2 | Le Début

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#FarolDoSobrenatural🐺🥍

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#FarolDoSobrenatural🐺🥍

Dia de Ira, aquele dia de Incêndio, David e Sibila testemunharam preocupados, Todo mundo se desfará em cinzas. — Abraham Coles

Jimin dorme; uma vez adormecido, o muro entre a realidade e o pesadelo mais vívido que já tivera quebra-se e ele se vê, mais uma vez, em meio ao caos, ao horror. Ele não fazia ideia, mas aquele pesadelo deixaria de existir apenas em sua mente. Melhor dizendo, já começou...

Acordou, então, mais uma vez exausto. Tudo o que ele queria era ter uma noite tranquila de sono, mas parecia impossível. Jimin não comia nada antes de dormir para poder dizer que os pesadelos eram decorrentes da comida pesada, porém tudo que tomava era um copo de leite antes de deitar-se em sua cama. Ele costumava ter pesadelos quando dormia de bruços, hoje, isso não mais se aplica. Até se ele dormir sentado, o que tem ocorrido com bastante frequência, este tormento perseguia-lhe, como se tivesse sido teletransportado para lá, como se o sono fosse a porta de entrada para aquele horror.

Jimin andou cambaleando pelo corredor até chegar a cozinha, esfregando os olhos semiabertos, os cabelos desgrenhados. Pegou a maior xícara no armário, despejando nela café até a borda. Um cuidado acentuado fazia-se necessário para guiar a xícara à boca sem que derramasse o líquido quente. Há pessoas que dizem que a cafeína tem a capacidade de cessar a fadiga e o sono instantâneamente. Jimin não via dessa forma, o café não encerrava o sono dele, pelo contrário, o loiro sentia-se cada dia mais cansado com ou sem café, suas forças exauridas, sentia a exaustão de todas as noites que ele não recuperaria, os olhos pesados, mas tão pesados que quando ele piscava doía. A luz do sol então nem se fala, mal conseguia abri-los com tamanha claridade.

Ele estava tão cansado, que poderia dormir ali mesmo, em pé, encostado na geladeira. Foi exatamente o que aconteceu, não foi uma coisa planejada, o loiro apenas apagou sendo teletransportado para aquela floresta. Num ímpeto, então, abriu os olhos e deu um suspiro. Olhou para a xícara de café, percebendo então que ela não seria suficiente.

De repente, enquanto bebia da enorme xícara, seu corpo ficou tenso, petrificado, os olhos arregalaram-se e a xícara parou a centímetros da sua boca. Ele se deu conta de que não tinha visto Mr. Patas, que sempre o recepcionava com pulos e latidos alegres, abrindo-se no chão para que ele fizesse carinho. Jimin chamou o cachorro uma; duas; três vezes. Nada. Silêncio. Apenas sua voz reverbera por entre as paredes.

Depois de não obter nenhum sinal do cachorro, ele percorreu a casa inteira, mas não o encontrou.

— Que merda, Patas! Você vai me atrasar. Onde é que você tá?

Ele pegou o celular e ligou para a mãe já que ela fora abençoada com o dom das mães de encontrar as coisas que ele não achava em lugar nenhum, e no final descobria que estava em sua cara o tempo inteiro. É como se as coisas que ele perdia, simplesmente, materializa-se à frente de sua mãe. A Sra. Park não tinha visto o animal em momento algum naquela manhã antes de sair para o trabalho, ela acreditava que, como sempre, o Patas estava na cama do filho, esperando o alarme despertar para começar a lamber o Jimin e sacudir o rabo na sua cara.

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⏰ Última atualização: Mar 27, 2021 ⏰

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