❅ cαρiτυℓσ 43 ❅

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— UM, DOIS, TRÊS

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— UM, DOIS, TRÊS. — Começo a contar enquanto escuto a risada e os passos de Beatriz pela casa tentando se esconder.

Estávamos brincando de esconde-esconde, já era a quarta vez que repetimos a brincadeira, Bia já estava mestre em se esconder, diferente de mim que não sabia nem o que fazer na hora de se esconder.

Ao terminar a minha contagem até os cinquenta, começo a procurar a criança pela casa inteira, mas como eu havia dito, a garota estava se escondendo muito bem e era difícil encontrá-la em qualquer lugarzinho.

Me aproximei do banheiro e vi um fio de cabelo comprido atrás da cortina, vou me aproximando devagar, aos pouquinhos tentando não fazer nenhum barulho. Escuto uma respiração profunda atrás do tecido, com cautela começo a andar em direção.

— TE ACHEI. — Dou um grito ao abrir a cortina e assustar a garotinha que já começou a rir e tentar me ultrapassar na corrida.

Acredito que Michele não estava entendendo nada, sua casa nunca ficou tão barulhenta como estava. Mesmo que seja apenas nós duas, mas no meio daquela brincadeira, esquecia até a idade e voltava a minha infância.

— Um, dois, três Bia. — Dei um tapão na parede e logo escuto Beatriz resmungando atrás.

É de família

— Por mais um pouquinho eu batia. — A garota fala rindo e mostrando seus dentinhos com algumas janelinhas, já que a garota passava pela fase do dente cair.

— Agora é a sua vez de contar e me procurar. — Falei e logo saí correndo, aproveitar que ela não me achou ainda.

— Droga. — Escuto a voz da garota abafada. — Um, dois...

Começo a procurar qualquer lugar pra me esconder, dessa vez eu ia apelar, toda hora Bia me encontrava nos lugares mais inusitados, era minha obrigação da um trabalhinho pra menina.

Vou no quarto, cozinha, lavanderia, quintal, mas para mim todos os lugares era óbvio e fácil acesso, precisava encontrar um lugarzinho difícil. No meio da minha procura, acabo sentindo uma mão no meu braço e me puxa para dentro de um carro.

— O filha duma... — A mão do meu namorado tampa a minha boca.

Escuto a risada de Gabriel e logo ele fecha a porta e começa a rir mais.

— Olha essa boquinha, tá aprendendo a falar tanta besteira com essas lives. — Sinto sua boca perto do meu pescoço.

— Gabriel você está atrapalhando a minha procura do esconderijo. — Falei emburrada.

— Oxe e eu não te ajudei?. — Sua mão vai de encontro com a minha coxa e puxa para seu colo. — Se esconde aqui comigo que depois te libero.

Dou risada quando sinto sua boca descer pelo meu pescoço em direção ao meu decote.

𝐒𝐭𝐚𝐫𝐭 𝐎𝐯𝐞𝐫 | 𝐁𝐚𝐤Onde histórias criam vida. Descubra agora