7. ESPLENDOR

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Na manhã seguinte, Jhenny e Cristiano voltaram para casa felizes, sentindo-se renovados. Quando chegaram ninguém havia levantado ainda.

- Será que o Diego deu trabalho? - Jhenny cochichou.

- Aposto que não... Vem, vamos tomar um banho e trocar de roupa antes que eles acordem.

Os dois entraram juntos no banheiro, ainda entre beijos e carinhos, fizeram amor mais uma vez.

- Senti tanta saudade de você, desses momentos só nossos. - Cristiano sussurrou.

- Também senti falta, prometo que não vou deixar tudo desandar de novo!

- Eu também prometo!

Um beijo intenso e apaixonado foi interrompido pelo toque insistente do celular de Cristiano. Ele se apressou em sair do banheiro para ver quem estava ligando tão cedo e por que insistia tanto.

- Quem é, amor? - Jhenny ficou curiosa.

- Maurício! - Ele atendeu apreensivo. - Alô?

Jhenny ficou nervosa imaginando que pudesse ser algo ruim.

- Patrão, estamos com um problema!

- O que foi, Maurício?

- A Gaia, entrou em trabalho de parto ontem a noite, e até agora o potro não saiu! Tem algo errado!

- Não acredito, já avisou o João?

- Avisei ontem de madrugada, pela hora ele já deve estar chegando.

- Nós já vamos também, fala pra ele não forçar e iniciar uma cesárea assim que chegar! Não podemos perder esse potro!

- Ai meu Deus, é a Gaia? - Jhenny ouviu a conversa angustiada.

- Está com problemas no parto amor, vamos ajeitar as coisas e ir pra lá, João já está a caminho...

- Por que ele só avisou agora?

- Não sei, às vezes estava indo tudo bem, vamos!

Os dois se vestiram rapidamente e acordaram Danielly e Rafael.

- O que? Ir pro haras agora? - Rafael esfregava os olhos ainda sonolento.

- Nós temos que passar em casa pra pegar umas roupas, mas vocês podem ir indo. - Dani disse.

Jhenny e Cristiano concordaram e arrumaram as malas rapidamente, saindo logo em seguida.

- Amor, vai devagar, nosso filho está no carro!

- Estou indo normal...

Jhenny seguiu apavorada pela estrada e arrependida por ter deixado Cristiano dirigir. João já havia chegado e dado início aos procedimentos.

- O potro está virado, mas se eu fizer manobra pra tentar um parto normal vamos acabar perdendo ele pela demora.

- Pra esse bicho sair vivo só se acontecer um milagre! - O caseiro disse convicto.

- Pois vai ter que acontecer, esse é o último cavalo que podemos perder! Vamos preparar as coisas para a cirurgia!

Em poucos minutos o veterinário anestesista que João havia chamado chegou e ele deu início a cesárea. Quando finalmente tiraram o potro, o animal não reagiu.

- Minha Nossa Senhora Aparecida, é a cópia do Faísca! - O caseiro abriu os olhos em espanto. - Faz esse bicho voltar, João!

Todos ficaram boquiabertos com a semelhança, a cor da pelagem era praticamente idêntica, apenas o formato de algumas manchas da face o diferenciavam do pai.

O destino dita as regras IV - Amor eternoWhere stories live. Discover now