Prólogo

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Mansão Fonseca, Corsário


Um táxi estava parado em frente à mansão.

O ex-lutador, Marcos Fonseca, estava na porta de casa conversando com os gêmeos Belikov. Ele vestia um blusão, bermuda e usava óculos escuro.

— É o seguinte, eu e a Elisa, a Vanessa e o Júnior vamos ficar uns tempos em viagem. Depois de tudo aquilo eu preciso de um tempo com eles, vocês entendem, certo? — O barbudo perguntou, usando sua única mão para coçar a barba, encarando os dois mais jovens.

Dimitri acenou com a cabeça. Não haviam se passado nem três dias do velório de Elisabete, jovem corrompida geneticamente que cresceu com ele e havia morrido para protegê-lo. Dominique vendo que o irmão não iria dar uma resposta decente, se prontificou.

— Claro, bicho... A gente vai ficar bem. Cuidamos de tudo e se precisar, te ligamos na hora. Palavra de escoteiro! — O loiro levou a mão direita à testa como numa continência, mas na esquerda que estava em suas costas ele cruzava os dedos.

Marcos sorriu fraco para ambos dando as costas para os gêmeos, indo em direção ao carro para aproveitar alguns dias de férias.


Algum lugar nas proximidades de Corsário


Após sua fuga, Anthony passava a maior parte do tempo em suas propriedades, nunca mais do que três dias seguidos na mesma. Suas dores de cabeça, provenientes de sua genética corrompida necessitavam cada vez de mais cuidado e doses de seu remédio.

O Opiol M-03 foi um dos maiores feitos da MutaGenic, controlava qualquer tipo de dor e era o único fármaco capaz de amenizar os efeitos de suas dores.

Olhando pela janela, o empresário fugitivo vislumbrava os enfermeiros de filial sergipana de sua empresa trocando as ataduras de seu companheiro. Jubileu ainda estava recuperando-se das queimaduras causadas quando perderam os gêmeos.

Generals gathered in their masses

Just like witches at black massesEvil minds that plot destructionSorcerers of death's constructionIn the fields the bodies burningAs the war machine keeps turningDeath and hatred to mankindPoisoning their brainwashed mindsOh, Lord, yeah!

O barulho de motores fora ouvido pelo corrompido, seus convidados deviam ter chegado. De uma caminhonete Range Rover vermelha, saiu Washington Luiz, empresário dono da Albuquerque e assassino profissional nas horas vagas. O homem possuía feições sérias estampadas em seu rosto anguloso, que era recoberto por uma barba rala e grisalha, seus cabelos cortados no padrão militar escondidos por um chapéu de caubói e um palito de dentes entre os lábios.

— Dia, Morte! — Cumprimentou o recém-chegado com um aceno de cabeça após retirar o palito e jogá-lo ao chão.

— Espero que tenha feito uma boa viagem, Guerra.

O portão eletrônico se abriu e mais dois carros adentraram na propriedade do ex-CEO da MutaGenic. Uma Lamborghini Gallardo preto e um Audi A4 prateado. Assim que as portas do carro prata se abriram, um homem mais velho que os demais, usando óculos de grau, vestido de terno e com o cabelo preso em rabo de cavalo desceu, ajeitando o paletó. Seu nome era Dalton Jacobo, CEO da Phoenix Lab.

Das portas da frente do carro prateado, desceu um jovem vestido de chofer que se apressou a abrir a porta para que um homem de cabelos loiros quase brancos e uma expressão de superioridade saísse do carro, com uma maleta em mãos.

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