cuidando do bêbado abusado.

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– Posso tocar?

Jeonghan ignorou, apenas o ajudou a ficar de pé e deixou que o mesmo se apoiasse em seus ombros.

– Eu poderia estar dormindo. Mas não, 'tô aqui, cuidando de um bêbado safado. Aliás, lembra onde é seu quarto?

– Naquela porta alí, oh. – falou bem grogue e apontou para uma das portas com o adesivo "não entre".

– Okay, acho que esse é um bom motivo para entrar, certo?

Girou a maçaneta e abriu a porta, não era tão assustador quando imaginava. Nada de facas, cadáveres, metralhadoras ou fuzis. Era arrumadinho até.

Colocou Seungcheol na cama e tentou desabotoar a blusa do mesmo.

– Não tire minhas roupas, seu pervertido!

– O que? Mas eu 'tô tentando te ajudar.

– Eu sei tirar minha blusa sozinho! – afastou as mãos de Jeonghan.

– Certo, então se vire sozinho. Eu vou dormir.

Saiu do quarto e começou a caminhar.

– Jeonghan.... – Seungcheol chamou e Jeonghan pôs a cabeça para dentro do quarto.

– Sim?

– Eu não consigo tirar minha blusa sozinho. – falou com um biquinho. Parecia uma criança.

Jeonghan riu negando com a cabeça. Então foi o ajudar.

Tirou sua blusa, e em seguida, sua calça. Rapidamente virou de costas.

– Okay, meu trabalho aqui terminou, tome um banho e vá dormir.

Correu até seu quarto e fez a melhor coisa a se fazer, dormiu.

Mas, novamente, foi acordado por um estrondo. Vinha do quarto do bêbado. Correu até lá e viu Seungcheol, estatelado no chão. Ao menos tinha vestido um pijama.

Jeonghan bufou e o colocou de volta na cama. Deu um jeito com alguns travesseiros para que ele não voltasse a cair. Cobriu Seungcheol e pode, finalmente, voltar ao seu tão desejado sono.

☀️☀️☀️

Seungcheol acordou meio desnorteado. Não sabia como havia como havia ido parar em seu quarto, apenas que estava com uma tremenda dor de cabeça. Olhou para o lado e viu uma protuberância em seu cobertor.

– Que não tenha ninguém dormindo aqui. Que não tenha ninguém dormindo aqui.... – puxou o cobertor. – Ufa. Menos mal. – falou ao ver que se tratava de alguns travesseiros.

Fez sua higiene matinal e foi tomar café. Não iria de novo hoje. Não que ele tivesse preguiça de ir, longe disso. Mas ele também merece umas férias não é? Havia dito para Woozi que ficaria um tempo sem frequentar o local.

Sentou-se e colocou seu café. Enquanto estava colocando, Jeonghan apareceu, mas tentou dar meia volta.

– Onde vai?

– Meu quarto.

– Eu não mordo, sabia?

Jeonghan o olhou meio desconfiado, mas cedeu e se sentou, estava com fome.

O celular de Seungcheol começou a tocar.

– Alô?

– Seungcheol? Está melhor?

– Ainda estou com um pouco de dor de cabeça e acordei com algumas costelas doendo. Eu dei muito trabalho ontem?

– Eu não sei.

– Não sabe? Como assim não sabe, Lee Jihoon?

– Como eu iria saber? Não fui eu quem cuidou de você.

– Não? Então quem foi?

– Jeonghan. Fiquei com pena de deixá-lo cuidando de um Seungcheol bêbado, mas já estava muito tarde 'pra mim...

Nesse instante, Seungcheol arregalou os olhos e quase engasgou com o café forte que tomava. Estava com um certo receio de ter aprontado algo enquanto estava bêbado.

– O que?! – gritou e Jeonghan se assustou.

– Foi isso mesmo que você ouviu. Se quer saber se fez algum showzinho, pergunte a ele.

– Eu ainda te quebro na porrada, Lee.

– Vamos, pergunte. Eu estou curioso.

– Pergunte você.

– Ele está por perto?

– Na minha frente.

– Ah, Seungcheol, se eu não resolver as coisas por você, você não resolve. Ponha no viva voz. – Seungcheol o fez e pôs o celular na mesa. – Oi, Jeonghan. Jihoon falando.

– Olá.

– Então, eu queria saber se esse bêbado deu muito trabalho. Ele tentou te assediar?

– Lee! – Seungcheol reclamou.

– Cala a boca, Seungcheol. Eu quero ouvir a resposta do Jeonghan.

– Não. Para as duas perguntas.

– Explique as minhas costelas doendo.

– Deve ter sido pela queda.

– Queda?

– Sim, queda. Ele caiu da cama enquanto dormia. Pelo estrondo, deve ter quebrado umas cinco costelas. – Jihoon começou a rir incessantemente.

– Me conte mais. – pediu após se recuperar.

– Chega, Jihoon. Tchau. – desligou. – Esse menino.... – murmurou. – Por algum acaso, eu dei um show de striptease para você? Assim, não que já tenha acontecido alguma vez ou coisa assim.....

– Não, você não fez isso, senhor.

Seungcheol suspirou e voltou a tomar seu café.

O gangster e seu anjoWhere stories live. Discover now