『 42 』Anjos e Demônios

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Eu fiz exatamente como Juno havia me mandado fazer. Segurando toda a raiva e tristeza dentro de mim, segui pelas escadas, em direção ao quarto de Draco, onde abri a porta e me deparei com o mesmo, que estava sentado na ponta de sua cama.

- Scar... - ele levantou os olhos ao me ver entrar - Você... Você está bem?

Fechei a porta atrás de mim, trancando-a com um feitiço para que ninguém nos ouvisse por detrás da porta. Meu coração estava a mil por hora.

- Não... Eu não estou...

- O que houve?

- Ela... Ela... Foi ela quem matou... Matou meus pais...

- Ela? Quem é ela?

- Minha irmã... - eu disse, quase chorando - É tudo culpa dela... Ela matou eles apenas para se sentir superior...

- Scar, eu... Eu sinto muito...

Corri até ele, desesperada, quase me afogando nas próprias lágrimas. Ele me abraçou com carinho, tentando me confortar, enquanto eu tentava me controlar para não machucá-lo com as chamas.

- Você precisa se acalmar, Scar... Precisamos colocar seu plano em ação... Não podemos colocar tudo a perder...

- Vai dar certo, Draco... Eu vou fazer dar certo...

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Harry

As coisas não estavam bem. Depois da morte de Dumbledore, todos fomos enviados para nossas respectivas casas, pois seria mais seguro para os alunos ficar longe de Hogwarts. Voltei para a casa de meus tios, mesmo sem querer. Não conseguia tirar Scarlett da minha cabeça. Queria sair de lá, queria ir até ela e a salvar, mas não podia fazer nada de maneira precipitada. Ela estaria em perigo se eu o fizesse.

As coisas andam piores do que qualquer um pudesse prever. Em uma manhã, escutei ruídos estranhos vindos do andar de baixo. Ao olhar pela janela, vi que os Dursley estavam com as mãos cheias de malas, as colocando no carro. Eu sabia o que aquilo significava - eles estavam fugindo para não sobrar para eles.

E se quer saber, eu acho que era melhor assim. Mas eu não consegui ficar parado por muito tempo. Corri o dia inteiro pelo meu quarto, colocando tudo que conseguia e achava necessário dentro da minha mala. Preparei Edwig em sua gaiola e já estava descendo as escadas para sair.

De repente, escutei um ruído esquisito que provinha do lado de fora da casa dos Dursley. Caminhei com cuidado até a porta da frente, com a varinha empunhada nas mãos, e a abri para averiguar.

- Olá, Harry! - Hagrid sorri para os mim.

- Hagrid? - falei, surpreso.

Atrás de Hagrid, Hermione e Rony vinham correndo ao meu encontro, e nós três nos abraçamos. Era bom sentir que eu não estava sozinho naquele momento terrível.

- Você está muito bem!

- É! - Olho-tonto exclama - Ele está muito bonito! O que acham de entrarmos antes que alguém o mate?

Quando percebi, a sala de casa estava preenchida de gente. Kingsley Shacklebolt, Tonks, Lupin, os gêmeos, Bill Weasley e Fleur, Arthur e Mundungus Fletcher.

- Colocamos o assunto em dia uma outra hora! - Moody fala - Harry, você ainda é menor de idade, ainda tem o rastreador.

- E o que é isso?

- Significa que se você espirrar, o ministério saberá quem limpou o seu nariz. A questão é que teremos que usar transportes que o rastreador não possa detectar. Iremos em pares. Assim, se estiverem lá fora esperando por nós, e eu creio que estão, não vão saber quem é o verdadeiro Harry Potter!

As Chamas da Fênix II - A Guerra ComeçouOnde histórias criam vida. Descubra agora