indiferenças.

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Oi! Como vocês estão? Cliquem na estrelinha, por favor.

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Jungkook.

Podia escutar o som do meu nariz quebrando, Jeongguk tinha realmente a mão pesada. Sentia o líquido quente sair devagar e ir de encontro aos meus lábios, rosnei agarrando-o pelo colarinho, devolvendo o soco. Tudo isso porque eu iria me casar com o nosso vizinho, eu não sei o que está acontecendo de fato com Jeongguk mas cabe a nós decidir o melhor para Taehyung, e eu sou o melhor.  O fato do pai dele ter falado apenas com Jeongguk, não quer dizer que ele seja o escolhido.

Eu já estava de saco cheio dele agindo como um adolescente, inferno, nós somos adultos, temos que resolver civilizadamente. O empurrei até que ele ficasse sentado sobre o sofá de couro, ofegante.

– Jeongguk, você sabe bem como a mamãe ficaria se visse isso acontecendo de novo...

– cala a merda a boca para falar da nossa mãe, Jungkook! Eu não vou cair na sua chantagem de novo, nunca mais. - ele esbravejou, totalmente fora de si. – eu vou casar com o ômega. - disse pausadamente, com um olhar firme e impassível.

– é assim que você quer? Ok, vamos ver quem ele escolhe. Agora. - saímos da sala em passos pesados, a tensão aflorava por toda a empresa algumas ômegas até suspeitavam enlouquecidas pelos nossos feromônios. Quando chegamos no carro, só faltou quebrarmos as portas pela força que puxamos, logo pedindo para o motorista andar o mais rápido que podia até a nossa casa.

Estava com raiva, queria agarrar o cabelo do meu irmão e bater a cabeça dele na janela. Sempre tão teimoso, papai tentou me avisar e o que eu fiz? Mandei o meu velhote para um asilo. Me sinto pessimo por não ter acreditado cegamente nele como sempre, mas era o meu caçula... Meu adorável irmão.

Não sei quando a nossa relação ficou tão rasa, mas do nada ele começou a fazer coisas escondidas. Eu entendia até ver ele fumando, se chapando como se fosse maravilhoso. Com apenas dezessete anos, porra, a merda de um adolescente. Ele quase virou um viciado em maconha e cocaína, isso ferrou com todos na casa mas eu sabia porque ele estava fazendo aquilo.

Eu também não aceitei tão bem a morte da mamãe, até hoje sinto falta dela... O Taehyung ele me lembra ela, o jeito gentil e ao mesmo tempo acanhado. A senhora Jeon teria se dado tão bem com o meu precioso ômega.

Sem perceber acabei sorrindo, ele era tão delicado, feito sob medida. Uma pitada de insegurança crescia no meu coração, uma queimação no estômago, ciúmes. Imaginar que ele pode escolher o meu irmão, faz o meu corpo travar. Ele não podia, podia?

O carro parou, e eu sai sem esperar o acastanhado, caminhei meio aflito até a casa do meu vizinho. Toquei na campainha sentindo Jeongguk nas minhas costas, a porta se abriu e eu me senti maravilhado com a imagem.

Taehyung.

Passei o dia limpando minha casa, aproveitando que não precisava fazer nada, deixei todas as partes e até os cantinhos brilhando. De certa forma, estou orgulhoso de mim mesmo. Aproveitei toda a calmaria e fui tomar banho.

Deixei as minhas mãos tocarem todo o meu corpo, suspirando quando elas pararam no meu membro mole, que despertou facilmente. Me senti febril pela excitação. Passou a ponta do dedo pela glande, gemendo manhoso e surpreso pela descarga elétrica que passou no seu corpo. A lubrificação natural escorrendo com abundância entre as nádegas gordinhas, chegando com facilidade até o meio das suas coxas.

Deixou os dedos se prenderem ao próprio pênis, masturbando ele com força enquanto gemia alto. Sentia como se todo o seu corpo estivesse em combustão e então a sua mente lhe pregou uma peça.

Dois homens musculosos lhe tocavam, um afundando os dedos na sua entradinha e o outro  chupando o meu caralho com vontade. Soltei um choramingo mexendo meu quadril, podia escutar a risada rouca deles. Tão próximos, meu corpo pedia me toquem mais, me beijem mais... Eu queria tanto, queria pertencer a eles. Sim, ser totalmente deles, com o significado mais possessivo da palavra.

E então, chorei. Chorei gozando enquanto pensava nos dois homens sugando cada partezinha do meu corpo, fiquei apoiado sobre a parede tentando conter o meu corpo trêmulo, foi falho. Assim que sai do chuveiro, escutei a campainha, corri me vestindo com apenas um roupão e uma cueca sem nem pentear os meus fios. Abri a porta, ofegando surpreso.

– o-o que vocês fazem aqui... Digo! Ao que devo a honra da visita de vocês? Q-querem entrar? - viu ambos alfas concordarem dando espaço para eles passarem, ainda atordoado. Quase foi pego no pulo, estava envergonhado. Poderia se abaixar nos pés deles agora e rezar, pedindo perdão.

– Tae, a gente precisa conversar. - disse Jungkook, tão sério que chegou a ser assustador.

– sobre? - se aproximou pedindo com as mãos para que eles se sentassem no sofá e então se sentou na poltrona de frente para ele.

– nosso casamento! - eles soltaram juntos, fazendo o ômega franzir o cenho e entre-abrir os lábios, assustado. Querer fazer sexo com eles era um bagulho, agora casar? Justo agora que finalmente havia se livrado do Bogum? Só podia ter jogado pedra na cruz, não pode ser possível. Seus pensamentos foram interrompidos por um rosnado de Jeongguk.

– ta vendo o que você fez? Assustou ele! - me levantei caminhando até a cozinha e pegando um copo de água, voltei a me sentar tentando manter a calma.

– casamento...? Vocês vão organizar o meu casamento? Com quem eu vou me casar? - eu pude ouvir a risada dos dois, tão familiar que até percorreu um arrepio na minha espinha.

– vai se casar com a gente. - Jungkook rosnou para o irmão que estava falando pelos cotovelos, chutando a canela dele em um aviso. – b-bem, você pode escolher...

Ele parecia envergonhado, era estranho pra mim ter que presenciar isso, eles já eram adultos, né? Então porque ficam se atazanando como duas crianças de cinco anos?

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Gostaram? Espero que sim, porque eu malhei meu cérebro escrevendo esse cap. Boa noite, docinhos, até logo!

cacau, mel e café. Where stories live. Discover now