Dark [Louis Tomlinson Fan Fiction] (pt) *EDITANDO*

Capítulo 24

[AVISO: Louis feels ahah // btw: continuem a votar, só preciam de comentar "I vote for nominee #7" ou só "#7" não faz mal, mas votem pls :3 (o link está no link externo ou external link ^^) // e olhem o que eu fiz com a imagem do Lou :3]

Eu vi o seu carro a arrancar a uma velocidade tremenda, deixando todos a olhar para o carro. Eu espero que a minha mãe não reconheça o Louis dentro do carro. Eu olhei para ela e vi que continuava a sorrir.

- Mãe, eu tenho mesmo que ir embora. – Eu disse assim que John e os seus pais se foram embora.

- Não ficas cá para o almoço? – Ela perguntou. Primeiro ela quase que não me podia ver à frente e agora estava a ser super simpática comigo outra vez, como se nada tivesse acontecido e isso inclui a discussão que eu e ela tivemos sobre o meu pai.

- Não, eu ainda quero ir ver alguns carros hoje.

- Ok, é pena.

Eu sorri e fui-me embora ainda surpreendida com a sua mudança de humor radical. Eu tinha que falar com o Louis. Ele tinha-me visto com o John quando eu o estava a abraçar e ele me estava a dar um beijo na bochecha e de certeza que nós parecíamos namorados, porque era exatamente isso que eu queria que pensassem. Mas era a minha mãe e os pais dele, não o Louis!

Ugh!

Ele tinha percebido tudo bem, mas tudo mal.

Ok, eu estava louca.

Eu peguei no meu telemóvel e vi que tinha 2 chamadas perdidas dele. Provavelmente foi por isso que ele veio a minha casa. E como raios é que ele sabia onde é que era a minha casa?

Eu tentei ligar-lhe uma vez mais e ele voltou a não me atender. Eu estava a ficar preocupada e a sentir um nó na garganta e lágrimas nos olhos. Eu não sabia porque é que estava assim, só sabia que a ideia de ele estar chateado comigo ou de não voltar a falar comigo me fazia querer chorar e gritar. E quando dei por mim, tinha lágrimas a caírem-me pelo rosto.

O que é que se passava comigo?

Eu demorei 40 minutos até chegar ao seu apartamento e quando lá cheguei eu tinha mais treze andares de escadas para subir. Deus! Eu tinha que ir de elevador, era muito mais rápido. Eu respirei fundo duas vezes e entrei no elevador carregando no botão 13. Assim que as portas se fecharam foi como se me faltasse o ar e quando ele começou a subir o meu coração começou a bater rapidamente e era como se tudo estivesse a andar à roda.

Eu saí a correr do elevador assim que ele chegou ao 13º andar.

Eu toquei à campainha e Louis abriu a porta segundos mais tarde. Ele olhou para mim de alto a baixo sério. Eu engoli em seco antes de entrar e ele fechou a porta com bastante força sobressaltando-me e fazendo-me estremecer.

- Louis, eu-

- Não, eu percebo. – Ele interrompeu, deixando-me confusa.

Será que ele sabia de tudo?

- Percebes?

- Sim. Ele é perfeito para ti, não é? A família deve de ter montes de dinheiro e ele deve de ter excelentes notas.

- Louis, não é-

- Não. Não precisas de dizer mais nada. Podes ir embora. – ele disse e eu senti o meu coração a despedaçar-se em mil bocadinhos.

- Queres que eu vá embora? – Eu perguntei com a voz fraca.

Ele acenou com a cabeça e eu senti uma lágrima a deslizar pelo meu rosto. Eu não queria ir embora, só a ideia de me afastar dele fazia com que eu quisesse desaparecer. Eu não sabia o que é que se passava comigo, mas ir embora parecia-me a pior ideia de sempre. Não fazia sentido.

- Não. – Eu contestei num sussurro e clareei a voz. – Eu não tenho nada com ele.

- Não me digas! É que eu vi-vos e mais um bocadinho vocês comiam-se ali no meio do jardim e eu aposto que-

- Bolas, pára! – Eu gritei quase e mordi o lábio para as lágrimas não caírem. – Eu amo-te Louis, ok? – Eu gritei e tapei a boca com as minhas mãos logo de seguida.

Oh meu Deus!

O que é que eu disse?

Isto nunca me tinha passado pela cabeça, nem para mim eu tinha admitido que o amava. Wow! Era estranho dizer isto para mim mesma, mas sabia tão bem. Era como se tivesse tirado um peso de cima de mim. Era a verdade. Sim, eu amava o Louis, só não tinha percebido isso apesar de ser tão óbvio. O facto de haver sempre algo a empurrar-nos um para o outro, o facto de eu não me conseguir afastar dele mesmo que quisesse, a forma como ele me fazia sentir.

E eu tinha acabado de admitir os meus sentimentos mesmo à frente dele. Deus! O que é que eu fui fazer, provavelmente ele nem sequer sente o mesmo e vai-me achar ridícula por ter dito o que disse. Quer dizer, olhem para ele! Ele é exatamente do tipo de rapaz que não namora e que gosta de estar com muitas raparigas. Por exemplo, quando ele esteve com aquela rapariga na festa e disse que foi só uma diversão. Provavelmente eu era isso mesmo para ele e eu tinha acabado de dizer que o amava.

Eu sou tão estúpida!

- O quê? – Ele perguntou de olhos arregalados, aproximando-se de mim.

- Tu ouviste. – Eu disse, não querendo repetir o que acabara de dizer. Eu respirei fundo e decidi contar-lhe tudo, por mais estúpida que isso me fizesse parecer. – Eu disse à minha mãe que foi com o John com quem eu estive ontem e que é com ele com quem eu namoro, porque foi a primeira pessoa que eu me lembrei, porque a minha mãe não gosta de ti, mas eu gosto e eu não tinha percebido isso até agora e eu não quero que ela me separa de ti, por isso é que eu-

Eu estava a falar muito depressa e Louis cortou-me acabando com a distância que nos separava beijando-me docemente. As suas mãos foram de encontro às minhas e ele entrelaçou os seus dedos nos meus, puxando-me ainda mais para ele.

- Repete. – Ele pediu quando parou o beijo, as nossas testas encostadas uma à outra. Eu abri os meus olhos encontrando os seus azuis que pareciam que me queriam queimar a pele. – Repete. – Ele pediu outra vez.

- O quê? – Eu perguntei confusa.

- O que disseste. – Ele explicou e eu percebi logo do que é que ele estava a falar.

- Eu… Eu amo-te Lou. – Eu repeti e tentei desviar o meu olhar, mas ele não deixou.

- Eu também te amo Em. – Ele disse, fazendo-me sentir borboletas na minha barriga e calor por todo o meu corpo.

Eu amava-o. Mas mais importante do que isso, ele amava-me.

Louis amava-me.

Eu sorri perante o que ele disse e ele beijou-me de novo. Eu afastei-me dele e abracei-o. Este era o melhor dia da minha vida.