Escape

6.2K 585 427
                                    

Hey Guys!!!

VOLTEI SIM PQ TO FELIZ DE DIZER QUE EU SOU UMA BISSEXUAL ASSUMIDA PORRA CARALHO VAMOS SE BEIJAR TODO MUNDO

Enfim, to feliz e vim postar pra vocês maravilhosxs! Lembrando que cap passado eu postei o trailer da fic, quem ainda não viu dê uma olhadinha.

Esse é um dos poucos caps que terá um pov dessa personagem, então, aproveitem.

Bjs e vejo vocês lá no final! Boa leitura!

*


Narrador Pov

13 dias atrás

O alarme bradava alertando a todos de que algo estava errado.

E estava.

A  Penitenciária Sharon Hill ficava na divisa de Michigan e Ohio. Não era  como as prisões que costumamos imaginar. Era um dos antigos prédios do  Governo. Tinha uma fachada moderna e a mais perfeita organização do lado  de dentro. As salas onde eram mantidos os detentos eram subterrâneas.

Não  era qualquer pessoa que ia para em Sharon Hill. Apenas pessoas  importantes ou públicas que se recusaram e negaram o recebimento da  vacina. Pessoas que eram significativas demais para serem mortas.

Só  o nome do lugar remetia a algo ruim, porque as pessoas ficavam lá até  que decidissem cooperar e receber da cura. O alojamento era limpo e  organizado. As pessoas que eram obedientes ficavam nos aposentos apenas  um andar para baixo e quanto mais afundado no subterrâneo se  localizasse, menor era o grau de cooperação. Existiam cinco andares no  subsolo.

No quinto andar uma mulher comemorava seu vigésimo sexto  aniversário. O dia finalmente havia chego. O dia que ela há dois anos,  planejou perfeitamente para fugir. Todos os dias por dois longos e  torturantes anos, fez questão de não cooperar no tempo certo e descer  até o último andar.

Por cada andar que passava cavava um pedaço do  túnel que a levaria para liberdade. Tinha aprendido que um grande roubo  havia sido feito de maneira parecida, então tinha certeza que o seu  plano daria certo. Afinal, o erro das pessoas do futuro é não estudar o  que aconteceu no passado.

E até agora tudo tinha dado certo.  Estava no último andar e o cronograma tinha corrido perfeitamente. O  último estalar do pequeno martelo e ela se arrastaria até o lado de  fora. Esperou a hora do almoço, almoçou e voltou para sua cela.

Empurrou,  com esforço, a cama para o lado, revelando o buraco estreito pelo qual  teria que passar. Assim que seu corpo estava completamente dentro do  buraco se arrependeu. Se sentia sufocada, enclausurada. E de fato  estava.

Sua garganta começou a se fechar e se sentia à beira de um  ataque de pânico. Parou, tentava controlar sua respiração, não podia  demorar demais ali, tempo parada era tempo perdido e tempo longe de seu  objetivo.

Fechou os olhos e gradualmente a voz de sua doce mãe  ecoou em sua mente. A mulher escutava a mãe cantar uma de suas músicas  favoritas da infância. Se permitiu cantarolar, algo que não fazia há  muito.

As you go through life you'll see

(Você deve compreender)

There is so much that we

(Que nem tudo vai ser)

Don't understand

(Só diversão)

Abriu os olhos e começou a se mover mais rápido, sentindo aquela música lhe dar forças para continuar.

And the only thing we know

InolvidableWhere stories live. Discover now