Capítulo 25

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Jasmine

Minha cabeça dói. Só de tentar abrir os meus olhos, sinto que minha cabeça vai explodir.

Que merda fiz ontem à noite?

Suponho que minha bebedeira com tequila, me fez esquecer de tudo que aconteceu. Me sento na cama, e isso faz com que todo o mundo, incluindo meu quarto girassem.

Uma vez eu disse que nunca mais iria me embebedar com tequila e mais uma vez não volta a cumprir minha promessa. Tenho vontade de chorar por isso, mas isso tudo é culpa minha. Eu não coloquei uma arma na cabeça de Anthony para que me acompanhasse nessa loucura. Eu apenas dei a ideia e então nós fomos.

Me levanto da cama e o vestido que encontrei ontem jogado no chão sem nenhum cuidado. Que droga aconteceu ontem? Me dói tudo, cada músculo do meu corpo está esgotado. O estranho é que sinto a briza que há no lugar, de uma maneira diferente do que normalmente há em minha barraca. É como...

- "Meu Deus!" - digo em voz alta.

Estou completamente nua e tenho uma ligeira mancha vermelha entre as pernas. Levanto uma sobrancelha. Minha menstruação desceu? Mas ainda falta para que isso aconteça, não posso ter menstruado com duas semanas de antecedência. Nego com a cabeça. Isso é estranho.

Vou na direção da cama para ver se acabei sujando algo e me detenho em seco com o que vejo.

Do outro lado da cama, um pé humano se sobressai por entre as cobertas e eu ofego horrorizada. Ok. Isso pode significar muitas coisas. Preciso averiguar as coisas.

Procuro em minha mala e encontro um conjunto de calcinha e sutiã branco de renda, pego uma blusa branca e um short preto. Me visto, depois amarro o meu cabelo em um coque bagunçado e agora já estou pronta para descobrir com quem eu passei a noite.

- "Vamos Jasmine, você nunca foi uma covarde e isso não vai de assustar. Você precisa saber com quem você passou a noite e assim sair dessa situação com dignidade." - digo pra mim mesma.

Fecho os olhos e conto até dez, seguro a coberta e a jogo no chão. Vejo um corpo músculos e nú deitado em minha cama. Ele tem as costas largas e coxas grossas. Pelo menos tive bom gosto mesmo estando bêbada.

Bato na parte de trás do seu pé e ele se queixa. Ele tem uma bunda bonita e redondinha. Ele se levanta se espreguiçando. Sorrio quando ele se queixa por causa da dor de cabeça e me detenho quando escuto a sua voz.

Oh. Meu. Deus!

- "Anthony?" - ele pula quando escuta a minha voz.

Alguém me diga que o que estou pensando está errado. Não pode ser verdade.

- "Fala baixo, minha cabeça está doendo. Você é uma péssima influência pra mim, nunca mais saio pra beber com você. d
Depois do quinto copo de whisky não consigo me lembrar nada, exceto alguns flashs isolados." - ele diz e se vira pra mim, e eu rapidamente viro de costas pra ele.

- "Você está pelado! Que merda nós fizemos ontem à noite?" - pergunto e logo escuto ele maldizer.

- "Não tenho nem ideia. Só me lembro de estar no carro bebendo enquanto conversávamos sobre o passado, e sobre nossas vidas fora daqui, nós rimos um pouco mas depois disso não tenho nem ideia do que aconteceu." - ele diz.

Me viro pra olhar pra ele e minhas bochechas ficam vermelhas quando vejo o seu pênis.

- "Por que você está sujo de sangue?" - pergunto.

Isso me chamou minha atenção.

- "Sangue? Onde?" - ele revisa o seu corpo até que ele se dá conta de que está completamente nú. - "Merda. Se vire por favor, você não precisa me vê dessa maneira." - ele disse.

Unidos pelo PassadoWhere stories live. Discover now