Seduzindo a Fera - Livro 1 dos Selvagens.

19°.

bora interagir mores, comentem aí 🥺

— Mas deu tudo errado e a Dani morreu... Era pra vocês saírem ilesos. O plano era pegar a garota e pronto!

Balanço a cabeça ainda sem acreditar.

— Ela iria entregar a própria irmã para aquele gangster? Qual o objetivo? — Ana me olha balançando a cabeça.

— Eu... Não sei. Talvez eles tenham uma relação por baixo dos panos. A garota agora comanda tudo no lugar do pai, seria fácil para o Paccino chegar até ela e formar um acordo, uma aliança. Mas é óbvio que ela não falou nada disso comigo, eu devia fazer esse trabalho e pronto.

— E você continuaria trabalhando com a gente como se nada tivesse acontecido, né? — Sorrio balançando a cabeça. — Filha da puta — rosno tanto para a Ana quanto para a irmã da Camila.

Camila!

— Merda!

A essa hora ela já pode muito bem ter entregue a irmã para o desgraçado do Paccino.

— Pega sua mãe e seu filho e vaza, Ana. Se eu voltar a te ver, você morre. Essa é sua última chance — aviso, ela assente levantando e indo até a mãe e o filho. — E eu preciso do seu carro.

°

Paro no portão do condomínio e saio do carro encarando o porteiro.

— Preciso falar com a Camila.

— Desculpe, senhor, mas você não tem mais autorização para entrar... — Ele se cala assim que eu tiro minha pistola de trás da calça.

— Eu vou entrar e isso não é um pedido. Não recomendo que tente se esconder ou correr. Acredite, eu sou muito bom nisso. — Levanto as sobrancelhas. — Não quero machucar ninguém, mas a Camila está correndo perigo aqui.

Ele assente ainda com as mãos para o alto.

— Cl-claro... Eu... Eu vou abrir... — O homem entra me olhando apavorado, eu o sigo com o olhar a cada passo, então o portão é aberto. Volto para o carro e acelero em direção a casa da Camila.

Paro próximo a casa vendo dois carros na frente, eu não perco tempo, já chego atirando nos dois homens lá fora e não demora para saírem mais três, os quais eu acabo facilmente ainda na escada da casa. Subo e entro dando de cara com mais um homem, ele atira, mas eu desvio e ataco batendo o punho contra seu braço, a arma cai longe. Ele então levanta as mãos, o olhar é aquele assustado, temendo pela própria vida.

— Ace? — Escuto a voz do garoto e levanto o olhar vendo ele parado no corredor. — O que aconteceu?

— Onde está sua irmã?

— Dalila acabou de sair com ela... Por quê?

— Merda — praguejo baixinho e volto a atenção para o cara ajoelhado na minha frente. — Você vai me contar pra onde ela foi — aviso para o homem.

— Eu não sei — responde e ganha um chute na cara, vejo o garoto se afastar assustado.

— Você sabe sim, então se preza o mínimo por sua vida, é melhor falar. — Engatilho a arma e aponto contra sua testa.

— Por favor cara, eu juro que não sei de nada! Acha que alguém contaria algo para um simples guarda? Por favor não me mata! — Implora com os olhos marejados, o sangue já escorre do seu nariz pelo chute.

Sorrio e respiro fundo.

— Eu não sou um cara muito paciente, sabe? Então sugiro que volte e pense em qualquer coisa que tenha ouvido... Sei que vocês sempre escutam coisas. Não vou te matar se me falar algo de útil, então é só falar — peço e dou outro chute na sua cara o fazendo cair no chão gemendo pela dor.