— Vocês vão trabalhar sobre minha supervisão, a princípio trabalhos básicos, como arquivar documentos, dar entrada a ficheiros no sistema e fazer cálculos básicos. - Ele falou quando ainda naquele corredor viramos à esquerda.

— Este aqui. - Ele apontou a um outro elevador muito mais chique que aquele em que eu e o Theo estivemos. — É o elevador da área administrativa, no caso, alguns dos trabalhadores deste andar, mas vocês podem usufruir dele também, sei muito bem como os outros elevadores ficam cheios e se tornam lentos.

Aquiescemos.

—  Essas são as escadas de emergência, se alguma coisa acontecer e os elevadores não estiverem disponíveis, usem, vai ser realmente uma massada, são vinte e quatro andares, mas é sempre melhor se precaver.

Olhei para a porta entre aberta e voltei olhar para a bunda do maravilhoso Mark.

— E aqui. - Ele abriu a porta de uma sala bem vasta com duas secretarias devidamente separadas, muito bem equipadas com computadores, e tudo mais, duas estantes preenchidas de livros, outra com várias pastas de documentos. - É a vossa sala, espero que possam trabalhar em equipa. - Ele se virou para nós e eu vislumbrei novamente aqueles olhos penetrantes por trás das lentes.

— Claro senhor. - O Theo respondeu.

—  Bom...- ele parecia ter terminado. - Ah, e mais uma coisa. - Ele pareceu envergonhado. - No vigésimo segundo andar tem uma área especifica para socializar com os outros funcionários, no caso um refeitório, as máquinas de café também estão lá, no caso de quiserem comer alguma coisa.

— O senhor também vai para lá? - perguntei.

— Desculpe? - olhou pra mim confuso.

—  O senhor falou que é um espaço para socializar, queria saber se também socializa com os outros funcionários.

— Ah. - Ele pareceu entender. - Não muitas vezes. - falou envergonhado.

— E como eu faço para socializar com o senhor? - perguntei e ele mais uma vez me olhou com dúvida.

— Ah, oqu...oqu ela está tentando dizer...- o Theo se apressou. - É que ela não quer ser uma estranha aqui...e... e quer conhecer todos. - Ele falou meio corado.

— Isso...- ele olhou pra mim e sorriu. - Você de certeza não será uma estranha para mim durante muito tempo.

Olhei pra ele com expectativa.

—  No caso, estarão aqui durante dois meses, não será possível serem estranhos para mim.

Ah.

— Bom, eu estarei supervisionando vocês, mas já deixei tudo explicado em um plano no Powerpoint nos seus computadores, qualquer dúvida é só ligarem para a recepção, eles me informaram, ou podem ir até a minha sala, fica do lado direito a sala do senhor Aideon.

— Estará disponível para nos receber em qualquer horário senhor? - perguntei com uma voz muito doce.

— Sim, se coincidir com o horário de trabalho.

— E se...

— Eu acho que estamos...prontos para começar senhor. - O Theo me interrompeu.

E sem nada a acrescentar ele saiu da sala e eu como uma mera humana fiquei encarando a parte traseira dele.

— Não... Não entendo o que você está fazendo Scarlett. - Ele falou passando por mim e sentando na primeira secretaria que ficava no lado esquerdo. E eu me sentei na outra.

— Conhecendo o nosso supervisor, como você mesmo disse, eu não quero ser uma estranha para ele. - falei com presunção quando me sentei e liguei o computador.

Simplesmente LascivaWhere stories live. Discover now