Your Favourite Boy | ✓

By fefacarvalhox

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Maeve Walsh tinha a vida dos sonhos em Nashville. Era popular, capitã das líderes de torcida, namorava o cara... More

your favourite boy
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chapter-thirty nine
chapter forty
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chapter forty seven
chapter forty eight
chapter forty nine
chapter fifty
agradecimentos

chapter thirty three

191 17 18
By fefacarvalhox


     Me sinto tão extasiado que a volta pra casa depois do meu primeiro dia de trabalho é banhada a muita música e cantoria.

     Minha entrevista foi a algumas semanas e logo fui contratado, uma das professoras do jardim pediu demissão e eu assumi seu lugar. As crianças foram educadas e receptivas comigo, ponderando que são crianças de sete anos.

     Paro em um restaurante de comida italiana e peço alguns pratos para levar para o jantar, Sarah está com minha mãe cuidando das coisas do casamento desde que mamãe soube, ela até alugou um apart-hotel para ajudar Sarah.

     Não tenho parado para pensar muito nisso de casamento, nem opinado em nada referente a festa com a desculpa que "tudo que a Sarah quiser", minha mãe reclama toda vez, mas eu realmente não me importo.

     Assim que piso em casa vejo Sarah com um catálogo enorme na mão enquanto mamãe aponta alguma coisa para ela.

— Oi, trouxe o jantar – aviso colocando as sacolas sobre a mesa

— Oi, filho, estamos decidindo quais arranjos de flores vamos usar nas mesas de convidados – a mais velha diz sorrindo

— Os convites chegaram hoje – Sarah avisa e aponta para a pilha de envelopes do outro lado da mesa

     O casamento está marcado para daqui um mês e meio e eu não sei como expressar a confusão de sentimentos que passa por mim.

     Os envelopes têm um tom de branco com um tipo de bordado na parte de baixo, há um círculo desenhado com as nossas iniciais e o mesmo é selado com uma cera dourada e um carimbo com o símbolo do infinito.

     O convite é muito bonito e vê-lo aqui, na minha frente, torna tudo mais real.

— Venham antes que esfrie – chamo-as ainda encarando os envelopes

     Sarah é a primeira a se levantar e caminhar em direção à mesa, ela tira os envelopes da mesa e os coloca em uma caixa no canto da sala, minha mãe vai em direção a coxinha e volta com pratos, talheres e copos, os posicionando sobre a mesa.

     Como em silencio, apenas ouvindo as duas mulheres comentarem sobre os possíveis pratos a serem servidos no casamento, me distraio por um momento pensando no momento em que vai ser minha vez de escolher o terno e isso faz um arrepio subir pela minha espinha.

— Vou pedir sugestões para o Marc, ninguém melhor que um chef para cuidar do buffet... – pausa – Podemos pedir para ele fazer o buffet do casamento, o que acha, filho? – minha mãe me olha

— Acho que seria legal – dou um meio sorriso e minha mão bate palmas

— Falando sobre o Marc, como vocês lidam com a distância, o Ethan sai para o bar e eu já sinto saudade – a garota me olha e depois sorri para minha mãe

— Por eu ser médica, eu passava menos tempo em casa, e acho que fomos nos acostumamos a nos ver quando dava, ir para o Médicos Sem Fronteiras foi um acordo conjunto, eu sempre sonhei em ajudar pessoas que não tinham acesso a hospitais e Marc sabia disso, ele me apoiou cem por cento. – minha mãe para por um instante antes de completar: — Um casamento vai muito além de amor, tem que ter companheirismo, romance, lealdade, sinceridade e muitas outras coisas que devem ser construídas antes do casamento, se você não tem seu porto seguro bem feito, ele desmorona com facilidade. – pontua e Sarah assente de cabeça baixa

— E como foi o primeiro dia de trabalho, filho?

— Foi muito bom, mãe, as crianças me receberam muito bem – sorrio ao lembrar do meu dia

— Você sempre foi muito bom com crianças, sempre vi isso pela forma que você cuidava e ensinava seus irmãos – relembra sorrindo – Estou muito orgulhosa de você! – mamãe se levanta e beija a lateral da minha testa

— Eu vou tomar um banho e ir para o bar – aviso e me apresso em chegar ao andar de cima.

     Depois do banho, me visto com um jeans escuro, camiseta e tênis e em menos de meia hora estou passando pela porta do bar.

     Vejo Peter sentado em uma das banquetas do bar, me aproximo e me sento ao lado dele.

— E ai, achei que não ia aparecer hoje – comenta

— Eu não ia, mas ficar em casa vendo minha mãe e Sarah falarem sobre casamento não é uma opção – digo pedindo uma cerveja para Alex

— Lembrando que o casamento foi uma decisão sua, nada mais certo você participar da montagem dele – meu amigo dá de ombros

— Eu ainda quero você lá

— Cara, eu provavelmente vou estar lá, por você, mas vou odiar te ouvir dizer sim pra alguém que não seja a Maeve – assume – Falando nela, você tem tido notícias?

— Lucian me mandou uma mensagem há alguns dias dizendo que soube que estou em um novo relacionamento e que, por isso, ele iria parar de me mandar mensagens sobre ela pra não causar brigas. – dou um gole na minha cerveja – O que eu sei é que até aquele dia, ela estava estável e desacordada.

— Charlise está em Nashville, mas disse que ela está na mesma – comenta e eu suspiro – Eu sinto falta dela – assume e me encara

— Eu também – digo em um suspiro

— Você está fazendo sucesso entre as mães – Maggie brinca, sorrio um tanto envergonhado

     Hoje completa uma semana desde que comecei a trabalhar na Eye Candy School  e as coisas estão indo tão bem com as crianças e elas parecem estar se adaptando bem a mim, estou fazendo um curso aos finais de semana para melhoria da minha didática.

— É claro que não – nego e ela ri

— Não precisa se envergonhar, é normal os pais ficarem atentos aos professores, principalmente quando é um homem jovem – atenta e eu assinto – E como está sendo com as crianças?

— Está sendo ótimo, eles são ótimos – afirmo bebericando meu café.

     Está no horário do recreio e estou aproveitando para comer alguma coisa e beber um café para seguir tranquilo até as três e meia, que é o horário de saída das crianças.

     Converso com outros professores por mais alguns minutos até o soar do sinal, avisando que o recreio havia acabado.

     Aguardo os alunos na porta as sala até que todos entrem e se sentem em seus lugares e depois disso, eu entro na sala novamente.

— Como foi o recreio? – pergunto e as crianças começam a falar ao mesmo tempo, rio por isso e concordo com a cabeça – O meu também foi muito legal – comento – Agora é aula de...? – convoco-os a me responder e recebo um grito uníssono:

— Artes!

     Assinto sorrindo e me levando para entregar a eles seus cadernos de desenho, feito isso, deixo os copos com lápis de cor e borrachas nas mesas e aviso:

— Hoje eu quero que desenhem para mim seu melhor amigo, pode ser o papai ou a mamãe, ou um amigo da escola. – explico

— Pode colocar a gente junto no desenho? – Lea, uma das alunas pergunta

— É claro, pode sim. Só coloquem o seu nome e o da pessoa que está com você – sorrio para eles e tão logo as crianças já estão riscando os papeis.

     Me sento na minha cadeira e começo a corrigir os cadernos de exercícios da aula anterior.

     Após alguns longos minutos, as crianças começam a entregar suas folhas, alguns colocaram seus pais, outros colocaram dois colegas da sala, primos, irmãos, mas um dos desenhos me chamou atenção.

— Gwen – chamo a garotinha de cabelos curtos, ela levanta o rosto para me olhar e se aproxima lentamente

— Oi, tio Ethan – fala baixinho

— Quem está com você aqui no desenho? – mostro o desenho a ela

— Você – a garota me olha com seus olhos grandes e, por um momento, eu me surpreendo

— Por que eu?

— Porque você é meu amigo – ela responde, sinceramente

— Você podia ter colocado o papai ou a mamãe – comento

— Eles não são meus amigos, são muito ocupados – ela responde – A Dina cuida de mim, mas não brinca comigo, você sim – explica e me sinto em choque

     Abro e fecho a boca sem saber como responde-la, acabo optando por suspirar e sorrir.

— Seu desenho está lindo. – pauso – Mas meu cabelo é bagunçado assim mesmo? – pergunto apontando para o penteado desenhado

— Uhum – concorda e assente, eu sorrio e ela também

     As aulas seguintes passam rápido e tão logo eu estou subindo no elevador do meu prédio.

— Oi – digo ao entrar em casa e encontrar Sarah sozinha na sala

— Oi – ela me olha por um momento

— O que está fazendo? – pergunto me sentando ao seu lado

— Endereçando os convites para enviar – diz e eu assinto

— Vou preparar o jantar – aviso dando um beijo em sua bochecha antes de me levantar

— Ethan – chama e eu a olho – Eu enviei alguns convites hoje para sua família e alguns tios meus – comenta e eu assinto – E eu também enviei um convite para a família da Maeve – ela diz em um tom mais baixo, mas ainda assim eu a ouvi

— Você o que? – quase grito sentindo meu rosto esquentar de nervoso

— Eu achei que seria importante convidá-los, eles já sabem sobre nós, que mal tem? – ela se levanta e me encara

— Que mal tem? – repito incrédulo – Sarah, é a família da minha ex – falar sobre a Maeve como ex me chora por um momento

— Exatamente, sua ex – enfatiza

— Você tem sérios problemas, não pode achar que isso é normal e certo, meu Deus – viro as costas e me direciono a cozinha não dando tempo de Sarah me responder e ela também não vem atrás de mim.

     Isso está ficando cada dia pior e eu não sei até quando vou conseguir levar essa história.

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