Cáp20-Ela é única!

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Narrado Por Jay Halstead...

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Duas semanas haviam se passado desde quê recebi alta do hospital, durante essas semanas fiquei em casa sem fazer absolutamente nada, somente de repouso como recomendou Crockett, ter quê ficar em casa estava sendo um tédio já quê eu estava adaptado sempre a mesma rotina de trabalho e agora quê não podia trabalhar já quê estava afastado pelo restante do mês, sentia todos os dias como se algo estivesse faltando em minha vida.

O único lado positivo de ter quê ficar em casa, era quê Erin vinha sempre me visitar: ela, Will e Natalie estavam revezando para me fazerem companhia, ambos haviam decidido quê eu não poderia ficar sozinho porquê segundo eles eu era muito impulsivo e poderia acabar não respeitando as recomendações médicas. Então boa parte do meu dia havía alguém a me fazer companhia, e isso me ajudava a passar o tempo.

A única coisa boa quê havía acontecido na minha vida nesses últimos tempos era quê depois da conversa quê tivemos no hospital Erin e eu finalmente havíamos nos acertado. Ela havía me explicado quê o motivo para ter ido embora foi para ajudar sua mãe, e apesar de achar quê Bunny não merecia tamanho sacrifício, eu não poderia julgar Erin por isso, porquê se eu tivesse em seu lugar também teria feito algo para ajudar.

Por um bom tempo achei quê nossa história havía acabado no momento em quê entrei em seu apartamento e vi o vazio do local, cheguei até a me questionar se o amor quê Erin tanto disse sentir por mim realmente havía existido, ou se eu havía sido apenas um passatempo para ela. Depois de sua partida tentei com todas as minhas forças odiá-la por todo o sofrimento quê me causou, porém eu não podia e não conseguia sentir ódio algum por ela, porquê por mais quê tivesse me machucado tanto, eu não conseguia deixar de amá-la.

Eu sentia medo, e não podia negar: medo de quê ela fosse embora de novo e me deixasse outra vez sozinho e destruído, ou medo de quê não déssemos certo e tivéssemos quê terminar e nos afastar, eu não sabia ao certo como ficaria nossa relação, não sabia se algum dia chegaríamos a nos casar ou até mesmo a ter filhos, porém de uma coisa eu tinha absoluta certeza: o amor quê sentimos um pelo outro é forte, e assim como venceu o tempo quê passamos separados, irá vencer qualquer obstáculo quê apareça.

Naquela semana aconteceu tanta coisa...

Um dia após a minha cirurgia tive a surpreendente visita de Hailey quê voltou a Chicago, assim quê ficou sabendo quê eu havía sido baleado, e assim quê se acalmou do susto quê havía passado ao saber da notícia por partes, conversamos e conseguimos fazer as pazes, oquê me deixou muito feliz já quê Anne era minha melhor amiga, e eu não gostava nem um pouco da idéia de ficar brigado com ela.

Hailey aproveitou e me contou sobre como havía sido o curto período quê passou em Nova York, e no final me confessou quê havía recebido uma proposta para trabalhar com eles e quê estava tentada a aceitar já quê parecia uma excelente oportunidade.
E poderia ser egoísmo de minha parte mas eu não gostaria quê ela fosse, sua amizade era muito importante para mim, ela era uma das poucas pessoas quê me conhecia verdadeiramente, não o Detetive Jay Halstead: Mas sim, o Jay amigo, o verdadeiro!

Mas se a mesma aceitasse por mais difícil quê seria, iria apoiá-la mesmo a contragosto. Afinal, somos amigos, e essa é uma excelente proposta de trabalho, me sentiria culpado se ela perdesse essa oportunidade por minha causa. Justamente por sermos amigos, eu gostaria de vê-la bem e feliz.

Quê tipo de amigo eu seria se por um medo bobo de perder sua amizade, eu a impedisse de viver seus sonhos e ser feliz?
Iria doer ficar sem Hailey! porém doeria muito mais carregar o peso da minha consciência, se ela não aceitasse essa proposta de emprego por minhas idiotices.

....

Hoje era sexta-feira, o céu estava cinzento e o frio já era frequente em Chicago, o inverno era péssimo, e eu mal esperava para quê ele finalmente acabasse e desse lugar a primavera. As temperaturas no inverno eram baixíssimas e mal dava para se divertir lá fora, porém na primavera as coisas eram bem diferentes, e naquele momento essa era uma das minhas estações preferidas.

Assim quê me aproximei da cozinha ouvi a voz de Erin cantarolando alguma música, e se eu estivesse certo era: Walking the wire do Imagine Dragons.
E ao me aproximar da porta pude ver Erin dançando enquanto misturava alguma coisa com a batedeira, pela empolgação quê cantava e pela forma quê dançava era visível o quanto estava feliz, e eu não pude deixar de sorrir com a cena.

—Você está me vigiando agora é?—questionou a mesma com um sorriso no rosto, assim quê. notou a minha presença.

—Talvez.—falei e me aproximei da mesma, a puxando pela cintura para quê a mínima distância quê tinha entre nós diminuísse.—Estava observando uma coisa.—falei e a olhei admirado com sua beleza.

—Aé, e oquê era?—indagou ainda com um sorriso no rosto, entrando na brincadeira.

—Estava vendo a mulher quê eu amo, sabe? Ela é a mulher mais incrível e maravilhosa quê eu já vi em toda a minha vida.—falei e a mesma abriu ainda mais o sorriso, colocando seus braços envolta do meu pescoço.

—Quê romântico meu namorado é.—disse a mesma e em seguida juntou nossos lábios, era incrível a forma como nossos lábios se encaixavam corretamente, e como nossas línguas dançavam em uma sincronia perfeita, era como se tivéssemos sido realmente feitos um para o outro.

Poderia dizer várias coisas para tentar descrever o quão maravilhosa Erin era, porém acho quê não havía palavras certas para isso, ela era simplesmente inacreditável e indescritível. Erin era diferente, sua coragem, sua força de vontade e seu bom coração impressionava a qualquer um quê a conhecesse verdadeiramente.

Ela tinha um bom coração, sempre ajudava alguém quando podia, assim como fez com Nádia. Ou até mesmo quando ajudou Bunny, abrindo mão de sua felicidade somente para ajudá-la, e esse era um dos motivos pelo qual eu a admirava tanto.

—Eu amo você minha linda!
—falei ofegante assim quê encerramos o beijo.

—E eu também te amo meu amor!—disse e um sorriso involuntário surgiu em nossos lábios.—E agora sim, posso dizer, Bom dia! —brincou e deu um selo em meus lábios, antes de se afastar e voltar ao quê estava fazendo.

—Oquê você está aprontando amor?—falei me referindo a bagunça quê estava na cozinha.

—Surpresa querido!—disse e piscou para mim, enquanto colocava uma travessa no forno.

—Quê maldade!—exclamei e pude ver a mesma gargalhar com a minha resposta.—Vai deixar seu namorado curioso, sem saber oquê está acontecendo?—falei fingindo estar ofendido.

—Oras, deixe eu pensar.—disse e colocou o dedo indicador em sua bochecha, fingindo quê estava pensativa.—Eu vou! E você senhor convencido, pode ir pra fora de minha cozinha.—respondeu com um sorriso brincalhão no rosto.

—Quê Absurdo!—brinquei e antes quê pudesse sair, ouví-la dizer...

—Também te amo baby!

...

Olá amoress!
Como vocês estão? Todos bem? (Espero quê sim)

Ia colocar a pequena surpresa de Erin nesse capítulo, porém iria ficar muito grande, e eu não gosto de capítulos tão longos assim. Mas no próximo terá isso, e mais detalhes desses dias quê Jay passou em casa sendo cuidado por Erin, Natalie e Will.

Oquê acharam da volta do casal? (Coloquem nos comentários)

E Hailey, será quê ela irá aceitar a proposta de trabalho? (Coloquem a opnião de vocês)

Bem, acho quê por hoje é só rsrs! Votem, comentem e me sigam!

Um beijo e se cuidem! ❤

E se eu ficar?Where stories live. Discover now