Cáp28-Agora é pessoal.

369 34 11
                                    

Naquele mesmo dia estávamos investigando o caso, quando fomos surpreendidos com a visita inesperada do superintendente e pela sua cara poderia dizer facilmente quê ele estava furioso com algo, desde quê chegou se trancou na sala de Hank e o tom alto da conversa nos dizia quê meu pai também estava alterado.

—Superintendente aqui. Oquê será quê houve?—questionou Hailey. Era visível quê eu não era a única curiosa, por mais quê não dissessem parecía quê todos queriam saber o porquê dessa visita inesperada.

—Sejá lá oquê for não parece nada bom.—Antônio comentou.

Aliás parecía quê nos últimos dias minha vida estava sendo resumida em notícias ruins, além do desaparecimento de Oliver, havía recebido uma ligação do hospital a algumas horas atrás e oquê ouvi de meu cunhado foi completamente desanimador, Bunny piorou bastante nas últimas horas e havía sofrido uma parada cardiorrespiratória, por sorte, haviam conseguido realizar a reanimação a tempo, mas ela ainda não estava considerada fora de perigo.

Parecía quê havía passado uma eternidade quando finalmente o superintendente cruzou a porta e saiu com a cara fechada sem ao menos se despedir, eu podía jurar quê saía fumaça de sua cabeça. Esperei um pouco para ver se meu pai saía, mas parecia quê ele ficaria em sua sala por um bom tempo, talvez o mesmo estivesse tentando se acalmar, ultimamente ele estava fazendo o possível para se manter no controle, tudo isso por conta de Dan quê estava morando em sua casa. Meu pai era considerado um avó babão e faria o possível para manter seu neto em segurança, ele sabia quê seus atos inconsequentes poderia lhe afetar, mas acima de tudo afetar sua família e definitivamente aquela não era a sua intenção.

Tomada pela curiosidade entrei em sua sala e fechei a porta o mesmo estava com os olhos fechados e massagiava suas têmporas, realmente Hank estava se segurando ao máximo.

—Pai, oquê houve? oquê ele veio fazer aqui?—indaguei e o mesmo bufou antes de me responder.

—Alguém disse a ele quê estavamos investigando um caso sem oficializar e também contaram sobre a possível ligação entre os casos, obviamente ele não gostou e queria nos tirar da investigação.—resmungou.

Tinhamos total conhecimento de quê deixar um caso extra-oficial tinha seus riscos caso chegasse aos ouvidos da corregedoria, mas quando estávamos em um caso arriscado como esse, todo esse conhecimento parecia ser um tanto irrelevante.

—Quem será quê contou a ele? Geralmente isso não acontece, pelo menos nunca mais aconteceu.—comentou e o mesmo concordou e abriu seus olhos quê até então ainda estava fechado.

—Não sei, mas sejá lá quem for irei descobrir, mais cedo ou mais tarde.—esbravejou.

—Então ainda estamos a frente das investigações?—perguntei e o mesmo assentiu.

—Ótimo! Precisamos encontrá-los pai, oquê será de Dan se algo acontecer com a mãe? Já não bastava ter perdido o pai tão novo..E as famílias? Concerteza ficarão ainda mais desolados se não trouxermos respostas a eles.—desabafei.

Hank levantou-se de sua cadeira e se aproximou me abraçando em seguida.

—Vamos dar o nosso melhor para encontrar as respostas quê tanto eles como nós tanto necessitamos...Eu prometo.

***

Já passava das 15:30 e ainda não havía pistas concretas quê nos levassem a um endereço ou a possíveis envolvidos, a essa hora me sentia tão inútil por não ter nada quê nos ajudasse, Oliver não era a única desaparecida, havía também outras pessoas, outras famílias e histórias quê também sofriam pela falta de notícias, era desesperador.

E se eu ficar?Where stories live. Discover now