XXXII- Dexter

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PETER

NÃO HOUVE conversa e nenhum tipo de carinho. Assim que terminei de deixar rastros de meu líquido branco sobre os seios dela, deitei ao seu lado e fechei meus olhos pra que minha euforia passasse e o sangue voltasse circular devidamente em meu cérebro, já que o objetivo era o prazer dela.

Ela levantou-se da cama, apanhou sua blusa e sutiã, indo em direção ao banheiro. Entrou e fechou a porta atrás de si. Não demorou muito e saiu de lá recomposta e apanhou o vibrador sobre a cama, limpando com papel higiênico, colocou o mesmo no saco plástico no qual veio envolto e jogou dentro da bolsa. Ajeitou a mesma em seu ombro, eu me sentei na cama e cobri meu amigo com um dos travesseiros que havia sobre ela e a olhei.

— Te vejo amanhã na empresa, senhor Peter Johnson e isso nunca, jamais aconteceu.

Abri um sorriso e só confirmei com a cabeça. Ela caminhou até a porta, colocou sua mão na maçaneta e sem me olhar completou...

— Obrigada pelo que fez. Mas isso não vai se repetir...

— Até a próxima, Afrodite!

Ela foi embora e mesmo eu tendo gozado, não era igual estar dentro de uma mulher, e gozar me tocando. Mas como eu disse... o plano era dar prazer a ela. Claro que o plano inicial era eu sentir prazer junto, fodendo ela, mas nem sempre as coisas com a Jéssica funcionam como planejo.

Tomei novo banho, me arrumei, peguei umas coisas e voltei pra minha casa. Chegando em casa a Donna estava se ajeitando pra sair.

— Oi gostosa, ainda aqui?

— Ahhh seu Peter... - ela disse sorrindo e me dando um tapinha no braço - decidi fazer um docinho que sua mãe me disse que você gosta muito. Está na compota esfriando em cima do seu balcão.

— Eu acho que vou me casar é com você! - dei um abraço apertado nela e um beijo estalado em sua bochecha.

— Sempre tão cheiroso...

— Tinha muita bagunça pra você arrumar?

— Você é muito organizado. Quase não tenho trabalho aqui...

— Vou precisar que você venha mais uma vez essa semana, pode ser? - soltei ela e fui andando em direção à cozinha - eu vou viajar na semana que vem para Paris e vou precisar de umas camisas bem passadinhas, como só você, meu anjo, sabe fazer.

— Venho na sexta-feira, ok?

— Perfeito! Te amo lindona!

— Tchau, Peter!

— Precisa de carona?

— Não. O Javier veio me buscar.

— Diz a ele que você demorou hoje, porque estava me dando um trato! - comecei a rir.

— Toma juízo, garoto!

A Donna era uma senhora de seus cinquenta e poucos anos... pra ser honesto, meus pais não confiam muito em mim depois das poucas e boas que aprontei na adolescência, então todas funcionárias que trabalhavam diretamente comigo, eram todas já de idade, e quando decidi ir morar só, já estava habituado com a Donna que trabalha com minha mãe há anos e perguntei se ela não teria mais um dia na semana dela pra dar uma ajeitada na minha casa, ela aceitou e aqui estamos nós. Minha secretária por exemplo... quando eu estava me preparando para assumir a presidência, meu pai deixou a secretária dele com o Raffa. Mas quando eu assumi, ele mandou o RH contratar nova secretária para o Raffa e pediu pra antiga secretária dele ser minha secretária e disse que se eu não aceitasse, pediria um secretário. Como se a senhora Margareth não se jogasse pra cima de mim. Porém eu não ficaria com ela, não por conta da idade, mas por não me dar tesão. Se o pau subisse... com certeza já teria transado com ela. Sorrio com esse pensamento...

Trilogia: POR QUE NÃO? A Verdadeira Jéssica - Livro 3Where stories live. Discover now