Capítulo 26

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Eu acordei e fui tomar banho o mais rápido possível ou ia chegar atrasada á minha aula de literatura, porque Kahlan não me tinha acordado e eu tinha-me esquecido do meu telemóvel no apartamento do Louis no Domingo. Há dois anos que eu lhe pedia para me acordar se eu estivesse atrasada, mas ela nunca o fazia.

Sim, eu já estava no segundo ano de jornalismo, apesar de ter apenas 18 anos, mas não foi propriamente uma escolha minha.

Eu acabei de tomar banho e fui para a minha aula. Não via Louis desde Domingo à noite quando ele me deixou na universidade, mas eu não me podia tornar dependente dele. Eu não me podia esquecer que ele podia estar comigo só por diversão, apesar de ele me ter dito que me amava. Ele podia estar a mentir, não? Apesar de que eu queria acreditar que era tudo verdade, porque eu amava-o e, agora que o tinha admitido a ele e a mim, eu não deixava de pensar em mais nada a não ser naquele rapaz tatuado de olhos azuis.

A aula começou, mas eu não estive atenta a pensar no que é que eu faria se Louis realmente estivesse comigo só por diversão e esse pensamento estava a dar-me voltas ao estômago. Não, eu não ia pensar sobre isso.

Eu tinha que acreditar nele.

A campainha soou e eu saí da sala lentamente e ainda a pensar em Louis. De repente eu sinto uma mão gigante a agarrar-me no braço fortemente. Eu olhei para trás e vi Harry, segundos antes de ele me começar a arrastar para um sítio sem ninguém empurrando-me contra a parede com tanta força que as minhas costas começaram a doer.

- O que é que tu queres? – Eu perguntei com o tom de voz alto na esperança de que alguém nos ouvisse, mas ele tapou-me a boca e colou o seu corpo ao meu, talvez para que eu não fugisse, algo que eu ia fazer assim que pudesse com certeza.

- Cala-te. – Ele disse sério e afastou a sua mão da minha boca. Por momentos pensei gritar, mas eu sabia que não ia dar resultado. - Tu vais-te afastar do Louis. – Ele ordenou e os meus olhos arregalaram-se.

O que é que se passa com ele?

- Não! – Eu contrariei.

- Sim, a não ser que queiras que aconteça algum acidente. – Ele disse traçando uma linha no meu pescoço com o seu dedo.

Ele está a ameaçar-me de morte?

- Porque é que queres que eu me afaste dele?

- Porque ele não tem sido o mesmo desde que tu apareceste e eu quero o meu velho amigo de volta, mesmo que isso signifique que eu tenha que te destruir, o que seria uma pena.

- Tu… tu não me podes fazer nada. – Eu disse, começando a ficar com medo dele.

- Olha à tua volta. – Ele riu-se e aproximou-se de mim. – Eu posso fazer o que eu quiser contigo. – Ele sussurrou.

- Deixa-me em paz! – Eu gritei.

- Cala-te. – Ele berrou fazendo-me estremecer.

- Harry, Harry, Harry. – Uma voz um pouco conhecida soou.

Harry olhou na direção da voz, afastando-se de imediato de mim como se tivesse assustado. Eu olhei na mesma direção que ele, curiosa com o que é que o tinha incomodado tanto assim, e encontrei Ash encostado de lado à parede a poucos metros de nós.

- Tu já devias de saber que ela tem dono. – Ash continuou. – Não a podes tirar dele assim, tens que fazer jogo limpo, ou não sabes as regras?

Do que é que ele está a falar?

Harry continuava calado fulminando Ash com o olhar, mas não mais do que isso. Porque é que ele o assustava tanto?

- É melhor ires embora, Harry. – Ash ordenou e Harry simplesmente virou-nos as costas e desapareceu dali.

Dark [Louis Tomlinson Fan Fiction] (pt) *EDITANDO*Onde as histórias ganham vida. Descobre agora