Capítulo 2

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– Ora, um intruso! – Marinette agachou e esticou o braço, a mão aberta

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– Ora, um intruso! – Marinette agachou e esticou o braço, a mão aberta. – Venha cá.

A princesa não tinha nenhuma experiência com felinos, mas não achava que era normal um gato quase pular em sua direção e se esfregar na sua mão ronronando, o que a deixou distraída por alguns minutos pelo animal, porém sabia que deveria voltar, não demoraria para seu irmão fazer o pedido a Ondine e, além de ser inaceitável, ela não se perdoaria por perder esse momento.

– Preciso ir. – Marinette afagou mais uma vez sua cabeça. – Você ficará bem? Será que está com fome?

Ela não tinha parado para pensar a respeito disso ou como o gato conseguiu entrar ali, os muros – extremamente altos – não poderiam ser pulados por um felino, será que existia alguma ruptura?

– Eu não sei como você entrou aqui, nem você deve saber o caminho de volta...

A princesa sentia-se de mãos atadas, onde poderia colocar o animal? Com certeza não dentro do estábulo com os cavalos, nem poderia voltar ao salão com uma bola de pelos nos braços como se fosse a atitude mais acertada, olhou para os lados, mas os sons estavam quase distantes, ela tinha se afastado da festa.

Com um suspiro prologando Marinette se pôs de pé e chamou o gato com a mão para que ele a seguisse, em seu íntimo rezava para que encontrasse alguém – de confiança – assim poderia pedir para que escondesse o pobre animal e alimentá-lo. O felino estava quase entrando embaixo da saia de Marinette, por vezes esbarrando nos sapatos da princesa, mas enquanto percorria o caminho só via os guardas, que felizmente, não tinham reparado no gato quase encoberto por seu vestido.

Ela não podia fazer uma grande cena, isso chamaria atenção demais, mas algum guarda haveria de ajuda-la, se ela pudesse reconhecê-los. Odiava aquela vestimenta oficial para momentos como esse que para ornar usavam um tipo de elmo espalhafatoso. Estava quase dando meia volta ou então seguindo em direção aos fundos, que a levariam a cozinha, a procura de Rose.

– Com licença, alteza. – A voz, que era conhecida, soou baixa. – Posso ajuda-la de alguma forma?

Marinette olhou agradecida para os olhos acolhedores de Luka.

– Sim! – A resposta saiu exultante. – Por favor, traga Rose até mim, eu... Bem, eu estarei aguardando ao lado da minha árvore favorita, ela sabe qual é!

O guarda Couffaine fez uma reverência e virou para seguir sua busca, enquanto ouvia o pedido da princesa para ele se apressar.

Com uma delicadeza, que estava em dualidade às batidas de seu coração, Marinette olhou para baixo e o viu ainda ali encoberto pelo tecido, mas com os olhos atentos a ela.

The Princess and the CatNơi câu chuyện tồn tại. Hãy khám phá bây giờ