Você acredita em amor a primeira vista? Pois bem, eu sempre acreditei fielmente em tudo isso.
Em uma festa de quinze anos os dois se encontraram mas nem ao menos seus nomes sabiam, ela pensava se deveria deixar aquela história para lá mas o destino...
Йой! Нажаль, це зображення не відповідає нашим правилам. Щоб продовжити публікацію, будь ласка, видаліть його або завантажте інше.
❥ Diz o ditado que a curiosidade matou o gato, você quer ser mais um gato morto?
Йой! Нажаль, це зображення не відповідає нашим правилам. Щоб продовжити публікацію, будь ласка, видаліть його або завантажте інше.
Autora on Flashback on
Gilbert no auge dos seus 6 anos corria no parque atrás de sua melhor amiga/crush da época, ele gostava tanto da garota e os pais deles amavam os dois juntos, a maior certeza deles era que os dois viveriam sempre juntos, não importa como e Gilbert pensava a mesma coisa de todas as maneiras
— Te peguei! -o moreno toca na baixinha a sua frente enquanto ria da cara de brava que a mesma fez.
— Não valeu, você correu rápido demais -a ruiva cruza seus braços.
— Mas esse é o intuito do jogo Amélia, por isso se chama pique-pega
Não importava o que o moreno falava, sua cara de brava não desmanchou em nem sequer um segundo durante seu pedido de desculpas. Já sem ideias olhou para perto da fonte onde um sorveteiro passava calmamente e estacionava seu carrinho ali, abriu um sorriso com aquilo logo se voltando a Amélia
— Já volto -ele deu um beijo na bochecha da ruivinha brava em sua frente.
— Você vai me deixar aqui sozi...
Não adiantava de mais nada falar, o garoto já havia corrido até a mãe, olhou para trás vendo Amélia olhando para a água do Rio que corria ali
— Aqui está meu amor -ele pegou o dinheiro da mão da mãe a dando um abraço de agradecimento e correu até o sorveteiro.
— O que vai querer pequeno rapazinho? -o sorveteiro disse gentil.
— Um sorvete de morango e outro de baunilha por favor -sorriu para o mais velho.
Gilbert já estava voltando com o sorvete para sua amada paixão infantil quando ouviu um enorme grito, olhou para sua mãe e para os pais de Amélia que agora estavam onde os menores estavam a alguns minutos antes mas ele sentia que algo estava errado, ele não via nenhuma cabeleira ruiva junto deles, chegou mais perto com a intenção de saber se ela apenas não estava atrás dos adultos
— Mãe, onde está Amélia? -Gilbert perguntou depois de uns segundos em silêncio vendo sua mãe com uma cara preocupada e a mãe de sua amiga desesperada falando ao telefone.
Sua mãe não teve coragem de falar absolutamente nada, apenas apontou para o Rio, o dois sorvetes vieram ao chão e a mãe não conseguiu ser rápida o suficiente para impedir o filho de pular da alta ponte para dentro da água, ouviu-se o grito estrondoso das duas mães, a diferença era que Gilbert sabia nadar e também sabia exatamente onde sair dali. Debaixo da água com os olhos abertos procurava a sua alma gêmea, quando a achou não pensou duas vezes antes de levantar seu corpo e ir nadando junto ao corpo da ruiva para o lugar onde poderia subir novamente para a superfície
As mães chegaram ao local e viram seu filho tentando animar a menor, sangue escorrendo da sua testa e sua falta de pulso indicaram o óbvio mas Gilbert não aceitava isso, ele não podia aceitar que a tinha perdido
— Não, não, eu não aceito isso, eu não vou aceitar isso, volta por favor, VOLTA!!! -ele gritou aos céus enquanto chorava.
Sirenes foram ouvidas cada vez mais perto mas não adiantava nada, sua alma gêmea estava morta, sem vida em sua frente e ele não poderia fazer nada além de gritar com quem seja lá que estivesse observando tudo aquilo do céu, ele não sabia se acreditava mais nisso.
[...]
Algumas horas depois naquele mesmo dia, em uma sala de parto ouvia-se o primeiro choro de Anne Shirley Mackenzie, filha mais nova e mais esperada de sua família.
