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Nunca vou cansar de dizer pra vocês o quanto vocês são incríveis! Mais uma meta concluída.

MARATONA 1/4

PATRICK

Eu tava boladão, minha vontade era de cancelar a resenha e fodase, mas como era de lei ter todos os meses eu não fiz isso com o pessoal. Mas os problemas me assombravam, era meu mano indo pra outro país, meu pai infernizando minha vida...

Eu não tinha a mínima intenção de falar sobre os meus problemas pra Alicia, eu só queria ir pra um lugar mais reservado intimidar ela, ou melhor, perturbar ela.

Entramos no meu escritório e como a galera estava dançando e bebendo pra caralho nem perceberam nada e nem eu queria isso.

Eu encostei na mesa do escritório e ela entrou fechando a porta atrás dela. Fiquei a olhando, encarando, até que a mina era gata pra caralho e eu curtia ver ela sem graça.

— Desabafe. — ela sorriu encostando na porta.

— Quero não. — disse sem tirar os olhos dela.

— Tá de gracinha, Patrick? Eu vou sair! — ela ameaçou abrir a porta.

— Deixa de ser afobada, Alicia. — me ajeitei em frente a mesa. E ela virou de volta. — Não posso querer falar com você sem aquela barulheira?

— Mas você acabou de dizer que não quer desabafar. — disse confusa.

— E não mesmo, mas e daí? Nenhum dos dois tá no clima que a galera tá, melhor aqui.

— Cara, você é muito doido. — ela riu de nervoso. — Eu prefiro ficar rindo lá fora do que ficar aqui olhando pra sua cara.

— Deixa eu te perguntar uma coisa! — ignorei a fala dela e dei um passo à frente. — Não contou pro meu irmão do nosso beijo?

Ela mudou o semblante pra séria e parecia... nervosa. — Não e nem você vai.

— Por que não? — andei mais pra perto dela.

— Porque eu não quero que ele saiba, eu fico com ele e gosto de ficar com ele, não quero que nada estrague por causa de você. — ela falou.

Ás vezes eu achava que ela se fazia de santa e era sonsa e as vezes parecia ser totalmente involuntário.

O que eu sei é que se ela se faz ou não, dá certo, porque essa postura de bobinha que ela tem me deixa completamente intrigado, principalmente por sentir vontade de beijar ela.

Demorou um tempo pra eu perceber que essa era a vontade que eu tinha, as vezes eu pensava que era só implicância com o Daniel, mas quando eu peguei os dois transando no sofá eu percebi que o problema era comigo mesmo.

— Te beijei a força? — arqueei a sobrancelha sério. — Porque eu jamais faria isso, tenho quase certeza que você que me beijou.

— Eu não te beijei! — ela falou alto e eu arqueei mais ainda a sobrancelha. — Tá, eu beijei, mas eu não queria. Foi impulso.

— Ui, magoou! — brinquei colocando a mão no coração.

— Não é isso, é que... você sabe... a gente não pode, não podia. — ela gaguejou.

— E se eu te falar que eu tô morrendo de vontade de te dar um beijo agora? — falei me aproximando e colocando o cabelo dela pra trás.

Ela estava respirando forte, como se tivesse nervosa e eu tava calmo. Não tinha o que ficar nervoso, eu já tinha beijado aquela boca e meu irmão nem se passava na minha cabeça.

Era uma vez, AliOnde histórias criam vida. Descubra agora