XIX- Despedida

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 JÉSSICA

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 JÉSSICA

CHOREI BASTANTE aquele resto de noite, xingava e desejava que o Peter sumisse da face da terra, o que sei que é algo impossível. Quando finalmente acordei, eram 10:00 da manhã. Sorte minha que de um sábado, mas para meu azar, a luz de notificação piscava na tela do celular. Destravei a tela para ver o que era. Mensagem do Peter.

— Já vi que meu dia já começou errado!

"Bom dia, Afrodite! Segue meu endereço..."

Olhei o mesmo e era o endereço de um hotel de luxo na cidade.

— Se ele pensa que vou atrás dele, tá bem enganado!

Desliguei o celular e joguei o mesmo do outro lado da cama. Levantei da mesma indo até o banheiro, escovei os dentes e coloquei a banheira para encher. Desci até a cozinha e liguei a cafeteira, colocando uma cápsula para o meu café. Fui até o armário e peguei alguns biscoitos salgados tipo cracker, geleia, queijo e presunto e deixei tudo na bancada. Tomei o café e decidi subir e ver como andava o enchimento da banheira.

Vi que estava quase lá. Coloquei os sais de banho, peguei minha caixinha de som e liguei minha playlist nela, entrei na banheira e desliguei a torneira. Fiquei ali, escutando música, relaxando e deixando todo pensamento ruim sair de minha mente. Quase cochilei dentro daquele banho de espuma. Levantei, vesti meu roupão felpudo e desci pra terminar o meu café.

Me joguei no sofá e passei o restante do dia, assim, sem fazer absolutamente nada. Passei o restante da semana da mesma forma. No sábado seguinte, fiz o mesmo ritual do outro, com a diferença que no fim da tarde, coloquei meu celular, preso ao braço, fones, calcei meus tênis e resolvi dar uma corridinha. Corri por meia hora, algo bem leve e quando parei pra comprar uma água, dei a sorte de dar de cara com o Pedro. Achei que ele fosse me ignorar, mas não. Ele veio até mim sorrindo e me cumprimentou com um beijinho.

— Oi!

— Oi.

— Resolvi correr um pouco distante de casa. Mas acabei dando muita sorte de te encontrar aqui. Senão eu teria que ir na sua casa.

— Eu já estava indo pra casa.

— Posso te acompanhar? Eu esqueci uma coisa importantíssima, e preciso pegar.

— Claro! Inclusive eu já estava indo de volta.

— Que bom. Vamos?

Ele veio caminhando comigo até em casa. E parecia que nada havia mudado. Tirei a chave do meu bolso interno do shortinho que usava para correr e abri a porta.

— Seria pedir demais se eu quisesse usar o seu banheiro?

— Claro que não. Você sabe onde ficam.

Indiquei o caminho para ele e ele subiu as escadas. Fui até a geladeira e coloquei a garrafinha com o restinho da água que eu havia comprado e subi as escadas.

Trilogia: POR QUE NÃO? A Verdadeira Jéssica - Livro 3Where stories live. Discover now