O gangster e seu anjo

o início de tudo.

Eram 7:30 da manhã, e Seungcheol estava no seu "local de trabalho", conversando com seus subordinados de confiança.

– Chefe, o senhor sabe que está virando motivo de piada para as outras gangues, não sabe?

– Eu sei, Jihoon. Eu apenas não entendo o porquê disso. – bufou frustrado.

– Bom, todos os líderes tem uma mulher, ou até mesmo um homem, ao lado. Você não tem. – Minghao explicou.

– Mas como eu vou arranjar alguém da noite 'pro dia?

– Compre. – Hansol falou simplista. – Algumas famílias não gostam das filhas, poderiam facilmente vender para você.

– Vamos procurar então. – se pôs de pé. – Hansol, Donghwa, venham comigo.

Os chamados se levantaram e seguiram o chefe até seu carro. Seungcheol passou um tempo olhando algumas garotas que estavam a passar, nenhuma delas era interessante.

– Mas será possível que não tenha ninguém interessante nessa cidade?!

– Olhe, até tem, mas o senhor provavelmente não vai querer também. – Park Donghwa cometou.

– Por quê?

– São homens. – Hansol completou.

– Contanto que faça inveja nos outros, eu não tenho problemas com isso. Tem muitos gangster's que namoram homens. – deu de ombros.

– O senhor lembra da família Yoon? A família que deve o senhor há mais de dois anos.

– Claro que lembro.

– Eles tem um filho. Não cheguei a ver pessoalmente, mas soube que ele tem uma beleza extraordinária. Ele chega a ser comparado com um anjo de tão bonito! Também soube que os pais dele não o tratam bem. – fez uma pausa. – Por algum motivo, eles não gostam do menino. Me disseram que batem nele todos os dias. – concluiu.

Na verdade, isso era muito comum.

– Como sabe de tudo isso? – perguntou curioso.

– Eu tenho minhas fonte, senhor.

– Interessante.... Continue.

– O senhor poderia comprar o filho deles, quitando a dívida. O filho deles, com toda certeza, vale mais que a dívida que eles tem com o senhor. Eles não iriam terminar de pagar nunca, de qualquer forma. – Park falou e Hansol assentiu em concordância.

Então eles foram até a casa dos Yoon.

– Sr. S.Coups? O que faz aqui? – a mulher perguntou nervosa.

– Onde está seu filho? – perguntou com sua postura seria e voz firme.

– O que aquele imprestável fez dessa vez? Ele o causou problemas, Sr. S.Coups?

– Apenas me mostre.

– Tudo bem..... – a mulher entrou em um quarto e logo arrastou um garoto pelo braço. – Aqui está.

O garoto estava de cabeça baixa. Usava uma camisa de manga longa branca e uma calça moletom bem surrada. Seus cabelos eram um pouco longos, estavam partidos ao meio e tingidos de branco.

– Levante a cabeça. – ordenou e o garoto obedeceu.

Seu olhar era de pânico.

O garoto realmente era bonito, seu rosto delicado, seus lábios rosados, pele branquinha...

– O que acha, chefe? – Hansol questionou, visto que Seungcheol já havia terminado de analizar o menino.

– Esse serve. – desviou o olhar para a senhora Yoon. – Vamos fazer uma troca. Me vende o seu filho e, em troca, sua dívida será considerada quitada.