Rd
Acordei boladão com o rádio apitando, passei a mão na cabeça nervosão e peguei no rádio.
Eu: qual foi caralho? Tem nada pra fazer ai não porra - falou no rádio
Fernandes: nandinho foi pra Bangu hoje, saiu do hospital e foi direto pro presídio.
Eu: marca dez que eu vou ai - joguei o rádio longe e levantei.- caralho tudo nas minhas costas.
Tomei um banho bebi um copo cheio de café e parti pra boca.
Eu: chega na minha sala você - fui andando até minha sala e ele veio me seguindo.
Eu: alguém tem alguma ideia de como vamos tirar o nandinho de lá?
Fernandes: tá ligado que ele não pode receber visita ainda, pra nós tentar tirar ele de lá ele tem que ta ligado nos sinais. O bagulho é esperar o advogado conseguir convencer eles pra liberar as visitas e manda alguma mina ir passar as paradas pra ele... - moleque tem dezesseis anos mas pensa como um homem velho.
Eu: então vai ser isso. Nós vai esperar o eles liberar a visita e nós faz um plano bolado pra tirar o mano de lá, vou botar uma pressão no advogado pra ele correr com esse bagulho. - mandei eles sair e um deles disse que a Marcela quer falar comigo. - manda ela entrar.
Marcela: quero falar um negocio sério com você - fala nervosa - eu tô grávida do nandinho.
Eu: puta que pariu era só oque faltava - respirei fundo - ele tava ligado nisso? - ela nega de cabeça baixa - caralho Marcela!
Marcela: eu quero tira, a miran não deixa, eu não quero criar esse filho sozinha. - começou a chorar.
Eu: foca aqui, eu vou te fortalecer até o mano voltar, tu não vai matar essa criança! O nandinho ia ficar boladão com você se tu fizesse isso com a cria. - falei sério - tu volta pra casa que eu vou mandar uma grana preta pra tu ajeitar os bagulho pra cria.
Marcela: ta-ta bom - fungou - vou embora, obrigado rd.
Levantou e saiu e eu fiquei vendo os paranauê Da boca.
. Miran .
Entreguei a livia que estava dormindo no meu colo pra ele junto com a bolsa.
Natan: segunda a noite ela volta, sem ligar pra não atrapalhar o final de semana da minha filha - saiu andando com a minha filha no colo.
Eu estou louca pra chegar em casa e me transborda em choro. Esses dias estar sendo tão tristes... Peguei o táxi e fui o caminho segurando o choro para ninguém me perguntar o porque do choro.
Entrei em casa olhei a Marcela dormindo no sofá e subi correndo para o meu quarto, quando eu olhei as coisinhas da livia na minha cama uma lágrima grossa desceu pelo meu rosto.
Eu: porque deus? Porque essas coisas estão acontecendo? Oque eu fiz pra merecer tanta tristeza na minha vida? - fechei os olhos e veio a imagem daquele dia que ele me negou, negou minha filha, o mesmo dia que meu pai me botou pra fora de casa. - será que eu mereço sofrer tanto assim?
Abri a gaveta e peguei o calmante e tomei sem água mesmo. Meu corpo foi ficando mole deu um sono e eu fui dormir.
Marcela: miran! MIRAN??
Olhei assustada pra ela.
Marcela: miran pensei que tinha morrido! Tava chorando né? Travesseiro ta todo molhado.
Eu: só um pouco. Me acordou pra que?
Marcela: rd deixou os meninos aqui por causa que a tia que cuida deles foi levar a neta no hospital... Ai eles querem brincar com a gente de uno.
Eu: vamos pra distrair a minha mente um pouco, tô com saudade da minha bebê já. - coloquei uma blusa por cima da langerie e desci vendo as crianças misturando a carta - oi meninos! Bora quem vai ser minha dupla?
Caio: eu eu eu - levantou pulando no meu colo. - eu e a tia vai ganhar de vocês.
Eu: é isso ai - ri do jeito que ele falou - me da as cartas que eu vou separar.
Nós quatro ficamos jogando assistimos a novela e eles capotaram, como eles já tinha jantado eu coloquei eles na minha cama e a Marcela foi para o quarto dela dormir. Arrumei o sofá pra mim dormir e liguei o ar da sala. Como tava chuvendo tava geladinho a sala, liguei a TV e fiquei assistindo o reality das kardashian, quando eu estava pegando no sono alguém bateu na porta. Levantei puta e fui abrir porta.
Eu: tinha que ser você né? - ele todo molhado. - entra.
Rd: foi mal te acordar, a rua ta escorregando muito fiquei com neurose de subir mais, ai como os moleque tão aqui eu vou pousar aqui também.
Eu: entra no quarto da Marcela e pega a roupa do nandinho que estar dobrada emcima da cômoda dela e vai tomar um banho que eu vou arrumar a cama do outro lado do sofá pra você dormir.
Rd: Jae. - saiu andando e eu fui pegar o resto das coxas pra ele dormir.
Arrumei o canto dele ele veio com a roupa do nandinho no corpo e deitou do meu lado mechendo no celular.
Rd: cadê a menor? - pergunta já me olhando. Porque ele me perguntou?
Eu: ta no pai - falei querendo cortar o assunto pra não chorar.
Virei pro lado e chorei baixinho pra ele não ouvi e ficar perguntando.
Rd: olha isso aqui miran - fala rindo de algo.
Eu: quero ver não - tento não amostrar pela voz que eu estou chorando.
Rd:ta chorando miran ? - me encosta. - qual foi?
Ele me puxou e eu levantei revelando meu rosto todo molhado.
Eu: não é nada. - falou limpando a lágrima-
Rd: tu ta sentindo falta da menor - concordei - chora não, amanhã Tu vai lá e busca ela.
Eu: é.. - fechei os olhos e deitei de cabeça pra cima no sofá e fui surpreendida com um beijo do rd, tentei lutar contra o beijo mas ele beija tão bem que eu me deixei levar. Nossas línguas brincava enquanto ele apertava a minha pernas se posicionando no meio delas ele desceu o beijo para o meu pescoço eu só sabia curtir o momento, ele voltou a me beijar só que dessa vez mais rápido como se ele estivesse precisando daquilo.
[Vou continuar no próximo cap]
ESTÁ A LER
favelada
Non-Fictiondepois de ser expulsa de casa gravida miran teve que ir embora só com a roupa do corpo pra casa do pai da sua filha. como o esperado ele não aceitou ela na casa e duvidou de ter uma filha. Miran teve que ir morar com a amiga na favela até ela arra...