NOVA Berlim 2099

Dossiê Pessoal - Moss, Karen

Origem: Canadense;

Gênero: Feminino;

Idade: 29;

Altura: 1,72m;

Olhos: Azuis;

Tipo Físico: Caucasiano;

Cabelo: Semicurto à altura do queixo, penteado para trás com franja solta à direita, preto natural;

Formação Acadêmica: Engenharia Eletro-técnica e de Computadores - Universidade de Toronto;

Ocupação Anterior: Oficial do CEFCOM - Comando das Forças Expedicionárias Canadenses;

Ocupação Atual: Tenente-Chefe de segurança da Dan-ho Enterprises - DCE, Berlim;

Encargos: Responsável pela vigilância do 1° ao 21° andar da DCE, contemplando as instalações da Recepção, Refeitório, Alojamentos e Depósitos de Materiais de Secretariados, Alimentos e Suprimentos; e os 11 subsolos que contemplam os setores de TI, a Garagem e os Depósitos de Materiais Bélicos, Químicos e Eletrônicos.

Histórico: Moss vivia com seus pais em Toronto, Canadá. Almejava formar-se como engenheira eletrotécnica e ter uma vida normal em seu país, ajudando-o em seu processo de reconstrução, que, após o Grande Terremoto de 2025 ainda estava em andamento. Em 2088, um leve tremor ocorrera próximo a Toronto, chegando também a atingir a cidade. Moss morava com seus pais em um prédio de apartamentos, no subúrbio, e que já havia sido reformado após sofrer vários danos em 2025. O abalo ocorrido naquela manhã havia sido suficiente para fragilizar o prédio onde moravam, e parte dele desabou, atingindo seu apartamento. Ela procurou proteger-se em meio ao desabamento e quando este havia cessado, ela pode escutar os gritos de socorro de seus pais, que estavam em sua sala de estar. Metade do cômodo havia desabado e eles tentavam arrastar-se, no piso inclinado, para alcançarem o lado seguro da sala. Moss foi até eles e deitou-se à beira da fissura do piso, dando-lhes as mãos para ajudá-los assim a subirem. Durante a tentativa, os pisos abalados dos andares superiores, cederam e placas de concretos de dois andares acima desabaram sobre o piso inclinado onde seus pais se encontravam. As placas caíram sobre seus braços, poucos centímetros do seu rosto, levando seus pais instantaneamente à óbito, e amputando seus braços no exato momento em que toneladas de concreto desabaram para os pisos inferiores. Ela perdera a consciência poucos instantes depois, mas fora socorrida com vida pelo corpo de bombeiros, o qual rapidamente chegara ao local. Levada ao hospital para tratamento físico e psicológico, averiguou-se que o trauma vivido no acidente havia apagado parte de sua memória, sobre o mesmo, e do ocorrido pouco ela se lembrava. O sistema de assistência médica pública canadense operou-a, dando-lhe próteses de modelo civil e um fundo de assistência social foi fornecido para patrocinar a continuidade de seus estudos. Além disso, o Programa Assistencialista às Vítimas do Grande Terremoto, fundando em 2030, também lhe ofereceu a oportunidade de trabalhar como assistente social, dentro do próprio programa. Porém, Moss não durou mais de três meses no PAVGT. Ela não era mais capaz de nutrir sentimentos pelo próximo e, vendo-se incapaz de ajudar qualquer um, decidiu-se por pedir demissão. Batalhou por uma bolsa de estudos para complementar suas despesas, até o período de sua graduação e, após isso, decidiu ingressar-se no Comando das Forças Expedicionárias Canadenses. Ela se tornara uma pessoa fria e descrente, mesmo pouco se lembrando do acidente que matara seus pais. Acreditava na teoria de que a Terceira Guerra Mundial havia então desencadeado o grande terremoto, tornado-a orfã anos depois. Quatro anos mais tarde, em 2094, após se graduar como oficial na academia das forças armadas canadenses, ela entrou com uma petição para trocar suas próteses civis por modelos militares e, após conquistar esse direito e realizar a cirurgia, ela assumiu o comando de um pelotão do CEFCOM, com o objetivo de ser enviada para frentes de combates contra o terrorismo chinês. Acredita-se que ela tenha se aproveitado dessa oportunidade para obter uma aparente vingança pessoal sobre os chineses, culpando-os pela guerra e pela morte de seus pais, devido ao fato de, após quatro anos de serviços no CEFCOM, ela ter entrado com seu pedido de baixa. Durante o período em que serviu na defesa da fronteira mongol contra terroristas chineses, ela havia economizado tudo o que tinha ganhado por meio do serviço militar para investir em um novo objetivo de vida, mas, ao mesmo tempo, concluíra que nada mais lhe restara em seu país, decidindo então seguir em busca de novos objetivos em outros lugares. Vagou por alguns meses pela Europa, procurando afastar-se das paisagens orientais e, durante as duas semanas em que esteve hospedada em Berlim, em 2098, deparou-se com um anúncio da Dan-ho Enterprises em busca da contratação de chefes de segurança e da formação de uma equipe de segurança interna para a DCE de Berlim. Requisitando seus currículos militares junto à Embaixada Canadense, ela realizou e foi aprovada nos testes a que foi submetida, sendo a segunda contratação realizada para o DSI da Dan-ho Enterprises. Solicitando a transferência de sua parca herança e usando de suas economias restantes, ela estabeleceu-se em Berlim, onde reside até o momento.