— Pra que, Diego? - Perguntei, mas ele me deixou sem resposta, apenas virou as costas e saiu, o filho da mãe.
O que esse idiota queria comigo? Logo lembrei-me de Vilu e Tomás, saí correndo para a mansão Castillo.
- VILU, CADÊ O TOMÁS? ELE TA BEM? - Entrei em sua casa gritando, a porta estava aberta e mesmo assim era uma tremenda falta de educação, sorte que seu pai não estava em casa.
— Calma, Fran. Nossa... - Ela disse assustada. — Ele está lá em cima, está bem e tal, quero dizer, não está morto.
Fui correndo para o quarto, cheguei a tropeçar nas escadas e vi ela disfarçar uma risadinha, mas nem liguei. Tomás estava deitado na cama, com os olhos fixos no teto. Seu olhar era estranho... continha ódio.
— Tomás, você esta bem? - Fiz essa pergunta idiota sentando ao seu lado. — Nossa, eu fiquei super preocupada.
— Você não deveria ter se metido. - Ele disse com certa dificuldade, sendo grosso. — Eu ia matar ele.
— Mas Tommy... Sem querer dizer nada, mas... Você estava apanhando como aqueles bonecos de boxe. - Falei com cuidado, pois não queria ofender
— Você que viu mal, eu ia acabar com ele. - Realmente, Diego tinha batido muito no Tomás. — E você pisou no meu orgulho, isso vai pegar mal pra mim.
— Você está sendo infantil, cara. - Falei.
— E injusto também. - Vilu disse enquanto observava tudo incrédula.
— Não interessa, só fiquem fora disso. - Ele disse friamente, os olhos cheios de ódio e alguns curativos que a Violetta havia feito, ou tentado fazer. — Eu vou embora. - Ele disse tentando se levantar com certa dificuldade. — Cadê o Napo?
Tomás estava sendo totalmente injusto com a gente, nós ajudamos ele. Se na cabeça dele ele acha que ia acabar com o Diego, me desculpe, mas ele esta vendo gnomos em Marte, porque o Diego o soqueava loucamente, se eu não tivesse interrompido, Tomás já era. Eu estava com raiva por ele ter sido tão babaca, minha vontade era de ir até Diego e dizer "Oi, seu idiota, resolvi deixar meu amigo morrer. Tenha um bom dia. Tchau.", mas eu ainda sou idiota e tenho esperanças de que Tomás voltasse a ser o que era antes. Me importo com ele, uma amizade não acaba assim, por mais que ele estivesse sendo um merdão, eu não queria que nada de mal o acontecesse. Desde que Tomás criou essa gangue para afrontar Los Colmillos, meu sonho era levar ele à igreja mais próxima e o entregar à Deus, pois ele tinha mudado muito e isso doía demais.
Napo logo veio e ajudou Tomás a descer as escadas, o levando embora.
— Você sabe onde está o velho Tomás? - Violetta perguntou pasma.
— Se soubesse, já tinha trazido de volta há muito tempo. - Falei com um tom de voz triste. — Mas mudando de assunto... - Disse respirando fundo tentando me recompor. — o que você tinha de tão interessante para me falar, dona Violetta?
— Então, conheci um garoto super lindo, simpático, tudo... - Ela suspirou.
— Ah claro, você me chamou para dizer que desencalhou e eu não? É isso? - rimos.
— Para, Fran. Você está encalhada porque quer, tem vários gatinhos que te dão mole e você que faz de cu doce. - Rimos novamente. — E você tem 17 anos, muito tempo para tudo.
— Você falou igual minha vó agora. - Vilu riu.
— Mas então, agora que eu me dei por conta, Fran... - Vilu disse, a olhei. — Por que você não veio com Tomás e Napo? Veio só depois... Naoo me contou que você estava lá na hora da briga e tal, só não entendi porque você não veio junto... - Endureci. Droga.
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‧₊˚⋅ /̵͇̿̿/'̿'̿ ̿ ̿̿ ̿̿. || POSSESSIVE | AU Diecesca
Fanfiction"Você é minha, querendo ou não, porque eu simplesmente quero que seja assim, você não tem escolha." E se ela fosse dele? Somente dele. Mas ele, ele não fosse dela? E se ela tentasse lutar contra isso, mas ao mesmo tempo, isso estivesse valendo sua...