Perder... Não aceito.

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Eu

[Áudio] 02:16

“ Jimin-ssi, meu amor. Me desculpa. Eu... (arrotou) Eu não queria te magoar.

[Áudio] 02:17

Onde você tá, Jimin? Por que não me quer mais? Mas eu te entendo. Não esquece que eu te amo. Jack, agora me desce mais uma doze de vodka com morangos.

Desligou o celular e passou a beber de novo enquanto conversava com o barman que descobriu que o mesmo se chamava Jack, era coreano mas tinha nascido em Los Angeles, tinha cinco anos morando na Coreia, e o filho, Nick, tinha oito anos. Uma bela história se ele se lembrasse no dia seguinte.  

Iria continuar a conversa com o Barman mas ele teve que atender outra pessoa, e foi aí que me ligaram, peguei o celular que estava dentro do bolso da minha calça, e entendi a chamada.

– Alô? – perguntei quando coloquei o celular no ouvido.

– Jungkook, onde você tá? – alguém que eu não pude identificar quem era, falou.

– Tô no bar. – tomei um gole de uma bebida até então desconhecida. – Quem é você?

– Me diz onde você tá, seu idiota. Amor, pega as chaves. – a pessoa falou com alguém. – Estamos indo, consegui te rastrear aqui.

– Jimin? É você Jimin? – perguntei levantando da cadeira rapidamente. – Que droga, pra que essa música alta desse jeito? – murmurei por conta da música que estava tocando no local. – Desligou.

– Quem era? – perguntou o barman que já tinha voltado e recolhia os copos que eu usei.

– Nem sei, cara. Não consegui reconhecer a v-voz. – suspirei voltando a me sentar, meio errante, na cadeira. – Me da mais essa bebida que você me deu aí, por favor.

– Ok. – ele falou e eu abaixei a cabeça o esperando. – Aqui. – me entregou a bebida e eu engoli contragosto.

– Isso aqui é água. – resmunguei. – Por que você me deu água ?

– Pra você não morrer. Bebe água, por conta da casa. – falou rindo e seguiu para atender outra pessoa.

– Droga. – Resmunguei baixo e senti minha cabeça dilatar.

Me levantei do cadeira e estava seguindo rumo ao banheiro já que estava bastante apertado, mas senti mãos apertarem meu punho, então meio atordoado virei para ver quem ou o que era. Era uma jovem de cabelos castanhos compridos e um vestido preto bastante colado.

– Oi.. – disse ela um pouco tímida, e se eu não estivesse tão bêbado, diria que era encenação. – Estou te observando desde o início da noite, e bom... me interessei. – mordeu os lábios observando o meu corpo. – Tem interesse do que vê?

Meu subestimado coração • jjk + pjm Where stories live. Discover now