- Sim, óbvio que eu estou. - admitiu, não havia por quê mentir.
- Baby. - o rapaz tocou o rosto da sua brasileira, dando um beijo na ponta do seu nariz. - Você sabe que não existem motivos para isso, certo?
- Ben, acho que existe sim, você grudou naquela mulher no momento em que chegamos aqui e me deixou de escanteio esse tempo todo, como se eu não tivesse aqui. - ela murmurou, pois não queria chamar atenção. - Eu não gostei nada de ver o meu namorado agindo assim, e para piorar por causa de uma ex.
- Me desculpe, mas...
- Não foi sua intenção, certo? - você completou, arqueando a sobrancelha e o mesmo suspirou.
- É claro que não foi.
- Bom, eu acho que o papo estava muito interessante e você esqueceu até que a sua namorada não é mais a Rachel, sou eu e quero respeito, Benjamin.
- Não vamos começar com isso agora, por favor. - ele suspira frustrado.
- Eu quero ir embora, estou cansada e pra mim já deu. - falou ficando de pé, encarando o francês.
- Isso é sério, Sn? Eu só queria uma noite normal com os meus amigos, sem nenhuma cena de ciúmes sua, isso é pedir muito? Porra, para um pouco, não precisa fazer tudo isso por uma bobagem dessas.
- Ok, não irei mais atrapalhar você e a sua "diversão".
- Amor.
- Não, você não pode dizer essas coisas para mim e depois me chamar de "amor", eu nem sei porque decidiu ficar comigo quando claramente ainda ama a Rachel. - ela disse com os olhos marejados. - Eu não vou ser sua segunda opção, ok?
Sn seguiu até a saída da residência, sem ao menos despedir-se de Lisa e Thomas, ela sabia que era uma falta de educação gigante com os amigos, mas não queria chorar na frente daquelas pessoas.
- Ei, baby, espera. - ele segura o seu braço, fazendo-a parar em frente a porta. - Eu realmente sinto muito se fiz você se sentir deixada de lado, menos do que a porra da mulher mais amada do mundo, Sn, você nunca foi minha segunda opção.
- Benjamin, me solta, não quero falar disso agora.
- Shh, me deixa falar, por favor? - você assente, ainda contrariada e ele respira fundo. - Não precisa ter ciúmes dela, aliás, de nenhuma mulher, sou completamente apaixonado por você e todos os dias agradeço por encontrar a minha alma gêmea.
Ele envolveu a garota em um abraço, a apertando contra o seu corpo, e mesmo sabendo que os outros podiam vê-los, o francês esmagou os lábio contra os seus em um beijo lento e calmo, com paixão.
- Não sente mais nada por ela? Nada?
- É óbvio que não, Sn, nos falamos das nossas carreiras e de como estou feliz com você, porque não consigo falar de outra coisa ultimamente.
Ela suspirou aliviada.
- Te amo. - Sn disse, encostando a cabeça no peitoral do mesmo. - Eu sei que sou insegura demais e que isso te deixa chateado, mas as vezes sinto que não sou o bastante e que você merece algo muito melhor.
- Não fala isso, eu amo você, princesa, se depender de mim nós dois vamos ficar juntos pra sempre. Você é linda, incrível e perfeita para mim.
- Desculpa, tá?!
- É claro, eu fui um pouquinho idiota também e isso não vai se repetir. - ele se afasta, olhando-a com atenção. - Não vai se repetir, prometo.
- É tudo que eu precisava ouvir. - Ben sorri. - Obrigada.
- E então, ainda quer ir para casa?
- Sim. - Sn umidece os lábios. - Eu tenho outros planos para o resto dessa noite, amor.
- Vamos. - Benjamin a puxou pra fora da mansão dos Müller e Sn gargalhou.
- Não vai se despedir dos seu amigos?
- Eu tenho outras prioridades nesse momento.
- Posso saber quais são? - perguntou apenas para provocá-lo, afinal, era um dos passatempos favoritos da mulher.
Ele parou, agarrando-a pela cintura e beijando a pele macia do seu pescoço, antes de prosseguir:
- Fazer você gritar meu nome tão alto e incansavelmente, a ponto de acordar todos os vizinhos. - sussurrou, fazendo sua pele arrepiar por inteiro.
- Ok, vamos logo.
Pavard gargalhou, abrindo a porta do Mercedes para a namorada e dando a volta rapidamente.
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