Thanks, Kal

由 Alelubets

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*CONCLUÍDA* Amber, executiva do Vale do Silício, deixa o paraíso da tecnologia na Califórnia para abrir seu c... 更多

Capítulo 1 - Good vibes
Capítulo 2 - Brincando com fogo
Capítulo 3 - Amigos?
Capítulo 4 - Pleasure delayer
Capítulo 5 - Homem de aço
Capítulo 6 - Knights of Honor
Capítulo 7 - Bendito sorvete
Capítulo 8 - Such a tease (18+)
Capítulo 9 - Tantas perguntas...
Capítulo 10 - Diante do espelho (18+)
Capítulo 11 - Como uma rainha
Capítulo 12 - Feito com carinho
Capítulo 13 - Tiramisù (18+)
Capítulo 14 - Outro nível
Capítulo 15 - Damas primeiro (18+)
Capítulo 16 - The one
Capítulo 17 - Press tour
Capítulo 18 - Algo novo (18+)
Capítulo 19 - Nosso lugar
Capítulo 20 - Red carpet
Capítulo 21 - Ficção x realidade
Capítulo 22 - Precisamos conversar
Capítulo 23 - Coração Gelado
Capítulo 24 - Paris (+18)
Capítulo 26 - Meu calcanhar de Aquiles
Capítulo 27 - Surpresa!
Capítulo 28 - Mykonos (parte 1)
Capítulo 29 - Mykonos (parte 2)
Capítulo 30 - Café, trabalho e Jimmy Kimmel
Capítulo 31 - #tbt
Capítulo 32 - Contra o tempo
Capítulo 33 - Seguindo em frente
Capítulo 34 - Café, pizza e rock'n'roll
Capítulo 35 - Quem é esse cara?
Capítulo 36 - Se beber, não beije
Capítulo 37 - Ele me beijou
Capítulo 38 - Assumindo riscos
Capítulo 39 - O que nós somos agora?
Capítulo 40 - This is us
Capítulo 41 - Perigosamente melhor
Capítulo 42 - Vinho, fogo e Al Green
Capítulo 43 - Fish and chips
Capítulo 44 - Segunda temporada
Depoimentos TK

Capítulo 25 - Compromissos

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由 Alelubets

Henry

Paris

Esse tempo em Paris é tudo o que nosso relacionamento precisa. Não somente pelos encantos da cidade, mas por necessitarmos de um tempo só nosso. Reconheço que falhei por não ter contado sobre as cenas. A distância causada pelo trabalho não nos deu muita oportunidade de conversar com calma. Então, poder ter três dias me concentrando somente em Amber seria especial em qualquer lugar do mundo. Calhou de ser em Paris, mesmo decidido de última hora e graças ao Chuck! Agora devo mais uma para esse cara que está sempre pronto a ajudar quando preciso.

Apesar do pouco tempo que tivemos, esses dias contribuíram para o nosso relacionamento. Depois do que passamos, pude perceber o quanto Amber significa para mim. O mais remoto pensamento de perdê-la foi uma das piores sensações que pude vivenciar. Não consigo mais imaginar minha vida essa mulher. Em tudo o que eu vivo e que eu penso, ela está presente. E se não está fisicamente, tudo o que eu quero é poder compartilhar minhas experiências com ela, assim que surgir uma oportunidade.

É fato que estamos tendo dificuldade com o meu trabalho. Reconheço que minha carreira não é fácil e eu mesmo tenho questões em relação à invasão de privacidade. Não acho justo a minha profissão mexer com sua vida, eu sei. Tento ao máximo evitar que isso aconteça, dando liberdade para que se envolva o quanto quiser. Porém, independente de nossa intenção, Amber já faz parte desse mundo. Sei que ela está tentando, por mim, e o que nos resta é administrar da melhor forma possível.

Conhecer um pouco mais de sua história e do seu antigo relacionamento me ajudou a entender melhor suas inseguranças. Senti muita tristeza e raiva ao ouvir como um cara pôde tratá-la com tanta indiferença e desprezo. Nem Amber, nem qualquer outra mulher merece ser tratada de tal forma: sem respeito, sem consideração e sem lealdade. Apesar de querer muito ir atrás desse tal de Frank e tirar satisfações, preferi me concentrar na mulher forte e destemida que estava diante de mim.

Amber é digna de todo o amor, carinho e cuidado que alguém possa receber, por tudo o que viveu e por conseguir se reerguer, tocando a vida. Tudo isso me fazia amá-la ainda mais. Sim, estou falando de amor, algo que ainda não tinha sentido nesta intensidade, de forma tão arrebatadora que chega a doer o peito. Tentei evitar por muito tempo, por achar que não era para mim, que deveria fazer da minha carreira o centro da minha vida. Amber veio para derrubar todos os muros mantidos com muito esforço por anos, e me fez ver que não preciso deles.

Poder dizer o que sinto, em voz alta, é libertador! Sim, eu a amo e nunca fui tão feliz. Livrei-me de todas as amarras que me prendiam, do medo da temida intimidade. Sempre fui muito reservado com a minha vida e nunca havia me conectado com alguém que me fizesse querer compartilhar meus pensamentos, desejos e sonhos. Meus relacionamentos anteriores não deram certo por muito tempo, pois não conseguia me abrir e partilhar minha intimidade, tampouco me revelar. Com Amber, foi muito diferente. Abri minha vida, e em troca eu só esperava que ela fosse verdadeira e quisesse ficar, mesmo com os meus erros.

Naqueles dias, resolvemos focar em nós dois e deixar tradicionais passeios turísticos para outra oportunidade. No dia seguinte da nossa chegada, passamos longas horas entre conversas, risadas e nenhuma roupa. Amber é bem divertida, mas confesso que é difícil me concentrar em suas palavras com aquela bela pele nua diante de mim.

Com o fim da tarde se aproximando, decidimos dar uma volta pelo bairro. Chuck tem duas bicicletas guardadas nos fundos da casa e aproveitamos para dar um passeio. O tempo está agradável, então visto uma bermuda, blusa de botão e chinelos. Para compor o estilo de turista, pego emprestado um chapéu de Chuck que está pendurado no cabideiro, no canto da sala. Amber está linda em um vestido azul.

Aproveitamos os últimos raios de sol do dia, enquanto pedalamos alguns quarteirões. Vejo um café convidativo e, antes que eu sugira uma parada, Amber vira para de pedalar, colocando os pés no chão. Com seus cabelos bagunçados pelo vento, ela dá um sorriso e concluo que ela pensou o mesmo que eu.

- Oi, desculpa! - duas moças se aproximam de mim, quando desço da bicicleta. - Você é o Henry Cavill, não é?

- Oi! Sim, sou eu. - confirmo com um sorriso, enquanto elas decidem quem é a próxima a falar.

- É que nós simplesmente amamos Knights of honor! Maratonamos em um dia! - disse uma delas, ainda meio encabulada.

Peço um segundo para as duas, mostrando que vou descer da bicicleta e Amber me acompanha.

- Fico feliz que tenham gostado! - retorno com Amber ao meu lado.

Tirando os eventos de divulgação da série, ainda não tinha experimentado esse tipo de abordagem. Até porque a série estava disponível há pouquíssimo tempo na plataforma. Nessa viagem a Paris me desliguei do celular e internet e por isso fiquei um pouco alheio às notícias sobre a aceitação e audiência. Vi algumas mensagens de Chuck, mas não cheguei a abrir para não mudar o foco do nosso tempo juntos.

- Podemos tirar uma foto com você? - a morena pergunta, com o rosto corado de vergonha. Pelo sotaque, pareciam ser americanas.

- Claro que sim! Qual o nome de vocês? De onde são?

- Somos Cassie e Samantha e somos de Palo Alto, Califórnia.

- Que interessante! Amber também é da Califórnia. Amber é minha namorada. - digo sorrindo, enquanto ponho a mão em sua cintura. As duas estendem a mão para Amber, que as cumprimenta com um sorriso simpático.

- Sim, sou de Los Angeles. - completa.

As três trocam algumas palavras, falando sobre L.A. e em seguida Amber se oferece para tirar uma foto de nós três. Cassie sugere tirarmos uma selfie, os quatro. Então, pego o celular aproveitando minha vantagem da altura e tiro a foto. Animadas, eles se despedem e vão embora.

- Essa sensação é nova. - comento, erguendo uma sobrancelha e sorrindo.

- Você é famoso agora! - responde, e tento decifrar em seu rosto algum sinal de como se sente, mas Ambs apenas sorri e segue em frente pegando a minha mão para entrarmos no café.

Depois de alguns cappuccinos e croissants, voltamos para casa para uma noite de filmes e pipoca, com direito a beijos e carinhos entre um pause e outro.

No dia seguinte, é o dia de voltarmos e tristes arrumamos nossas malas. Nossa vontade é ficar mais alguns dias, porém, eu tenho compromissos marcados e Amber precisa voltar com os preparativos da expansão do café. Todo o tempo que passamos juntos nunca é o suficiente, mas voltamos para South Kensington felizes, conectados e com esperança de que mesmo com todos os percalços temos um ao outro e estamos bem.


***


Amber

Kensington

Achava que aqueles dias em Paris seriam apenas uma forma de Henry desfazer o mal estar entre nós em relação à Angie, mas foi além das minhas expectativas. Eu estava em um processo interno de mudança e abrindo-me para falar do passado - algo que até aquele momento era novo para Henry - e estava disposta a acreditar no que ele dizia sentir por mim. Imaginei ser a ocasião perfeita para expressar um pouco do que eu sentia.

- Eu te amo, Amber.

Aquela frase reverberou em minha mente diversas vezes até que ele dissesse mais uma vez ao me deixar em casa, no retorno da viagem. Minha intenção era impedir que Henry fosse embora, só para passar a noite ao ouvindo-o dizer aquilo, com o som de sua voz grave no meu ouvido. Porém, como adultos com responsabilidades, precisávamos nos organizar para começar a semana de trabalho. Henry tinha que cumprir sua agenda de eventos e eu tinha um projeto importante de expansão em andamento.

Após a etapa de divulgação e estreia da série, vieram convites para ensaios, festas, desfiles, editoriais e mais capas de revista. Sua agenda passou a ficar cada vez mais apertada e tentamos encontrar uma brecha para ficar juntos. Minha companhia passou a ser mais frequente em seus compromissos, como a festa anual da revista GQ e o desfile masculino da Hugo Boss, em Londres.

Eu era nova na vivência com o mundo artístico e suas fofocas e ainda voltaria a me abalar com o que a imprensa falava, mas na noite em que pisamos no red carpet da GQ, voltei para casa ainda mais apaixonada pelo homem que tinha ao meu lado. O repórter de uma importante emissora perguntou no ar o que Henry tinha a dizer sobre os rumores com Angie Kendrick, não tendo a mínima sensibilidade de me respeitar ali, ao seu lado. Ele me manteve bem perto e foi direto na resposta:

- Não é educado de sua parte fazer este tipo de pergunta, mas vou responder. Posso dizer que estou feliz e bem acompanhado, como pode ver, então não tenho motivos para me envolver com outra pessoa nesse momento. Angie e eu somos amigos. Obrigado!

Henry finalizou subitamente a entrevista que o repórter teria dado prosseguimento, se tivesse tido a chance de falar.

Ao sairmos dos holofotes, em um momento mais reservado durante a festa, toquei no assunto.

- Você não acha que foi muito duro diante das câmeras com aquele repórter? - vi Henry franzir o cenho ao ouvir minha pergunta, com estranhamento.

- Duro? Ele foi extremamente mal educado tentando te ignorar diante das câmeras e fazendo aquele tipo de pergunta. Não é a primeira vez que aquele cara tenta me deixar em saia justa. Não tenho paciência.

Dei duas batidinhas em seu ombro, e encostei o rosto ali, discretamente, satisfeita com sua indignação. Ele me fez carinho na perna e voltamos nossa atenção para o discurso de Dylan Jones, editor chefe da divisão inglesa da GQ, que acabara de subir no palco.

***

Dias depois, fomos juntos a um desfile de alta costura de um patrocinador. Henry vestia exclusivamente aquela marca nos tapetes vermelhos e, devido ao sucesso da série, foi convidado para o desfile da nova coleção, para compor a concorrida primeira fila, podendo levar um acompanhante. Precisei pedir ajuda à Lauren, que providenciou para nós a prova de roupa para o dia do desfile.

- Querida, a Boss enviou para o escritório quatro opções de roupas para você e para o Henry usarem no evento. Preciso que me diga o dia e horário para fazerem os ajustes em você, no máximo, até sexta-feira. - disse Lauren, por telefone.

- Hmm... Bem, amanhã estou livre pela manhã. Consigo ir. - respondi, dando tchauzinho para Lucca quando passei pela porta do café, indo embora para casa.

- Certo. Vou agendar. Tenha uma boa noite, Amber.

- Você também! Obrigada, Lauren.

Quem diria? Um dia, eu estava garimpando roupas de brechó em Londres e no outro, estava agendando ajuste de roupas de alta costura. Com esses eventos, comecei a perder o medo de pisar no red carpet e já tinha meu sorriso bem ensaiado diante do espelho.

***

Na manhã seguinte ao desfile, acordei em sua cama e ficamos deitados o máximo que pudemos. Quando olhei para o relógio na mesa de cabeceira, já marcava 11h.

- Perdemos a manhã quase toda na cama. Estou faminta, mas você continua me distraindo. - eu falei.

- Você não estava reclamando antes de ser acordada daquele jeito que gosta... - ele disse, espalhando beijos pelo meu ombro. - Eu estou com fome também.

- Preciso levantar! Vou escovar os dentes fingindo que estou andando no tapete vermelho. Veja como estou ficando boa nisso! - Henry achava graça das minhas encenações.

- Melhor ainda quando está nua. - ouvi sua ousadia, enquanto eu colocava a pasta de dente na escova, já diante do espelho.

- Vou descer para fazer o café e deixar Kal e Jackie brincarem um pouco lá fora. Quer que eu faça alguma coisa especial? - ele perguntou, após pular da cama.

- Aquela torrada de abacate deliciosa. - Henry entrou no banheiro, chegou mais perto para um beijo e parou.

- Espere. Tem pasta aqui. - limpou o cantinho da minha boca e só então me beijou.

- Vou tomar um banho e já desço, tá? - falei, entrando no box.

- Não demora.

***

Quando entrei na cozinha, ele se equilibrava entre manter o telefone no ouvido e mexer os ovos na frigideira, ao mesmo tempo.

- Que notícia boa, Lauren! Eles falaram sobre datas? Ah, certo. Teremos reunião? Perfeito.

Abri o armário para pegar duas das inúmeras canecas para servir nosso café, enquanto ele finalizava a conversa.

- Obrigado. Falo com você na segunda, então.

- Ei, você ficou tão animado. Não pude deixar de ouvir. Que notícias boas são essas? - perguntei, curiosa.

- A série! Confirmaram a segunda temporada.

- Que ótimo! Já sabe quando voltam a gravar?

Não pude deixar de sentir uma pontinha de preocupação.

- Não sei ainda. Teremos uma reunião para tratar sobre isso. Não deve demorar. Ainda tenho alguns eventos para cumprir, mas acho que consigo conciliar as duas coisas.

- Lauren pode te ajudar com isso, não? - perguntei.

- Sem dúvidas. Preciso ver minha agenda com ela.

Depois do café, fomos para a sala curtir um pouco a preguiça de domingo. Fazia frio lá fora, mesmo com sol. Dia perfeito para ficar abraçadinhos no sofá, fazendo absolutamente nada com Henry. Eu, de moletom e ele ainda de pijama.

Jackie e Kal, cansados de correr no quintal, entraram para perambular pela casa e depois se aquietaram perto do sofá para um cochilo.

- Amor... - perguntei, deitada em seu peito.

- Hã? - disse, mexendo no meu cabelo, sem nem se dar conta.

- Seu aniversário está chegando. - eu disse.

- Sim, falta pouco mais de um mês.

- Será que você já vai estar de volta ao trabalho?

- Acredito que não, mas vamos saber em breve. - Henry falou.

- Você tem algo em mente?

- Nada demais. Não gosto de fazer festas grandes. Podemos passar o dia juntos. Você sabe, comemorando... - ele se ajeitou para me olhar e sugeriu o que gostaria de fazer - com direito a... bolo, com cobertura, recheio e sexo matinal de aniversário.

- Claro que tinha que terminar com isso. Você não pensa em outra coisa. - falei, passando minhas pernas por cima de seu colo e fui atacada por beijos.

- Começar, terminar. Com você, tenho direito a uma comemoração especial esse ano, não é? - perguntou, aproximando-se para me beijar.

O namorinho estava bem gostoso até Kal decidir pular no sofá com ciúmes do seu humano. Jackie permaneceu no seu cochilo, sem se incomodar.

- Kal, pare. Agora não. - Henry tentou impedir as lambidas em seu rosto, mas tivemos que deixar os beijinhos pra outra hora.


***


Henry está muito apaixonadinho, hein? Não tem como negar.

Vamos torcer que não surja nada para atrapalhar essa harmonia entre eles?

Hmm... não garantimos, mas vamos aproveitar os bons momentos.

Um beijo e até a próxima sexta-feira.

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