"Posso afirmar que ela é idêntica à ele, em todos os aspectos, uma mente suja e ruim, pensamentos cruéis, sede de poder, pode fazer tudo para conseguir o que deseja, é sem sombra de dúvidas uma cópia exata do Lorde das Trevas.
Existe somente uma coi...
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ᵐᵉ ᵈᵉⁱˣᵉ ᵛᵉʳ ˢᵘᵃ ᵖⁱᵒʳ ᶠᵃᶜᵉ ⁿᵃᵒ ᵃ ᵉˢᶜᵒⁿᵈᵃ ᵈᵉ ᵐⁱᵐ
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Por Aurora:
- Aurora?- Tom diz me olhando confuso, junto a ele estavam Dumbledore e o que eu pensei ser Hagrid jovem, ao lado deles no chão havia um corpo de baixo de um pano preto, Murta... - Senhorita Abbot?- Dumbledore me olha e eu não falo nada, simplesmente não consigo dizer absolutamente nada, vejo eles me olharem estranho mas nenhum som sai da minha boca. - Bom acho que tudo aqui já está resolvido não é mesmo? Rúbeo Hagrid não estudará mais em Hogwarts! Obrigado Tom por ter contado sobre a aranha! Eu vou- - Não!- Digo sem pensar e Tom me olha estranho. - Senhorita? Algum problema?- Dumbledore pergunta e lágrimas descem pelo meu rosto, eu não podia acreditar no que estava acontecendo. - Eu te odeio!- Digo baixo com a voz falha e saio correndo dali, eu não queria voltar para o dormitório e em qualquer outro lugar desse castelo iria me achar. Saio correndo em direção a floresta proibida eu não sabia direito o que estava fazendo, minha cabeça doia eu chorava e meu coração parecia estar se partindo no meu peito, como ele teve coragem! Eu estava correndo sem nem se quer olhar para o lado mas algo me chamou a atenção e eu parei, um coelho branco, era Apolo, ele estava com a coleira e tudo, mas como ele saiu do meu dormitório? E como ele me achou?. - Apolo como me achou?- Digo ainda em meio a lágrimas o pegando no colo e me adentrando a floresta, eu continuava chorando, andei até uma clareira e me sentei em uma pedra perto de uma árvore colocando Apolo em meu colo.
Eu estava ali chorando em silêncio pensando em como Tom pode fazer aquilo, o quão sujo ele era e o quão inútil eu fui por não conseguir evitar isso, até que um galho se quebra atrás de mim, alguém estava vindo e para deixar tudo melhor minha varinha não estava comigo, minha sorte é conseguir fazer feitiços sem a varinha mas isso me deixa fraca e eu tinha que estar concentrada o que eu com toda certeza não estou agora. Eu me levanto e me afasto da árvore de costas com Apolo em meu colo, eu olho para onde eu ouvi o galho quebrando e vejo uma silhueta em meio ao breu. - Aurora!- Uma voz feminina chama e Apolo pula do meu colo e vai na direção da voz. - Não!- Digo mas a voz me corta. - Fique tranquila eu não irei fazer nada! Filha!- A voz diz e se aproxima e vejo aquela mulher da minha visão. Ela caminha lentamente com um sorriso sombrio até mim, Apolo estava em uma de suas mãos enquanto na outra ela segurava sua varinha perto de sua cabeça me olhando fixamente. - Você... é minha mãe?- Pergunto trincando o maxilar, ao escutar a palavra mãe ela para de andar por um segundo e sua expressão muda. - Ouvir você me chamar de mãe é algo incrível!- Ela disse e eu prendi a respiração, tudo parecia estar dando errado, meu coração acelerava cada vez mais, minhas mãos estavam trêmulas, eu suava frio e minha respiração estava descompassada. - Como posso ter certeza que você é minha mãe? Me abandonou naquele orfanato a própria sorte sem sequer dar explicações, eu vivi os piores dias da minha vida lá!- Digo e sinto lágrimas quentes descendo por minhas bochechas frias. - Ah eu imagino o que você deve ter passado por lá, mas acredite eu nunca teria deixado você lá! Nunca mesmo! Mas... - Mas o quê? Me diga um bom motivo para abandonar um filho!- Digo alto e ela me olha surpresa. - Azkaban!- Ela diz sem mudar sua expressão. - Azkaban? O que Azkaban tem a ver comigo?- Perguntei. - Meu nome é Bellatrix Lestrange! Uma comensal da morte, já deve ter ouvido meu nome não? Eu e seu pai Rodolfo éramos servos fiéis de Lord Voldmort!- Quando ela disse aquele nome um arrepio percorreu meu corpo, vivendo assim com Tom eu até tinha me esquecido no que ele se tornaria, mas os acontececimentos de hoje estão refrescando minha memória.- Foi depois da queda dele que nós fomos caçados por aqueles malditos Aurores!- Ela disse com nojo. - E o que está fazendo aqui? Como soube que eu estava aqui?- Perguntei. - Acha mesmo que eu deixaria minha filha a própria sorte como você disse? Apolo não é?- Ela disse me entregando o pequeno coelho. - Sim... - Eu deixei esse coelho na floresta para te procurar quando chegasse a hora, no momento que consegui minha varinha de volta eu ativei a magia e ele me deu sua exata localização, o que não pensei é que você estaria no passado, mas logo percebi e vim atrás de você!- Ela disse e eu apenas tentava digerir tudo aquilo. - O que quer de mim?- Pergunto e ela ri de forma estridente. - Ora eu quero que volte comigo! Agora que eu e seu pai saímos da prisão e o Lord voltou podemos ser uma família! Você quer isso não quer?- Ela disse chegando perto e colocando suas mãos em meu rosto, eu podia sentir suas unhas longas roçando na minha bochecha, suas olheiras profundas e escuras assim como seus olhos pretos como a noite me olhavam de forma estranha, ela claramente não estava em seu juízo perfeito, seus cabelos cacheados e bagunçado mostravam mais ainda a loucura que corria em suas veias, mas ainda assim ela não me parecia ruim.- Sei que talvez isso tudo seja muito repentino, portanto amanhã me encontre aqui novamente com a resposta, te darei esse prazo para pensar mas pesso que use da sua inteligência para refletir e ver o quão ótimo isso será para nós duas!- Ela disse e eu apenas acenti com a cabeça.- Tem alguém vindo!- Ela disse se dissipando em uma nuvem de fumaça preta que cortou o céu para longe de Hogwarts. - Aurora!- Ele me chamou, eu estava tão confusa que nem ao menos vi ele se aproximando. - O que quer?- Pergunto e me viro ao olhar para ele, seus olhos transmitiam um misto de raiva e ódio, Apolo pulou do meu colo e eu apenas senti um vento frio me rondar, como se uma tempestade estivesse prestes a cortar o céu, eu tremi na base, ele apontou sua varinha para mim, era esse meu fim? Morrer nas mãos do garoto que eu amo?... é eu sempre soube que sentimentos não eram para mim, Pansy me desculpe eu não voltarei para dividirmos nosso sorvete enquanto contamos como foi nosso dia, fecho meus olhos enquanto as lágrimas continuavam a descer dessa vez lentamente, eu cai de joelhos, meu corpo não aguentaria uma luta, eu estava fraca tudo isso foi demais, mas agora terei ao menos um descanso. - Avada Kedavra!
