wrong - yuta nakamoto

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Meu coração acelerado e minha respiração descompassada denunciavam que eu e Yuta não estávamos assistindo o filme. Bom, ele até poderia estar, mas eu não conseguia me concentrar enquanto eu tinha seus dedos masturbando meu clitóris por cima do pano fino da minha calcinha.

Estávamos na sala, ou seja, se alguém passasse ali, não daria pra esconder tanto assim o que estava acontecendo.

- Para... - Sussurrei, apertando seu braço. Ele estava me provocando há um tempo, sentia que poderia gozar à qualquer momento.

Aparentemente, ele não me ouviu, já que continuou os movimentos lentos ali, me fazendo pressionar minhas coxas, querendo amenizar a excitação que eu sentia.

- Yuta, para, por favor. - Meu pedido saiu mais como um gemido e eu me praguejei internamente por isso.

- Por quê? - Perguntou de forma irônica. - Não tem ninguém vindo. - Ele se virou pra mim, me deixando ver o sorriso de lado em seu rosto.

- Mas se você não parar agora, eu vou gozar. - Reclamei, apertando seu braço novamente e arrancando um riso baixo de sua parte.

Ele se virou e com a mão direita pegou o celular e começou a mexer no aparelho de forma despreocupada. Me irritei e fiz menção de puxar sua mão que me tocava, mas ele rapidamente se virou com um olhar sério no rosto.

- Eu deixei você tirar minha mão daí? - Ele soltou seu braço de meu aperto de forma rápida, pousando sua mão agora em minha coxa.

- Continua mexendo no celular. E me deixa em paz de uma vez. - Resmunguei, irritada.

- É isso? Você quer minha atenção toda pra você? - Ele segurou meu rosto com força, me fazendo encará-lo. - Que putinha carente...

Yuta se aproximou e iniciou um beijo, soltando meu rosto, mas agora segurando meu pescoço, fazendo pressão com os dedos nas laterais. O beijo intenso, com os barulhos explícitos dos estalos entre nossas bocas me fazia suspirar, querendo mais.

Com esse pensamento, segurei em seus ombros e me sentei em seu colo, com uma perna de cada lado de seu corpo. Sorri entre o beijo, feliz por ter escolhido usar saia hoje. Desci minhas mãos até a barra da calça que ele usava e o que facilitou pra mim foi o fato de ser uma calça de moletom, me fazendo pensar que nós dois sabíamos que acabaríamos assim. Desci sua calça, o suficiente para que pudesse ter livre acesso ao seu pau que a essa altura já estava duro. Massageei a glande, sentindo o pré gozo escorrer em meus dedos e mordi seu lábio, me afastando lentamente, após finalizar o beijo.

Me apoiei em meus joelhos e ergui meu corpo, afastando minha calcinha pro lado com uma mão enquanto com a outra posicionei seu pau em minha entrada e desci meu corpo, tendo apenas sua glande dentro de mim.

- A gente não pode transar aqui na sala. - Yuta me parou, segurando minha cintura.

- Não foi você quem disse que não tinha ninguém vindo? - Arqueei minha sobrancelha direita, acompanhando meu tom irônico.

Soltei o peso do meu corpo devagar, aos poucos sentindo seu pau dentro de mim por completo. Não pude segurar o gemido baixo que escapou por meus lábios e não demorei em rebolar contra seu colo, gemendo mais uma vez pela sensibilidade de ter sido estimulada anteriormente.

Yuta me puxou pela nuca e deu início à outro beijo, abafando outros gemidos que escapavam à medida que eu continuava rebolando em seu colo, aumentando a velocidade gradativamente.

Depois de alguns minutos eu comecei a me cansar e ele percebeu isso, já que me pegou pela cintura e me deitou no sofá, ficando sobre mim. Mais uma vez ele investiu contra mim, segurando meus pulsos acima da minha cabeça com uma mão e a outra foi para meu pescoço, me enforcando mais uma vez. Dessa vez parecia mais intenso, provavelmente por eu estar sentindo a pressão em meu ventre, denunciando que eu não demoraria a gozar.

Meu lábio inferior estava preso em meus dentes, na tentativa de controlar qualquer gemido, deixando que minha respiração pesada se misturasse com a de Yuta, que também não parecia muito longe de gozar.

Meu sinal foi um espasmo forte na coxa, então apenas relaxei, deixando que a sensação do meu orgasmo tomasse conta do meu corpo, me fazendo morder meu lábio com mais força, chegando a sentir um leve gosto de sangue na boca.

Respirei fundo, tentando me acalmar e apertei a mão de Yuta que ainda apertava meus pulsos, chamando sua atenção.

- Senta, me deixa te chupar. - Meu pedido saiu mais como uma afirmação, que não foi negada.

Senti ele se retirar de dentro de mim e o vi se sentar no sofá. Me levantei e ajeitei minha roupa antes de me ajoelhar no tapete. Não enrolei pra por seu pau na boca, chupando primeiro a glande e logo descendo minha boca pelo comprimento até onde eu sabia que não engasgaria. Depois subi minha cabeça novamente, arrastando minha língua pelo comprimento e chupei a glande com certa pressão. Voltei a envolver a parte sensível com meus lábios e iniciei um quase beijo ali, sempre voltando a passar a língua na fenda que escorria pré gozo. Uma porção de meus cabelos foram presos por seus dedos e mais uma vez, desci minha boca por seu pau, quase fazendo com que eu quase engasgasse e então senti seu gozo encher minha boca.

Engoli todo o líquido viscoso e me levantei, sentando no sofá e prendi meus cabelos em um coque frouxo. Pelo canto do olho vi Yuta ajeitar sua roupa e se acomodar no sofá. Logo ele me puxou pra deitar em seu colo e me deu um beijo rápido.

- Agora a gente pode ver um filme? - Perguntei quando ele separou nossos lábios.

Oneshots (pwp)Where stories live. Discover now