– Eu vou fazer uma viajem meu filho. – meu pai disse e eu vi o olhar repreensivo da minha mãe quando meu pai disse aquilo, eu não entendi. – Estou querendo passar uma temporada lá no Colorado... Aspen, se lembra ?

– Tudo bem, a mamãe também vai? Meu irmão vai ficar com quem? – Perguntei olhando para ela.

– Não, só irei eu. – assenti e minha mãe me puxou carinhosamente pelo braço, saindo do quarto.

– Mãe, por que o pai tá assim estranho? Tem algo errado? – ela negou. – E por que essa viagem tão repentina ?

– Ele só quer tirar uns dias de férias, meu bem. – Jungkook não percebeu quando a face da sua mãe quase desabou por um segundo, voltou a sorrir engolindo seco. – Os meninos estavam com saudades de vocês, toda hora perguntava “ Cadê o papai? Cadê tio Ji? Cadê tio Kook?” falou com uma voz fina e riram no final.

Tadinho dos meus pequenos. – Suspirei. – Desculpa por ter que te ocupar assim de última hora, eu não imaginava que...

– Você não muda nunca, não é? – ela brincou. – Vive esquecendo seus cios e ter que correr de última hora até mim, não é? Você só fez crescer.

– Mãe, não é sempre.

– É sim. – ela soltou meu braço. – Então me diz, você já suspirou umas cinco vezes, o que aconteceu entre você e o baixinho?

– Eu estou namorando com ele, mamãe. – disparei e ela riu. – O que foi?

– Não é de menos, comparado com esse roxo enorme no seu pescoço. Meu filho, imagina se os meninos vissem isso. – ela riu e eu escondi meu pescoço com as mãos em seguida levantando abotoando o último bota da gola da minha camisa polo, não deixando quase nada a vista daquela pele. – Conte me tudo, meu bem.

– Ah, mãe, eu fiquei por quase duas semanas pedindo desculpas, aí naquele dia ele me ajudou com a senhora sabe o quê. – Falei tímido. – E o pedi em namoro, eu já não mais viver longe dele, mamãe.

– Meu deus, você já está assim? A última vez que eu vi você assim foi no ensino médio. Chegava em casa com o sorriso de orelha a orelha. – ela suspirou emocionada.

– Ah, mãe, de novo essa história. – Falei massageando as têmporas com uma mão, enquanto a outra pousava sobre minha cintura.

– Sim, meu filho. Era incrível do jeito que você chegava, parecia que estava nas nuvens. Você chamava ele como? Docinho... ? Biscoitinho...? – pensativa, tentava lembrar o nome que mais ouvia há muito tempo atrás.

– Bolinho, senhora Jeon. Ta ficando velha, já até esqueceu o nome dele. – ri da sua feição, quando citei velhice perto dela. É óbvio que ela é nova, mas parece que odeia quando à chamam de idosa ou semelhante.

– Sim, era bolinho. Ah, como será que deve estar esse menino? Eu jurava que você iria casar com aquele menino. Meu filho, você tem contato com ele?

Meu subestimado coração • jjk + pjm Dove le storie prendono vita. Scoprilo ora