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Porque, garota, você é perfeita
Você sempre vale a pena
E você merece
A maneira como você lida com isso
Pois, garota, você mereceu

─── earned it, the weeknd

─── earned it, the weeknd

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Afrodite Thoja

Afrodite Thoja

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É real. Eu não tive um dia de descanso em Los Angeles desde a minha volta.

— Mamãe! — Hera correu até a mãe, que a recebe de braços abertos.

Não me aproximei. Apenas observei Vinnie caminhar até ela e se sentar na mesa onde ela estava, engatando uma conversa, que acredito que seja sobre Hera. Enquanto eu ficava de olho em Zach.

— Aquela é a mãe da Hera? — Zach correu até o banco onde eu estava, se sentando ao meu lado. Assenti. — Por que você não foi falar com ela? Isso é falta de educação!

— Você quer ganhar a sua pista do hot wheels? — ele assente repetidamente. — Então é melhor ficar quietinho.

Não demorou para que os dois voltassem. Hera tinha uma carinha triste, deitada no ombro do pai. Coisa boa não é.

— O que aconteceu? — me levantei junto com Zach.

— Ela queria passar com natal com a Atena, mas não vai dar. — torci o lábio, olhando os olhos brilhantes da garotinha.

— Não fica assim, lindinha. Os seus tios vão passar o natal na sua casa, lembra? Tenho certeza que a tia Riley vai te dar muito sorvete escondido do seu pai! — ela solta uma risadinha, mas ainda tem a expressão triste. — Vamos embora?

Vinnie apenas maneia a cabeça para cima e para baixo. Seguro na mão do meu irmão e deixo que ele me guie até a loja onde viu a bendita pista de corrida.

— Isso tá o olho da cara, Zachary! — falo entredentes ao pegar no simples brinquedo.

— Você não me deu nada de presente esse ano, Dite. — ele cruza os braços e eu reviro os olhos.

— Nunca mais eu quero ouvir que eu não te dou nada, me ouviu? — ele concorda, sorrindo com euforia.

Depois de pagar quase cem dólares em uma coisa tão pequena, Vinnie dirigiu até a casa da minha mãe. E, como sempre, as duas crianças choraram ao se despedir.

— Deixa ela ficar um pouquinho aqui, Vinnie. — Mónica faz o gosto das crianças.

Vinnie me olha e eu assinto. Ele me traria aqui mais tarde, de qualquer maneira.

— Tudo bem. Nada de bagunça, Hera. — os dois descem do carro. — E não pense que eu esqueci da nossa conversa, senhor!

Depois que eles já estão dentro de casa, Vinnie torna a ligar o carro

— Ela não quer abrir mão da Hera. — bati a cabeça no estofado de couro do carro. — Eu falei sobre a guarda compartilhada, disse que ela podia passar quinze dias em cada casa, mas ela simplesmente não quis.

— Ela é uma vaca. — murmurei, olhando pela janela. — O que você vai fazer?

— Eu não sei. — ele suspira. — Eu sei que se o caso for para a justiça, eu ganho. Eu tenho uma casa, estabilidade financeira e emocional suficiente para cuidar de uma criança. Mas ainda assim, eu não quero que chegue a esse ponto.

— Ninguém quer, Vinnie.

O restante do trajeto foi feito em puro silêncio. Nenhum de nós se atrevia a falar nada.

Quando entramos no elevador do prédio, ele me surpreende por tomar meus lábios de forma selvagem. Eu sou a distração dele.

—Vinnie, aqui.. tem câmeras. — consegui falar nos momentos em que ele separava nossas bocas brevemente.

— O que acha de fazer uma sex-tape? — gargalhei, afastando ele aos tapas.

Depois de trancar a porta do apartamento, não foi diferente. Mal tive tempo de respirar e ele já havia me prensado na parede da sala – depois de, claro, se certificar que estávamos sozinhos.

— Acho que tá na hora de botar o bebê aí dentro. — não pude rir, já que ele se apossou da minha boca.

Era incrível como ele podia despertar a minha piranha interior apenas com um simples toque, e sabia disso. Não só sabia, como usava para benefício próprio.

Suas mãos caminharam até a barra da minha camiseta, se livrando delas em milésimos de segundos. Ele é bom no que faz. Minha mente divaga rapidamente para os anos em que estive fora, e as experiências que ele teve com outras mulheres, mas trato de excluir esse pensamento por agora.

Uma porção de ar junto com um som agudo saem dos meus lábios quando ele me ergue pelas coxas, nos levando até o sofá. Ele usa a pequena pausa para tirar a camiseta, exibindo as suas dezenas de tatuagens, que só aumentam o seu charme.

— Eu te amo. — ele diz, antes de voltar a me beijar.

Usei os pés para abaixar a sua jeans preta, deixando ele semi-nu. Em contrapartida, ele usa uma das mãos para abaixar o zíper da minha saia, tirando ela por completo. Não passei tanto tempo coberta, já que abriu o meu sutiã poucos segundos depois, me despindo totalmente da cintura para cima.

Agora a minha boca estava livre. Seus lábios rosados davam total atenção para o meu busto, deixando algumas marcas em torno dos meus seios. Uma mão sustentava o próprio peso, e a outra corria pela minha barriga, encontrando o caminho para o meu ponto mais sensível.

Eu estava quase totalmente exposta á ele, sendo tampada por apenas um pano de renda fina, mas ele não se importou com isso agora. Ele continuava me estimulando, tanto em cima quanto embaixo, e eu não me importei em parecer uma cadela naquele momento.

Aproveitei que ele estava estabilizado em cima de mim e estiquei a mão até o pano preto da sua cueca boxer, sentindo o efeito que eu causo sobre ele através da sua ereção. A minha mão escorregou por dentro do pano e entornou em seu membro rígido. Éramos pura luxúria naquele momento.

O dando prazer da mesma forma que eu recebia, sabíamos que já estávamos fartos de preliminares. Ele precisava de mim, e eu precisava dele. Carnal e emocionalmente.

Saber que tínhamos total liberdade naquele momento deixou tudo mais selvagem e sensual. Ele me despiu por completo, fazendo o mesmo em si logo em seguida. E quando eu achei que não mudaríamos de posição tão cedo, ele me puxa delicadamente para cima e me vira de costas.

Apoio as mãos na parede e empino a bunda, sentindo o frio na barriga que a antecipação me causava. Não pude evitar que o gemido alto escapasse da minha boca quando ele me penetra, sem aviso prévio. Para aumentar a bolha de tesão que nos rondava, ele envolve o meu cabelo no seu pulso e o puxa, me tirando um sorriso lascivo. Ele não brinca em serviço.

Ele me torturava cada vez que decidia diminuir o ritmo de suas investidas, mas me recompensava quando deixava tudo isso de lado. Ele murmurava alguns palavrões quando não dizia coisas obscenas no pé do meu ouvido, e eu fazia exatamente o mesmo.

Sentimos que ambos estávamos chegando ao limite. Deitei a cabeça no sofá e senti ele se desfazendo dentro de mim, junto com um arfo rouco do fundo da sua garganta.

Que o bebê venha com saúde.

Start Over ² | Vinnie Hacker ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora