Após a família de Vanessa ir embora, JP e ela voltaram para Brasília para se prepararem para a Lua de Mel. Ficaram no haras apenas Jhenny, Cristiano, Danielly e Rafael, que permaneceram por lá por mais uns dias.
- Acho que devemos voltar, amor, antes que essa menina resolva nascer aqui... – Cristiano dizia preocupado.
- Eu estou bem, e ela não vai nascer agora!
- A Dani também disse isso, em! – Rafael lembrou sorrindo.
- Pois é, não precisamos de mais partos caseiros! – Cristiano resmungou.
- Eu poderia parir a campo, como as éguas. – Ela brincou.
- Sua filha não é Jesus pra nascer em estábulo e ficar em manjedoura, meu amor!
Todos gargalharam.
- Ele tem razão gatinha, chega de emoções desse nível! – Rafael disse ainda rindo.
Jhenny acabou cedendo e eles voltaram para casa, tendo que parar diversas vezes pelo caminho devido às quedas de pressão e os enjoos repentinos.
- Aaah, eu quero sair dessa caminhonete! – Jhenny gemia.
- Se você vomitar na minha Dodge Ram eu te jogo pela janela!
Jhenny sorriu, mas seu rosto estava pálido.
- Eu não vou aguentar...
- O que você não vai aguentar? Jhen?!
Jhenny apagou no banco do passageiro, Cristiano parou no acostamento em desespero para socorrê-la e Rafael logo em seguida.
- O que foi? - Ele desceu do carro correndo, indo ao encontro dos dois.
- Ela desmaiou!
- Amiga? – Dani segurava o rosto de Jhenny. - Tira o cinto dela Cris, e deita esse banco!
Jhenny foi voltando aos poucos e Cristiano a abraçou absolutamente nervoso.
- Você está bem, amor? O que você está sentindo?
- Não sei, me senti fraca de repente... - Ela respondeu ainda com uma voz fraca.
- Ela não está bem, onde tem um hospital por aqui? Preciso achar um hospital!
- Cristiano, calma, na gravidez do Di foi igualzinho, a pressão dela cai, a glicemia, vai ficar tudo bem! – Dani tentava acalmá-lo.
- Por isso que Deus me deixou em coma então, eu não entendo esse normal, não tenho estrutura!
Jhenny riu.
- Bobo!
- Pra você ver o que eu passei com ela! – Rafael gargalhava.
Jhenny foi sentindo o sangue voltar a aquecer seu corpo novamente, o mal estar foi passando e eles puderam seguir viagem. Cristiano estava uma pilha de nervos e a olhava com frequência para se certificar de que estava tudo certo. Já chegando em casa, eles se despediram com buzinadas e cada um seguiu seu caminho.
- Chegamos, meu amor, toma um banho e deita um pouco!
- Já estou bem, não se preocupe!
- Você ainda vai me matar do coração!
- Se controla por que ainda temos um parto pela frente, falta pouco!
- Eu estava bem tranquilo, mas agora está batendo um desespero de leve. – Ele disse com um sorriso forçado.
Mas apesar das quedas de pressão frequentes, a gravidez de Jhenny seguia tranquila e tudo já estava pronto para a vinda de Heloá. Porém, conforme os dias iam passando e se aproximava da data do parto, Cristiano começava a ficar preocupado. Eles entraram no mês de abril, Jhenny completou nove meses e agora era só esperar o momento que a filha decidisse vir ao mundo. Ela se recusou a marcar o parto como Cristiano vinha sugerindo, Jhenny queria a surpresa, como foi com Diego.
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O destino dita as regras IV - Amor eterno
RomanceO destino dita as regras IV - Amor eterno , é o quarto livro da série, O destino dita as regras. Não existem relacionamentos perfeitos, a perfeição consiste em aceitar as adversidades e entender que o amor verdadeiro tudo supera.