Capítulo 15

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•Pode conter erros ortográficos.

Carrie
 

   Depois da tarde no ar livre tanto eu como Henri estávamos cansados, logo que entramos eu me ocupei em preparar o meu jantar enquanto Jasper o banhava. Logo eu também estava tomando banho, não demoramos a estar novamente na cozinha e eu comer enquanto Jasper lutava para dar a papinha ao pequeno Henri.

Jasper: Vamos lá garotão.- o menino afastava o rosto pequeno e gorducho da direção da colher.

Sorri vendo os dois juntos. Henri crescia menos rápido do que esperávamos, mas em compensação parecia estrema mente com Jasper.

-Deixe eu tentar.- peguei a colher delicadamente da mão de Jasper.- Você precisa comer Henri.

Ofereci a colher para que o bebê pegasse por si só. Ele olhou para o pratinho com a papinha e colocou suas próprias mãos no conteúdo ali dentro. Comendo só.

-Você tem que deixar ele experimentar só.- ri da cara emburrada de Jasper.

Jasper: não é justo, quero ser o pai herói dele.

O olhar carinhoso que o loiro deu ao pequenino me derreteu. Um ser frio e feito da pura mármore comovida por um bebê.

-Você já é. Mas precisamos deixar ele crescer.

Dei um beijo no rosto de Jasper que me abraçou, parecia o lugar exato onde eu deveria estar. O conforto, o carinho que ele exalava. Não tive dúvidas do quanto ele estava feliz em estar ali.

A campainha da frente soou, me desfiz dos braços de Jasper com um beijo sutil, antes de chegar até a porta já sabia, pelo cheiro, quem era.

-Leah, é bom finalmente ver você.- dei um abraço rápido nela.- Ele está na cozinha.

Levei ela até onde meu filho se encontrava. Jasper já estava na pia lavando o pratinho do bebê. Henri ainda sentado na cadeirinha sorriu ao ver Leah. O rosto sujo de papa.

Leah: Você é faminto pelo que parece.

Ela sorriu gentilmente pegando ele no colo aninhando-o em seus braços.

Jasper me abraçou pela cintura, seus olhos em Henri.

Leah: Sei que os Cullen e nós não somos próximos mas...minha mãe está fazendo um churrasco em família, ela pediu pra que eu viesse convidar vocês dois.

Henri brincava com a gola da blusa de Leah. Mal sabia do que se tratava a conversa. Eu sabia que a Leah estava fazendo o máximo para ficar próxima de Henri sem parecer que queria rouba-lo de nós.

Eu sorri gentilmente.

-Claro, não vejo motivos para não ir.

Leah sorriu abertamente abraçando Henri, ele não reclamou do ato. Como se gostasse da ideia ele abraçou Leah de volta.

Jasper: Se quiser pode esperar por nós.

A quileute olhou para Jasper ansiosa. Ela queria esperar mas ficou receosa de estar incomodando.

Jasper: Não se preocupe, você é bem vinda Leah. 

Suas feições se suavizaram, Leah me entregou Henri para que eu lhe desse um banho.  Subi com ele para seu quartinho e depois para o banheiro. dei um banho bem caprichado nele. Vesti uma roupa combinando e arrumei seus cachinhos tomando cuidado para não desmancha-los quando voltei para o primeiro andar Jasper já tinha ido se lavar.

-Se quiser levá-lo enquanto não vamos está tudo bem.

Leah sorriu pegando o bebê de meus braços. Mas sentou-se no sofá para brincar com o pequeno.

Subi as escadas indo para meu quarto e de Jasper, cheguei lá e meu major já estava saindo do banheiro, os cabelos dourados cheios de cachinhos, mesmo molhados, lembravam claramente Henri.

Jasper: Quer companhia senhorita?

O loiro sorria para mim da porta do closet, me aproximei para dar-lhe um selinho antes de entrar sozinha no banheiro.

Não demorei no banho, nem tão pouco me vestindo. Desci para o andar térreo com uma pequena bolsa em mãos, e uma mochila com as coisas de Henri. Procurei por um batom mas Jasper já esperava na porta com o mesmo em mãos. Um sorriso maroto já brilhava em seus lábios.

Jasper: Procurando por alguma coisa?

Me aproximei dele para selar nossos lábios em um beijo. Peguei gentilmente o batom de sua mão e me ocupei em passa-lo. O carro já esperava na porta.

-Você está com um humor duvidoso hoje. 

abri a porta do carona entrando em seguida, Leah fez o mesmo enquanto Jasper sorria e entrava no banco do motorista, embora agora vivêssemos juntos ainda era estranho a presença dele, um estranho bom, meus sentidos se aguçam quando ele está perto, seu cheiro de brisa e carvalho me deixam com toda certeza com as pupilas dilatadas.

Jasper deu partida do carro indo em direção a reserva, a algum tempo esse caminho seria proibido para nós vampiros, mas o imprinting de Jacob e Renesmee abriram portas, e de modo indireto alianças.

Quando saímos da cidade a única coisa visível por quilômetros foras as árvores, o céu nublado, tudo aquilo deixava Forks com um ar sobrenatural, com um ar de cidade que esconde mistérios, e realmente esconde, mas os cidadãos não imaginam sequer o que se passa ali. Sorte talvez, humanos são em sua maioria céticos.

Entramos na estrada de terra indo direto para a reserva, Leah olhava fixamente para a janela e Henry tentava a todo custo sair da cadeirinha em que estava. Ele não gostava nada de ficar preso isso era um fato.

Puxando o freio de mão Jasper estacionou em uma vaga livre, a casa simples mas bonita se erguia a nossa frente. Os sons dos fundos da casa podiam sem ouvidos a distância, senti o cheiro da comida e dos lobos.

Nós nos aproximamos, sempre perto de Leah afinal ela era parte daquele povo. Logo no início Renesmee e Jacob conversavam, não senti receio ao me aproximar e com um movimento de cabeça comprimentá-los. A mãe da garota a nossa frente veio nos cumprimentar. Apesar das diferenças, o fato de Henry ser parceiro de sua filha nos fazia próximos. O loirinho sorriu e balançou os braços, seus olhos em mim e Jasper.

Estava uma tarde agradável apesar dos pesares e das pesadas nuvens que ameaçavam se desmanchar sobres nossas cabeças. Os outros convidados conversavam entre si e comiam, bebiam, fazendo o que pessoas em confraternização faziam. Conversei um pouco com alguns deles, eram simpáticos e estavam extremamente sociáveis nesse dia.

No fim da tarde Jas e eu nos despedimos com educação de todos para voltar para casa, Leah nos entregou o pequeno Henry que já cochilava em seus braços. Mal deu trabalho para ser colocado na cadeirinha no banco de trás.

Como sempre jas dirigia com calma, o fato de podermos colocar Henry em perigo o assustava até a última gota de bom senso. Mas nem a curta velocidade impediu de batermos em algo, ou pior, alguém. O manto preto quase não saiu de lugar quando o carro virou de cabeça para baixo nos jogando para frente e para baixo, Jasper rugiu em um impulso de proteger os pequeno mas ele não estava mais no carro, através do vidro quebrado e os ferros amassados pude ver a pequena figura loura de olhos vermelhos, e em seus braços aos prantos estava o bebê louro. Jasper urrava ao amassar o que sobrou da porta e correr para ajudá-lo, minha mente entorpecida não foi capaz de agir, um rompante me arrancou de dentro do que sobrou de nosso automóvel e braços fortes me envolveram. Os rugidos de Jasper cada vez mais abafados.

E depois, nada mais além de escuridão.

Notas:

Eu voltei, e agora é pra ficar.

Gente perdão KKKKKKK mas precisava desse acontecimento para enfim chegar próxima do final da história.

Espero que vocês não tenham me abandonado kkkk mas enfim até o próximo!

O Major E A Loba   ~ Jasper Halle Όπου ζουν οι ιστορίες. Ανακάλυψε τώρα