Minutos depois os outros funcionários já estavam me cumprimentando e me desejando os parabéns, até minha chefa que mal olhava em meu rosto me abraçou, eu ainda estava em estado de choque.

- O experimento vai começar amanhã! Talvez eles venham te buscar hoje Lauren! – Vero afirmou.

- Pode ficar tranquila que você não será demitida, vamos contratar alguém para ficar em seu lugar enquanto estiver fora! – Minha chefa afirmou, eu concordei, peguei minhas coisas e fui para minha casa, Vero me seguiu pelo caminho todo, falando sobre como estava feliz por mim e como queria participação nos lucros que eu teria por participar desse experimento, já que ela me incentivou a me inscrever.

- Você só não pode desistir Lauren! – Ela afirmou enquanto eu abria a porta de minha casa.

- É informação de mais para um só dia! – Eu afirmei. – Preciso de uma aspirina, minha cabeça está a ponto de explodir.

- Você precisa arrumar sua mala! – Vero afirmou. – Quer que eu faça isso para você? – Ela perguntou.

- Pode ser... – Respondi enquanto bebia uma aspirina.

O telefone de minha casa tocou e eu prontamente atendi.

- Senhorita Jauregui?

- Sim...

- Sou Lucy, representante da Worldwide Scientists Corporation e queremos parabeniza-la, como já deve saber você foi à felizarda escolhida para participar de nosso experimento social, a nossa equipe irá até a sua casa amanhã para leva-la até Versalhes...

- Qual é o objetivo desse experimento? Vocês não vão desembolsar dois milhões só para ficar observando pessoas fazerem nada, certo? Tem alguma coisa de errado aí... – Eu disse.

- O objetivo do nosso experimento é saber se as emoções humanas podem ser manipuladas, por exemplo, ao colocarmos a senhorita com uma pessoa que se você conhecesse provavelmente não faria parte do seu círculo social e no roteiro estiver escrito que você converse com essa pessoa sobre sua vida, como você reagiria diante a isso, se diante de regras impostas dois seres humanos podem estabelecer um tipo de relacionamento.

- Entendido, e se eu não cumprir o roteiro? – Perguntei.

- A senhorita não leu o contrato?

- Li, mas ainda tenho duvidas perante ele.

- Se a senhorita não cumprir o roteiro não irá receber o dinheiro, mas não precisa se preocupar, conforme está escrito no contrato, no roteiro não haverá nada que envolva dor ou a envergonhe perante a sociedade.

- Ótimo, eu... Eu estarei esperando sua equipe amanhã. – Eu disse e me despedi.

- O que disseram? – Vero perguntou após eu desligar, eu a contei tudo o que haviam me dito.

- Eu não sei porque me inscrevi nisso! Sinceramente, não estou com a mínima vontade de ir. – Eu disse.

- Você está louca, Lauren, você nunca mais terá uma chance de ganhar um milhão tão fácil! – Ela afirmou.

- Não é tão fácil assim! Vão ter câmeras por toda a casa e cientistas loucos me observando, fora que eu não sei o que colocarão nesse maldito roteiro, e se me mandarem beijar essa garota ou algo assim? – Eu disse.

- Se te mandarem beijar você beija! Fala serio Lauren, é um milhão! Eu beijaria por 10 dólares, por um milhão eu transava de ponta cabeça com essa garota!

- Mas beijar uma garota... Isso é nojento Vero. – Eu disse.

- Vai se ferrar Lauren! Todo mundo aqui já sabe que você é hétero, você faz questão de esfregar isso na cara do mundo todos os dias, primeiro, você nem sabe se terá algo desse tipo no roteiro, segundo, se tiver, você não vai morrer por causa de um beijo.

The ExperimentOnde as histórias ganham vida. Descobre agora