Dossiê Pessoal - Anderson, Keith

4 0 0
                                    

Origem: Americana;

Gênero: Masculino;

Idade: 33;

Altura: 1,84m;

Olhos: Prostéticos em tom castanho natural;

Tipo Físico: Caucasiano;

Cabelo: Castanho escuro natural, porém raspado igual e completamente, com tatuagens tribais que cobrem a nuca e o lado esquerdo do pescoço, além um brinco metálico em forma de presa em sua orelha esquerda;

Formação Acadêmica: Segurança Naval - MCAST - Virginia;

Ocupação Anterior: Oficial Fuzileiro Naval - U.S. Navy SEALs;

Ocupação Atual: Tenente-Chefe de segurança da Dan-ho Enterprises - DCE, Berlim;

Encargos: Responsável pela vigilância do 55° ao 87° andar da DCE, contemplando os setores de Pesquisa, Desenvolvimento e Enfermaria.

Histórico: Após se graduar como oficial da marinha americana, em 2088, Anderson assumiu o comando de um pelotão de combate que fora imediatamente enviado para um posto avançado de contenção rebelde, localizado na costa indiana, fronteira com Bangladesh. Essa era uma das fronteiras por onde rebeldes chineses de uma força ativista, ainda em operação, procuravam transpor o território chinês com o objetivo de praticar atentados terroristas em território europeu e mesmo americano. Durante oito meses, o Tenente Anderson realizou várias operações táticas para impedir a passagem desse grupo terrorista, porém, ainda em novembro do mesmo ano, um grupo de combate rebelde executou um ataque direto a esse posto avançado da marinha americana. O grupo superava numericamente o pelotão que se encontrava no local e que procurava recuar com o objetivo de proteger os civis que exerciam funções auxiliares na base. Durante essa ação evasiva, a explosão de um tanque que fornecia combustível inflamável aos geradores locais - provavelmente provocado por um projétil de um rifle de assalto - atingiu parte do pelotão, matando alguns dos soldados e civis e ferindo vários outros, incluindo o Tenente Anderson. Vários estilhaços que atingiram o tenente vieram a ferir irreparavelmente seus olhos. Vendo seu oficial incapacitado e inconsciente, o pelotão acabou por se dispersar, dividindo-se sob o comando dos sargentos presentes, tomando assim iniciativas diferenciadas. Contando com a pouca cobertura que os soldados sobreviventes ainda podiam proporcionar, uma das médicas civis que prestava serviços à base resgatou o tenente, arrastando-o para a área dos ancoradouros e, colocando o moribundo em um bote militar motorizado, fugiu com ele para a costa sul da Índia. A partir desse ponto, no início de 2089, todas as informações tornam-se escassas e inconclusivas, pois aparentemente essa mesma médica possuía contatos com alguma rede de atendimento prostético e nossos dados levantados indicam que ela, pessoalmente, realizou a operação que forneceu as próteses oculares de que Anderson dispõe atualmente. Não existem registros médicos ou bancários que comprovem a cirurgia, mas, desde então, o tenente recuperou sua visão. Anderson foi dado como desaparecido pela Força Naval Americana, mas o mesmo não procurou estabelecer contato algum com as forças armadas navais. Outras informações levantadas afirmam que o tenente perdeu parte de sua memória, devido ao estresse pós-traumático oriundo do ataque ao posto avançado, à fuga sem assistência médica imediata e à cirurgia tardia. Esses fatores podem ser a razão de o tenente ter vagado sem rumo pelo Oriente Médio, em direção à Rússia, até chegar à Europa, estabelecendo-se então em Munique, na Alemanha, provavelmente em 2095. Desse momento em diante, ele tentou recomeçar sua vida, fazendo-se valer de seu treinamento. Passou a usar suas perícias marciais em combate militar como segurança pessoal para o submundo, durante algum período, protegendo assim alguns traficantes de drogas. Usando alguns contatos que adquiriu entre o mundo do crime e seus associados, Anderson teve a oportunidade de angariar vaga em uma suspeita empresa de proteção e transporte de valores. Sempre procurando conquistar para si o respeito, temor e a confiança de seus subalternos, diferentemente da época em que ainda era um oficial da marinha americana, em pouco tempo seus novos contatos e influências lhes permitiram assumir a chefia da segurança interna de uma pequena empresa contábil, para a qual a empresa em que trabalhara anteriormente prestava serviço. Sua reputação como agente de segurança e sua familiaridade com a violência acabaram abrindo-lhe caminho através dos vários processos seletivos que foram realizados para os primeiros cargos dentro do Departamento de Segurança Interna da multinacional Dan-ho Enterprises, na qual hoje é um dos chefes de segurança citados no relatório principal anexo.

NOVA Berlim 2099Where stories live. Discover now