Clɑry leclerc umɑ ɑgente que entrou no cɑso que estɑvɑ ocorrendo nɑ cidɑde ɑ ɑlgumɑs semɑnɑs, junto com corbyn besson, que erɑ quem elɑ menos queriɑ estɑr, pensɑndo que tudo seriɑ rάpido e logo iriɑ se livrɑr de corbyn, tudo mudɑ quɑndo ɑlgo ɑconte...
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Passar uns minutos com ele enfiada em um carro me incomodava, não nos falamos o caminho inteiro, mas tenho certeza que se ele abrisse a boca eu bateria nele, ainda estava com raiva pelo café com terra. Eu ia revidar de alguma forma.
Chegamos na cena do crime, corbyn saiu do carro também olhando para o corpo de John no chão, o sangue estava em volta de sua cabeça, vejo corbyn fazer uma pequena careta, a perícia tiravam fotos e pegavam DNA do sujeito, uma das perícias era um homem baixinho e oriental da NBL.
-- ai estão vocês -- o homem diz tirando outra foto perto da cabeça de John.
-- Carter essa é clary leclerc, mas não é importante -- revirei os olhos.
-- enfim, o que temos ai?
-- bom, John foi atacado na madrugada, seu pescoço ta rasgado e na hora que caiu bateu a cabeça a abrindo, mas na hora que caiu ele já estava morto, ele perdeu 90% do sangue -- franzi a testa, não havia 90% de sangue no chão, Carter parece ter lido meus pensamentos e disse -- exatamente.
Corbyn fez outra careta se afastando um pouco.
-- tem repulsa disso? Você ta trabalhando na área errada então -- disse e ele continuava olhando fixamente pro corbyn.
-- já volto -- ele simplesmente sai.
Qual é o problema desse garoto?
-- ele ta assim desde o ano passado -- Carter falou -- só ignora.
-- difícil mas enfim, por volta de que horas ele foi morto?
-- não sabemos ainda, nosso assassino gosta de lugares sem cameras -- Carter diz frustrado -- mas a dona da loja o encontrou as 7 da manhã.
-- quem abre uma loja de roupas 7 da manhã?
-- ela disse que gosta de se preparar, alias ela tem peças lindas e com ótimas promoções -- franzo a testa olhando pra ele -- eu sou drag nas horas vagas.
-- ah. Entendi, conheço uma ótima loja, depois te passo -- quando ele ia responder corbyn finalmente reaparece.
-- sério que os dois estão falando sobre isso?
--sim? -- Carter diz.
-- enfim, falei com uma mulher que mora aqui perto -- corbyn me olha -- ela disse que ouviu gritos de um cara as 4 da madrugada.
-- certeza que ela ouviu? Pode ter sido outra pessoa.
-- não, ela falo que os gritos eram desesperados, mas ficou com medo de ir ver o que acontecia.
-- o que uma pessoa faz as 4 da madrugada andando por essas ruas? -- perguntei.
-- voltando do emprego?
-- corbyn quase ninguém mais sai de casa ate o sol nascer de novo, por medo desde que começou os assassinatos.
