27. QUARTO CASÓRIO

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Entraram no mês de março, o mês da colação de grau das meninas. Na segunda semana, numa segunda feira, foi o grande dia, ambas estavam ansiosas e Jhenny já havia chorado todo seu estoque de lágrimas. A família inteira se fez presente para prestigiá-las, elas estavam explodindo de alegria, mas ver Cristopher triste num canto chamou a atenção.

- Cris? O que foi? – Jhenny se aproximou.

Ele estava chorando de cabeça baixa, já vestido com sua beca.

- Ninguém vem...

- Sua família você quer dizer?

Cristopher ergueu a cabeça para olhá-la.

- Meu namorado veio, está aí e mais ninguém! Sou uma pessoa tão ruim assim? - Cristopher voltou a abaixar a cabeça chorando. - Meu pai disse que não iria na formatura de um viadinho... E não veio mesmo!

Jhenny ouvia com uma grande dor coração, mas todas as opiniões que ela tinha iriam denegrir a imagem da família dele, então ela preferiu não falar.

- Vem cá, Cris! - Ela o puxou pelo braço, até um local de onde era possível ver os convidados. - Está vendo aquele pessoal todo ali? - Jhenny apontou para sua família. - Eles são sua família, eles vieram, e estão felizes por você!

Cristopher sorriu emocionado e a abraçou.

- Eu te amo tanto! Obrigado por existir na minha vida!

- Eu também te amo, todos nós te amamos, do jeitinho que você é! Daqui nós vamos para a nossa festa, vamos comemorar e eu não quero ver mais nenhuma lágrima de tristeza nesse rosto!

- Diva! Tem razão!

Os dois voltaram para terminar de se arrumar, Dani e Isabella também confortaram Cristopher ao saber o que estava acontecendo e aos poucos ele foi esquecendo, ou pelo menos fingiu.

Jhenny já carregava uma exuberante barriga de 7 meses, que ficou bem marcada por baixo da faixa verde que cercava sua cintura. Deu-se início a cerimônia e mais uma vez ela teve aquela sensação de volta ao passado, sorrindo sozinha ao se lembrar de tudo que tinha vivido até chegarem ali, e mais do que isso, imaginando como seria de agora em diante.

Durante a entrega dos canudos, cada formando foi chamado separadamente, todo aluno tinha uma espécie de torcida, um grupo de pessoas que gritavam e comemoravam sua conquista. Todos foram chamados por ordem alfabética, logo Cristopher foi antes das meninas, ele se levantou constrangido ao ouvir seu nome e imaginou que seria a única coisa que ouviria além do silêncio ou no máximo o aplausos de pessoas penalizadas, mas foi surpreendido quando a família de Jhenny e Cristiano ficou de pé para aclamá-lo, com gritos, aplausos e assovios.

- Lindooooo gostoso!!!! – Cristiano berrou.

- Razão do meu tesão!!!! – JP se juntou a ele.

Os meninos gritavam arrancando gargalhadas dos demais, Jhenny chorou emocionada ao ver a alegria no rosto do amigo.

- Cadê o striptease?? – Felipe gritou.

- Meu Deus, gente, parem! – Manuela os repreendeu sorrindo.

Os meninos começaram a gritar pedindo por striptease, os formandos amigos de Cristopher gargalhavam e faziam o mesmo.

- Meu Deus, agora vou ter que andar com o cinto na bolsa... – Carmen resmungou.

- Parou, parou, parou! – Aline interferiu. - Vamos manter a calma e dar continuidade pessoal, olha o respeito! - De repente ela se virou para os meninos na plateia. - Cristiano, Rafael e João Paulo, achei que já tinha me livrado de vocês!

O destino dita as regras IV - Amor eternoDär berättelser lever. Upptäck nu