𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎┊𝟎𝟏𝟐

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Quando o dia amanheceu, uma chuva impiedosa castigava Birmingham. Amara espiou da janela, tentando reunir coragem para pôr os pés para fora de casa. Voltou atenção para o Watson em suas pernas, fazendo anotações no caderno sobre a família Shelby e o esquema que provavelmente havia dado todo o poder para Thomas. As armas roubadas da Líbia com toda certeza teriam trazido ainda mais ambição para o líder da gangue Peaky Blinders, e colocado o inspetor Campbell em seu pé como um cão de caça. Ela se recordou das próprias pesquisas, ainda que poucas, sabia que mais ou cedo mais tarde, Thomas alcançaria o glorioso sucesso se tornando assim, um homem quase invencível, ficando mais aliviada em saber que o inspetor não levaria a melhor nessa briga.

Seu interior aqueceu ao lembrar-se do beijo da noite passada. Thomas realmente estava mexendo com sua cabeça, tirando todo o foco que ela deveria manter enquanto estivesse presa aquele tempo. Gritou internamente para manter o foco e venceu por algumas horas. Quando o tempo ruim pareceu dar uma trégua, Amara fez o caminho para a casa dos Shelby, a fim de saber o estado de Ada e do bebê que havia ganhado. Ainda se lembrava bem do percurso que havia feito até lá, antes de ser deixada em casa. Antes que pudesse bater na porta, ela foi aberta por Polly. Amara ergueu o queixo e exibiu o melhor dos sorrisos para a mais velha, mesmo que não recebesse o mesmo.

— O que quer? — Polly perguntou, não se preocupando em disfarçar o semblante de desgosto do rosto.

— Vim saber como Ada e o bebê estão. — Disse. Tentou espiar por cima do ombro da mulher, mas foi inútil. Polly fechou a porta atrás de si, colocando todo o corpo para fora de casa.

— Ela foi embora com o bebê. — Respondeu a mais velha.

— Aconteceu algo? — Perguntou ela, preocupada.

— Não é da sua conta, garota. — Disse lentamente. Amara soltou um suspiro nasal. Polly era tão arisca e fechada quanto Thomas, talvez ele tivesse herdado isso dela.

— Eu só quero saber como ela está.

— E eu quero que minha família volte a ser como antes, mas não podemos ter tudo que queremos. — A mulher disse, ameaçadora.

— Você tem razão. — Amara deu um meio sorriso. Desviou o olhar para baixo, percebendo que Polly carregava uma cesta com frutas, legumes e pães, praticamente uma cesta básica para prover boa saúde a alguém. — Acho que você estava de saída, eu também preciso ir.

Amara abriu caminho para Polly, recebendo um olhar julgador que a intimidou. A mulher conseguia causar um efeito amedrontador com poucos movimentos. Amara deixou que a Shelby mais velha fosse à frente, algo dizia que ela a levaria até Ada. E de fato, o caminho feito por Polly levava ao lugar onde provavelmente a Thorne se escondia com o filho. Amara aguardou alguns minutos próximo a uma floricultura. Polly não demorou tanto quanto a Flynn esperava. Minutos depois a mulher saiu carrancuda, com passos firmes e rígida, enquanto segurava a mesma cesta de mantimentos. Algo desagradável havia acontecido naquele curto período.

𝐃𝐎𝐁𝐑𝐀 𝐍𝐎 𝐓𝐄𝐌𝐏𝐎 ━━ Thomas Shelby [Concluído]Onde histórias criam vida. Descubra agora