LIII - Tentei, mas não consigo.

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Ela puxou o lençol para se cobrir melhor.

— O que está fazendo aqui?

— Vim te alimentar - apontei com a cabeça para a bandeja sobre o puff. Ela me olhou um pouco confusa - anda, já são nove da manhã. Quando foi sua última refeição?

— Ahnnn jantar?

— Que horas você jantou?

— Acho que oito da noite.

— Mais de doze horas sem comer, Jéssica? Vem, coma algo.

— Você fez isso? - ela perguntou apontando para a bandeja. Confirmei com a cabeça e ela rendeu-se. Ajeitou-se na cama e coloquei a bandeja em seu colo. Enquanto ela comia, eu fiquei sentado ao lado dela.

— Senti sua falta por esses dias - confessei.

— Hum - disse ela com a boca cheia - você quem fez a salada?

— Sim.

Assim que ela terminou, tirei a bandeja de seu colo e troquei sem prévio aviso, por minha cabeça e minha Afrodite não reclamou, ao contrário, começou a fazer cafuné em meus cabelos e eu não queria mais nada, só ficar assim, sem dizer nada, sem fazer nada só curtindo o cheiro dela, a pele dela, os carinhos dela.

Puxei um pouco o lençol só para deixar um de seus seios disponível pra mim, o que estava mais próximo de minha boca. E assim, com ela me acarinhando, com seus dedos em meus cabelos, e de olhos fechados sentindo a temperatura de minha boca, comecei a chupar com gosto seu seio. Não satisfeito, levantei um pouco minha cabeça de seu colo e puxei o restante do lençol. Assim, continuei chupando seu seio, mas pude também fazer carinhos mais íntimos nela, até que quando dei por mim, estava enterrado nela, com ela gemendo gostoso como eu me recordava

É Peter, agora não tem mais pra onde correr, seu coração tem dona

Voltei pra casa feliz da vida. Mas nada aconteceu novamente por mais um mês. E eu ansioso para tê-la novamente em meus braços e para me jogar nos seus. Mas isso não ocorreu foram os trinta dias mais demorados que já vi.

E estava marcando de vê-la, o que não aconteceu, pois o Bulldog apareceu e ela me deixou só na vontade. O filho da mãe passou quinze dias com ela.

E aquilo me deixou muito nervoso, puto e estressado. Nessa brincadeira, os dias foram passando e desde o aniversário dela, só a tive novamente duas únicas vezes, em quatro meses.

Era mês de julho, estávamos fazendo uma comemoração pelo aniversário da Mel. Eu fui para a festa como convidado de honra da aniversariante. Mas desde que percebi minha paixão pela Afrodite, não consigo me concentrar verdadeiramente em nada.

— Ei Peter, o que tá acontecendo que você tá estranho nos últimos dias?

— É não tô estranho. Impressão sua - peguei um salgado e enfiei na boca - isso aqui tá gostoso.

— Não muda de assunto, você tá estranho sim, e eu não fui o único que percebi, tem algo para me falar? Sabe que pode contar comigo.

— Sei que é festa de criança, mas aqui poderia ter uma bebida alcoólica - saí de perto do Raffa e fui procurar algo para beber que fizesse eu não ter aquela conversa com ele.

Subornei um dos garçons da festa e ele me trouxe uma garrafa de gim, não tinha outra coisa, então serviu. Sentei num local bem escondido na festa e comecei a entornar a garrafa. Até que percebi que tava tudo ficando alegre demais.

Chamei a Tinkerbell e fui, junto com as amiguinhas dela, brincar de roda no meio do salão de festas. Eu era o único adulto ali, e as mães das crianças me olhavam umas me

Trilogia: POR QUE NÃO? A Verdadeira Jéssica - Livro 3Where stories live. Discover now