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Capítulo 14

- como quiser.

Jimin deu as costas e entrou no predio novamente, pegou o elevador e quando chegou ao último andar, correu até a sala de Namjoon, abrindo a porta, Kim que estava sentado atrás da mesa tomou um susto quase caindo da cadeira.

- que isso! Que susto!

- Namjoon tem um cara chamado Jeon que quer fazer perguntas e me levar pra casa!

- que? Jimin respira e me fala com calma.

Jimin respirou devagar e contou a conversa que teve com o homem, depois de ouvir tudo, Namjoon levantou dizendo:

- preciso sair primeiro e chegar em casa antes de vocês, vai que ele pede para entrar?

- bem pensado, sai pelos fundos até o estacionamento.

- certo, vou pegar minhas cosias e vou, cuidado com aquele cara, ele tem esse jeito tranquilo, mas é bastante esperto, te leva na conversa facil.

- é eu percebi, vou ter cuidado, agora vai.

Kim pegou suas cosias e saiu correndo, enquanto isso Park correu para sua sala, pegou sua maleta e saiu.

- está tudo correndo como o planejado.

Falou Jeon ao celular, desligou e segundo depois Jimin aparece.

- podemos ir.

O agente abre a porta do carro e Park entra, logo em seguida ele também entra e os dois seguem.
Jimin estava um pouco tenso, apertava a mala em seu colo e não dizia uma palavra, até que Jeon quebra o silêncio.

- que sorte em.

- o que?

- o senhor saiu de um orfanato, entrou para uma família rica e ganhou tudo isso... deve ser muito grato a sua família.

- é acho que sim.

- acha? Quem dera eu ter a mesma sorte, de ter tido um pai amoroso e rico como o seu... aposto que tinham uma boa relação.

Jimin suspirou olhando pela janela e falou:

- tínhamos nossos arranca rabos como qualquer família, mas ele não er...

Park já ia falar de seu pai no passado, mas lembrou do que Namjoon havia falado antes e percebeu o que o detetive estava fazendo, aquilo era um interrogatório disfarçado de conversa.

- mas ele não é um pai ruim, muito pelo contrário nos damos muito bem.

- entendo... sua mãe também o ama muito não é? Ela estava desesperada quando conversamos, acho que até agora ainda deve está nesse estado, mas... O senhor, parece está bem tranquilo quanto a isso.

- o que quer dizer?

- seu pai sumiu e age como se estivesse tudo bem... só estou dizendo que... se eu tivesse uma relação de pai e filho como a de vocês e algo assim tivesse acontecido, eu estaria no mínimo aos prantos.

- eu estou nervoso e com medo de que algo ruim tenha acontecido, mas preciso ser forte para amparar minha mãe.

- sim, com certeza, senhor Park... posso te chamar de Jimin? Ou apenas de Park?

- não.

- ta bom...sua mãe me contou que ele foi a sua casa ontem a noite, pode me contar o que ele foi fazer lá?

- ele levou uma pasta para eu assinar, assuntos da Genome, depois conversamos um pouco, ele bebeu água e em seguida saiu... nos disse que ia para casa, depois daí, não sei mais o que aconteceu por que fui dormir.