‧₊˚⋅ /̵͇̿̿/'̿'̿ ̿ ̿̿ ̿̿.. || Oh, joder

491 21 3
                                    

— Ganguezinha de merda? - Diego se afastou de mim ficando vermelho. — Você tem noção do que você ta dizendo? Ou melhor, você faz ideia de quem nós somos? Do que nós somos capazes? Garota, eu criei tudo isso, e uma coisa que me deixa puto é alguém cagar numa criação minha, Los Colmillos passou a ser uma das gangues mais temidas, e olha que muitos nem sabem quem realmente são os membros! Você está nos subestimando e isso é algo muito arriscado para sua vida, tem noção disso? - fico olhando pra ele em completo silêncio — HEIN PORRA, TEM NOÇÃO DISSO? SE EU TE PERGUNTAR ALGO, VADIAZINHA DE CAMELÔ, TU ME RESPONDE. - Diego se alterou. — Depois a gente mata, e ainda é considerado crime, eu não entendo isso! - ele desabafa

— O que menos importa na minha vida é essa gangue de vocês... - Falei algo, finalmente.

— Você é um caso raro. Em vez de querer estar na minha cama, está me desafiando e implorando sua morte.

— Eu nunca ia querer estar na sua cama, Diego, você é sujo, podre e de gente assim eu quero distância... - Levantei do sofá, e tentei me afastar o máximo de Diego, mas ele me puxou com toda a força pela cintura e mais uma vez a distância entre nós era mínima.

— Tem certeza? - Ele disse e logo apertou minha bunda, aquilo me deixou com mais raiva ainda. — Você é gostosa. - Ele sussurrou em meu ouvido. — Podia ser mais uma das minhas vadias. - Agora ele havia extrapolado, afastei-me dele e com toda a coragem e força do mundo, lhe dei um tapa no rosto.

— SUA VADIA DE CAMELÔ! - Ele gritou com uma das mãos no lado do rosto atingido. — Você está mesmo brincando com sua vida né? Mas aproveite, porque hoje você teve sorte, não estou a fim de te matar e depois ainda ter que esconder seu corpo. Eu vou dormir, e quando eu acordar não quero mais nenhum rastro seu aqui. - Ele disse tentando se controlar, respirando fundo com as narinas infladas

— Você não sabe o quanto eu estou feliz em ouvir isso. - Falei indo para o sofá, assim que o sol raiasse, e não faltava muito, eu me mandaria dali.

Três dias se passaram e tudo o que havia acontecido não saía da minha cabeça. Até pensei até em denunciar aquela ganguezinha para a polícia, mas eles são espertos demais, eu estaria apenas moldando minha morte. Fui obrigada a pisar no meu orgulho e voltar para a casa, fiquei de castigo, é claro, Luca ficou duas horas brigando comigo e dizendo que o fato de eu ter saído de casa havia sido um exagero e blá blá blá.

Estava em minha cama, lendo algo desinteressante que havia naquelas revistas sem graça que eu adorava comprar. A tristeza bate quando eu me lembro que só havia mais duas semanas de férias. O telefone tocou.

— E ai putinha de GTA, já está na esquina? - Era Vilu, minha melhor amiga.

— Claro, até porque minha esquina é de outro nível, tem até telefone residencial...

— Vai se foder, Fran. Você não atendia a droga do seu celular, então liguei para o telefone residencial.

— Ok, fala...

— Vem aqui, preciso de companhia, estou me sentindo tão sozinha. - Vilu fez drama.

— Garanto que você não quer uma puta na sua casa. - Falei, e ela riu.

— Puta, quem é puta? Eu falei algo? Devo ter confundido a palavra, você é uma princesa... A Fiona claro. - Ela me amava.

— Você tem sorte que eu gosto da Fiona, se não você estava ralada VIOLETTA. - Ela odiava que eu a chamasse pelo seu nome. - Vou tomar um banho e daqui a pouco colo aí.

A casa dela fica a algumas quadras depois da minha. Ainda não havia falado a ela o acontecido de três dias atrás, e nem sabia se iria falar, talvez fosse melhor eu guardar para mim.

‧₊˚⋅ /̵͇̿̿/'̿'̿ ̿ ̿̿ ̿̿. || POSSESSIVE | AU DiecescaWhere stories live. Discover now