Rᴇᴅ Nɪɢᴛʜ · by corbyn besson

capítulo 17

Zach estava comigo no hospital desde cedo, e não tínhamos nenhuma notícia de nada, nem das investigações, Brooke tinha simplesmente sumido e meu ódio só aumentava por isso, liguei mais de uma vez mandei zach e Melanie ligarem já que os dois estavam aqui também, mas nenhum sinal.

Eu já estava completamente aflita e preocupada, vendo os médicos correrem de um lado para o outro atendendo tais pacientes me lembrava da última vez que estive aqui, ela já estava sem e eu não podia fazer nada.

Me encontrava na mesma situação agora, Christian em uma situação delicada e eu só podia esperar... E lembrar a mim mesma para pensar em coisas boas, como as lembranças que tinha de nós dois na infância, a gente brigando por algum brinquedo, rindo igual idiotas, falando mal da vizinhança inteira e se apoiando no meio das merdas que passamos. De repente isso ficou triste...

— clary tá ouvindo? — volto a realidade com a voz de zach.

— não, eu não tava prestando atenção desculpa, o que foi?

— vou comprar algo pra comermos, vai querer também?

— vou, obrigada — zach assentiu e logo saiu dali.

Melanie tinha ido pegar um copo de água, ela agora estava parada conversando com o enfermeiro, eu a observava atentamente, como se eu pudesse escutar algo, ela sorriu pra ele e logo veio até mim.

— ele disse que parece que foi o mesmo ataque que está ocorrendo nas últimas semanas, normalmente os corpos chegam mortos, Chris teve "sorte" de ainda estar vivo, mas a situação continua grave.

— que merda, alguém entrou na minha casa e simplesmente atacou ele, e se tem algo aí?

— o que teria? Chris nunca mexeu com ninguém, tirando as pessoas que ele arruma barraco do nada mas nunca foi nada sério, ninguém seria louco a esse ponto de fazer isso com ele. 

— talvez — Melanie ainda falava mas deixei de ouvir quando lembrei do papel que guardei hoje, enfiei a mão no bolso rapidamente, Adam ajudou muito e consegui descobrir o lugar que ele falou, era uma casa bem antiga da cidade, sua logo era uma flor com uma cobra em volta.

— e então talvez ele melhore... Você não tá ouvindo né.

— eu tô, claro — guardo o papel no bolso, ela me olha com tédio.

— enfim — Melanie pega enviando alguma mensagem.

Zach vinha em nossa direção e ao seu lado, Brooke, fechei a cara me levantando da cadeira.

— clary, como tá o Chris? — ela pergunta com preocupação, apenas cruzo os braços — ok... Você tá dando aquele olhar, desculpa não ter atendido as ligações eu juro que vou explicar o que estou fazendo ultimamente mas é complicado.

— complicado — rio sem humor — não importa mais — olho pra zach e Melanie que sorriam de alguma coisa que estavam falando — eu preciso dar uma volta. 

Mel assente e pego o lanche que zach trouxe e saio sem olhar pra Brooke, saio do hospital e lembro que infelizmente tô sem carro, maldito corbyn.

— precisa de carona — a voz de Brooke soa de novo, revirei os olhos me virando pra ela.

— sua não.

— qual é, eu pedi desculpas clary.

— eu ouvi — pego meu celular discando um número de quem poderia me ajudar.

— a ouviu né.

— não tô brava com você só por causa disso, acho que tô mais brava comigo por não estar em casa mais cedo.

— aí seriam vocês dois nesse hospital, esses caras são fortes.

— como sabe?

— só dei um palpite por causa dos ataques.

— de qualquer forma, não preciso da sua carona — olhei o celular, a mensagem dizia que chegaria em 10 minutos já que estava perto daqui.

— e como vai pra casa?

— não vou pra casa — ela franze a testa — tô indo pra casa dos meninos, ver se corbyn já descobriu algo.

— você tá bem próxima deles né, tomava cuidado você nem conhece eles direito.

— começou — resmungo.

— só estou falando clary — para minha sorte o carro entra no estacionamento.

— tchau — digo seguindo até ele, abro a porta entrando em seguida.

— você não dormiu essa madrugada dormiu? — Daniel perguntou.

— nenhum pouco — encosto a cabeça no banco respirando fundo. 

— quero que descanse hoje, eu posso ficar no seu lugar no hospital.

— Daniel não precisa.

— precisa, não seja teimosa — Daniel vira o carro saindo do estacionamento.

— obrigada — olho pra ele, que sorriu um pouco.

Fiquei em silêncio até chegarmos a cobertura, não achei que corbyn estaria investigando algo sobre Chris mas ele estava, sentado na frente de jonah e Jack eles olhavam alguns papéis. A atenção deles foram direcionadas a mim e Daniel quando entramos.

— e aí? — olhei pra corbyn.

— nada, não tem nada de novo — suspirei frustada.

— como sempre.

— sinto muito — jonah sorri fraco.

Se não vou descobrir dessa maneira, vai ser da outra.

— corbyn empresta seu carro.

— não? Para que você quer?

— nada de importante, só me empresta.

— nem ferrando — o olho irritada, viro minha cara pro Daniel, corbyn olha para nós dois — não empresta Daniel.

Daniel enfia a mão no bolso jogando as chaves pra mim, sorrio vitoriosa pegando.

— já volto com respostas — sorrio pro corbyn saindo de lá.

— clarissa volta aqui — ouço corbyn vindo atrás de mim e começo a andar mais rápido ainda, por sorte o carro de Daniel já estava lá na frente apenas entrei colocando a chave e dando um tchauzinho com a mão para o corbyn antes de dar a partida.

Essa mansão ficava no final da cidade iria saber quando estivesse chegando quando casas seriam raras de se ver, mas valia a pena, sentia que estava mais perto ainda. 

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Pulando da pedra
Um eco na água
Eu estou deixando ir
Renda-se ao fundo
Outra onda crescente
Outra tempestade pra lutar
Venha e me leve
Eu sou apenas uma pedra pulando.
– skipping Stones | pll