5 capítulo

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5 capítulo

Não posso acreditar. Claro que ela é toda queridinha para ele, eles têm um caso.

Eu ouço passos a vir na direcção da porta e eu escondo-me na árvore.

Ana- Amanhã aqui ?- pergunta Anna

Peter – Sim - responde Peter

A Ana vai primeiro embora e eu aproveito e entro nos estábulos.

Lindsay- Então como foi ?- pergunto

Ele olha para mim e quase sentia a sua raiva.

Peter- Como foi o quê?

Lindsay- Não te finjas de estúpido. Eu sei de tudo! Tu e a Ana...

Ele olha para mim com aqueles olhos azuis, parecia que me queriam matar. Eu também teria essa reacção se tivessem descoberto o meu segredo sujo!

Peter- Tu vais ficar calada. Tu não viste nada!- diz apertando o meu braço

Ele finalmente está a mostrar que não é assim tão calmo. Ele têm demónios, medos como todas as pessoas.

Lindsay- Obriga-me!

Peter-  Lindsay, tu não tens noção o que estas a arriscar!

Eu olho para ele. Arriscar o quê?

Tornar-me o rato de laboratório do governo outra vez.

Lindsay- Então conta-me! - exijo

Estou farta de segredos. Se eu não souber onde estou metida eu serei só leal a mim mesma.

Peter- Existe infiltrados e a Ana pode ser uma. Eu estou numa missão para te proteger. - ele analisa-me - Mas tu sabes o porquê? Não é?

Eu viro a minha cabeça para o lado e finjo que não ouvi nada. Porra, o meu elemento surpresa já se foi! Boa Lindsay és tão boa mentirosa...

Peter- Tu sabes o porquê de seres forte?

Lindsay- Não sei. Então porquê?

Peter- Não finjas que não sabes. Tens noção que o que corre nas tuas veias pode valer milhões? Um bocado do teu sangue e já éramos!

Pela primeira vez ele não é frio. Eu não sei como decifrar a figura a minha frente. É tão incerta e imprevisível...

Lindsay- Então é por isso que tu andas sempre comigo nas aulas?

Peter- Sim. - Diz aborrecido

Lindsay- Boa agora tenho um rapaz mais desinteressante a proteger-me! - reclamo

Eu metia-me com ele porque me dava gosto vê-lo a perder as estribeiras. Não sou má, no mínimo sou mazinha.

Peter- Eu preciso de ir! Tenho que ir a cidade.

Lindsay- Deixa-me ir contigo! - peço

Peter- Tu tens algum problema de memória? Eu não posso arriscar a tua vida.

Ele podia arriscar a sua. Porquê que ele é tão empenhado nas missões?

Eu começo a pensar que é cada vez pior. Mas mal sei o que estamos a lidar e as minhas suposições não ajudam.

Lindsay- Eu prometo que nem vais dar por mim. Além disso se aparecem problemas é melhor dois que um!- faço beicinho

Peter- Também. Mas nem um piu!

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Nós chegamos por uns túneis estranhos onde iam dar principalmente a rotundas. A partir daí Peter não teve dificuldade em roubar um carro, não tinha rodas era suspenso por um turbo bastante forte para aguentar peso e ainda voar.

CongeladaOnde as histórias ganham vida. Descobre agora