🎨( 5 ) ⇢ Cócegas destroem amizades.

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Eu e Jungkook estávamos preparando o lanche da noite do cinema, na cozinha de sua casa. Ele me contou sobre o "ritual" que faz com a galera da banda. Sempre assistem um filme na sexta a noite, antes de tocar no sábado. Perguntou se eu queria ir dessa vez e eu perguntei se Minnie poderia ir, então ele disse que tudo bem.

Nós ficamos bem mais próximos nos últimos dias. Eu conheci sua família, sua irmã mais nova, Soyeon e seu irmão mais velho, Seokjin e seu pai Hyeyong. Sua mãe mora em Seul com o padrasto. Eles optaram por ficar com o pai, que também é músico. Uma família de artistas incríveis. 

Meus pés descalços dançavam pelo piso de madeira na cozinha do apartamento da família Jeon. Soyeon, Wheein, Yoongi e Minnie cantavam cyber sex da doja cat, que eu amo muito, mesmo não tendo todo esse fogo no rabo. 

Desenvolvi um hábito nos últimos dias que pode até ser considerado chato, mas pra mim, perturbar Jeon Jungkook é a melhor coisa que eu inventei. E por isso que eu vou até ele, que estava de costas pra mim e o cutuco nas costelas, o causando um sobressalto pelas cócegas inesperadas. 

— Ah, Jimin! — Ele se virou pra mim, tentando se proteger com os cotovelos já que as duas mãos estavam ocupadas com a panela de pipoca. — Me deixa quieto, velho... 

— Não. Nós não somos amigos? Meus amigos se sujeitam a isso. — Levei minhas mãos até sua axila e raspei de leve.

Ele se desesperou e quase derrubou a pipoca. Deixou a panela em cima da mesa e estralou os dedos, vindo em minha direção. Eu estava preparado pra correr, mas assim que virei de costas, ele me puxou pelo passador de cinto da calça e me abraçou pela cintura. Por trás. Fez cócegas no meu sovaco, na tentativa de me defender eu comecei a encolher as pernas.

— Jungkook! — Chamei, em meio de risadas altas demais. — Jungkook! Jungkook, para! 

— Você vai parar também? — Ele perguntou, ainda sem me soltar. 

— Vou! Juro que eu vou! 

Então ele me soltou e eu caí no chão, me deitei com a barriga pra cima e respirei fundo, com o riso ainda presente em meu rosto. Ele se levantou e riu da minha situação, voltando sua atenção até as pipocas.

— Tá vendo? Esse é o seu problema, Jimin. — Ele voltou a colocar as pipocas no balde da manopla do Thanos. — Você quer me perturbar mas você não aguenta quando eu dou o troco. 

Do chão, olhei indignado para o garoto abusado. Me levantei e fui atrás dos copos pra colocar o suco de uva. Não vou mais falar com ele também. Abusado, vê se eu posso com uma coisa dessas. Hum. 

— Jimin. — Ele chamou. Eu ignorei. — Jimin. — Chamou de novo e eu continuei ignorando-o. Então ele veio até mim e ficou em frente a mesa que estava entre nós dois. — Jimin! — Continuei o ignorando, enchendo os copos com suco. — Jimin-ssi... — Maldade.

Sem saber mais o que fazer, ele se inclinou até grudar os lábios finos em minha bochecha e eu não consegui esconder o sorriso que cresceu em meu rosto. Minhas bochechas coraram. Não consegui olhá-lo nos olhos. 

— Ah, vai se foder... — Foi tudo o que eu disse, extasiado pela sensação de seus lábios em meus rosto, mesmo depois dele ter se afastado. 

— Você gostou? — Ele perguntou descaradamente feliz. O sorriso enorme entregava. 

Em resposta a sua pergunta, assenti com a cabeça minimamente e deixei a jarra de suco na mesa. Meus Deus, de onde isso veio? Travei no lugar quando senti seus dedos tocando meu queixo, levantando minha cabeça e ele se aproximou de mim mais uma vez. Fechei os olhos, esperando que ele beijasse minha boca, mas seus lábios tocaram meu nariz. Com as pálpebras fechadas, revirei os olhos. 

Pelos Acordes de Sua Guitarra • jjk + pjmWhere stories live. Discover now