“ Já que Kai achava que eu estava na faculdade, ele aproveitou que o apartamento que de inicio era dele, e ele passou a dividir comigo. Depois de muito ele insistir, eu decidi ir morar com ele. Eu senti que ele estava muito agitado quando conversamos rapidamente pelo celular. Naquele dia não teve aula, já que a faculdade tinha sido fechada para fazer uma pequena reforma na eletricidade do lugar. Sai da casa de Jin, indo para o nosso apartamento. Ao chegar no corredor faltando apenas uns passos, me bateu um desespero, e se ele tivesse realmente me traindo? Creio que ele não faria isso, não é? Ele me amava. Ele me prometeu que cuidaria de mim. Nas nossas noites que nos amamos, suas juras de amor, naquela hora percorreu por cada canto do meu pensamento. Juntei forças, e totalmente silencioso, coloquei a chave na fechadura abrindo lentamente para não fazer barulho. Foi aí que meu mundo caiu. Ouvi gemidos, provavelmente da pessoa que estava com ele.

Andei lentamente para o até então nosso quarto, lágrimas já não estavam mais sendo reprimidas. Aquela cena, foi a que me destruiu. Aquele ômega deitado em nossa cama enquanto ele estava em cima dele. Os dois estavam suados e provavelmente já estava a um bom tempo fazendo essa cena. O ômega tomou um susto quando me viu, empurrando Kai rapidamente que não tinha entendido nada até ver o amante dele apontar para a porta do quarto.

– Jimin, eu posso explicar. – Kai veio até mim ainda pelado e com o corpo todo sujo ainda com resquícios de sua noite de prazer.

– Não me toque, seu desgraçado. – olhei para ele já vermelho de raiva. – Na nossa casa, na nossa cama? Então é isso aqui que você chama de negócios do trabalho, não é, seu cafajeste?

– Jimin, não é nada do que você está pensando. – nessa altura ele e o ômega já tinham coberto suas genitálias.

– Kim Jong In, você estava em cima desse ômega, o fodendo, quase gritando pra todo mundo do prédio ouvir. E agora me diz que não é o que eu estou pensando? – ele se calou.

– Você não estava me dando devida atenção... Você.. – Se calou quando sentiu um tapa estalado em seu rosto.

– Devida atenção? Você por acaso é uma criança? Se ponha no seu lugar. – falei indo para o closet, pegando a mala que estava em uma prateleira alta e tirando todas as minhas roupas de lá de dentro e socando dentro da mala. Peguei minha outra mala para colocar as roupas do meu filho. Ambas eram grandes. Consegui pegar tudo que era meu, ou quase. Menos meu coração que ficou despedaçado no chão daquele quarto, que agora me dava repulsa e nojo.

– Jimin, não vá. Me perdoe. – suas lágrimas, semelhantes à de crocodilos escorriam sobre seu rosto.

– Vai se foder, Jong In. – gritei arrastando minha mala já feita para fora do apartamento. – Não me ligue, não me procure. Termine de foder seu ômega, e aproveite que ele está te dando atenção agora. – Sai do cômodo fechando a porta agressivamente.

– Depois daquele dia, o vi apenas duas vezes quando tinha ido no meu trabalho, onde inicialmente tínhamos nos conhecido. Aquele típico clichê de namoradinhos que se encontram na cafeteria e se apaixonam de cara. E na segunda vez quando apareceu na minha formatura da faculdade. Depois disso, nunca mais o vi. Até o jantar que você tinha marcado. – falei o vendo com uma cara triste. – Onde ele pediu mais uma vez pra voltar comigo. E no dia em que eu fui grosso contigo. – abaixei minha cabeça com vergonha.

Meu subestimado coração • jjk + pjm जहाँ कहानियाँ रहती हैं। अभी खोजें