meu anjo mau

Sem escolha!

Narrado por Logan;

Flor desmaia e antes mesmo de eu pensar Adam a está carregando escada a baixo, corro apenas de pijama, Alexia parecia um risco passando por mim, Andrey já estava com o carro ligado, Adam entrou atrás com ela no colo, joguei-me do seu lado, Alexia ia na frente e ligava para Lua.

-... Sim... Do lado direito... Ok, tá, tá bom!

-O quê ela disse?-perguntou Adam.

-Ela está indo pro hospital, ela disse que pode ser apêndice!

-Que merda!-Disse Adam.-Filhinha acorda, olha pra mim?!

-A dor deve ter sido muito grande!-disse Andrey dirigindo feito um lunático.

-Foi sim!-disse Adam.-Você vai ficar bem meu amorzinho, vai ficar, eu sei que vai!

Ao chegar no hospital já nos aguardavam com uma maca a espera dela, Lua entrou logo atrás de nós tirando a roupa e correndo para trocar de roupa, eu Andrei e Alexia ficamos esperando do lado de fora e Adam entrou com ela.

-Me sinto um completo inútil!-falei.

-Não, não se sinta assim, é algo que poderia ter acontecido com qualquer um!-disse Alexia.

-Menos com vocês, me transforme por favor, eu quero poder protege-la...

-Logan não é assim!-disse ela pegando-me pelos ombros e fazendo eu a olhar.-Se eu te transformar agora você não vai nem poder segurar o bebê, pois poderia machuca-lo ou até mesmo quebra-lo!

-Eu não sabia disso...

-Bom, agora está sabendo por favor fique calmo!

-Por que você não entrou junto?

-Tenho medo de sentir o cheiro do sangue e não me controlar!

-Mas Adam...

-Ele é séculos mais experiente do que eu!

...

Narrado por Adam;

Medo era o que me resumia naquele momento, estou completamente desesperado e com medo de perder minha filha.

-Fique calmo!-disse Lua entrando na sala.-Vou fazer meu melhor!

Lua preparou tudo, anestesiou Flor e iniciou a cirurgia, eu ouvia o coração da minha filha não só naquele aparelhinho chato como o próprio.

-Foi como pensei, apêndice, vou fazer uma limpeza e tirar o bebê, você consegue se controlar?

-É claro que sim, faça o quê for preciso!

-Ok!

Eu segurava a mão da minha filha desejando com toda minha alma quê ela permanecesse conosco, ouvi o som do bebê chorando, que alegria em meio ao desespero, assim que Lua entregou o bebê a enfermeira o coração da Flor deu uma parada, antes de mais nada comecei a bombear o coração dela.

-Adam tem que ser agora, não haverá outra chance!

O coração bateu uma vez por conta e eu aproveitei para morde-la perto do pescoço a enfermeira provavelmente deve ter achado que foi um beijo, segui bombeando.

-Anda meu amor, reage filha!

-Aqui!-disse Lua levantando o pulso dela para eu morder enquanto bombeava.-Este também!

Senti a força do veneno começar a pesar em seu coração e a máquina se descontrolou mostrando um coração frenético, consegui.

-O quê é isso?-perguntou a enfermeira segurando o bebê.