Lie to Me (jjk + kth) - Concl...

By veggiekook

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Jeon Jungkook ganhava a vida fodendo mulheres ricas, no sentido literal da palavra. O sexo com o homem era o... More

L is for Liar
I is for Innocent
E is for Eager
T is for Tantalizing
O is for Oblivious
M is for Maniacal
E is for Euphoric
Interlude: Hyungsik e Taehyung
L is for Lost
I is for Instinctive
E is for Enigmatic
T is for Tight
O is for Ordinary
M is for Misty
E is for Enticing
Interlude: Jungkook e Yugyeom
L is for Listening
I is for Intrigued
E is for Easy
T is for Tasty
O is for Off
M is for Monetary
E is for Enamored
Interlude: Taehyung e Kai
L is for Letal
I is for Inutile
E is for Evoked
T is for Tortuous
O is for Onward
M is for Manipulative
E is for Everlasting
Interlude: Jungkook e Sana
L is for Lucrative
I is for Icky
E is for Edged
T is for Tender
O is for Old
M is for Maturity
E is for Electric
Interlude: Jungkook e Frank
L is for Lonely
I is for Imprudent
E is for Effervescent
T is for Toxicant
O is for Organismic
M is for Mystical
E is for Earthquake
Interlude: Taehyung e Jungkook
L is for Love
V is for Vivid
E is for Enhanced
M is for Mad
E is for Evil
Epilogue: Love Me

O is for Obliging

10.7K 1.6K 1.2K
By veggiekook

Obliging
prestativo
1. que gosta de prestar favores.

Não chegaram até o apartamento de Jungkook, não exatamente.

Jungkook sentiu o peso do corpo de Taehyung em cima de si assim que estacionou o carro. Ele subiu em seu colo de maneira bagunçada por causa do pouco espaço no banco, passando os braços pelo pescoço de Jungkook, sorrindo travesso. Jungkook retribuiu, seus olhos negros brilhando ao refletir as fracas luzes do painel do carro.

O estacionamento aberto estava deserto, e provavelmente ninguém passaria por ali naquela hora e, caso acontecesse, seria bem difícil vê-los. A possibilidade de serem pegos por alguém, porém, aumentava a adrenalina que eles sentiam.

A adrenalina aumentava a excitação. Jungkook puxou Taehyung pela nuca com força, em um beijo que beirava ao desesperado e mordiscou o seu lábio inferior, um pouco mais forte do que o normal. Levou uma das mãos até a sua bunda, apertando-a, afastando as nádegas uma da outra. Fazia parte do momentum, pois era como Taehyung queria ser tratado: com intensidade.

Jungkook sempre lia bem os contextos, sempre sabia o que dar ao outro, algo que trazia de seus tempos na prostituição. Sentiu um formigamento em seus dedos, um alerta de que não estava inteiramente confortável. Seu corpo ficou um pouco mais rígido.

Taehyung se separou do beijo. Procurou algo no olhar de Jungkook.

– Jungkook, eu não quero te usar.

A frase o fez arregalar os olhos. Taehyung estava lendo sua mente, o seu subconsciente, pois nem ele conseguia expressar de maneira tão direta o que estava sentindo.

– Você acha que eu não percebo quando você entra nesse modo todo profissional? – Taehyung perguntou, passando o seu nariz pela mandíbula de Jungkook, absorvendo o seu cheiro.  – Você começa a querer me agradar, e não do jeito certo.

– Desculpa, Tae. A última coisa que eu quero é ficar assim enquanto eu te toco, ficar… Maquinal.  Eu não consigo evitar às vezes.

– Ei, está tudo bem. Não vamos transar. Você gostou do que fizemos lá no clube, certo? – Taehyung sugeriu, segurando o rosto de Jungkook entre as mãos. Jungkook assentiu. Gostar era diminuir o que sentira com o que Taehyung fizera mais cedo.  – O sexo entre a gente é um estigma que eu também quero que seja quebrado no momento certo, pelas razões certas. E hoje estou bem frustrado com tudo, e essas coisas podem se misturar.

– Certo. Eu fui me deixando levar, também. Tínhamos combinado que iríamos com calma.– Jungkook afastou uma mecha dos olhos de Taehyung, sempre cuidadoso.

Taehyung concordou com a cabeça.

– Ultrapassar algumas bases não vai fazer mal, vai?

Jungkook não conseguiu segurar a risada.

– Você é impossível. – atestou, o puxando para mais um beijo, agora inteiramente à vontade.

Não significava que estava menos excitado. Focou sua mente no que ouvia, no que tocava, no que vivia ali. O importante era sentir Taehyung, ouvir os seus murmúrios quebrados pedindo para ser tocado.

Jungkook abriu o seu jeans, livrando o seu membro novamente duro. Fez o mesmo com Taehyung. Então, envolveu ele e a si com uma de suas mãos, masturbando os dois ao mesmo tempo. O contato fez com que grunhidos escapassem dos dois.

Movimentou sua mão lentamente, inclinando-se para capturar a boca de Taehyung em mais um beijo.

O interior do carro estava quente e abafado. No ambiente todo fechado, suas respirações errádicas faziam os vidros ficarem embaçados.

A mão de Jungkook aumentou o ritmo, e ele desceu sua boca para a mandíbula de Taehyung, que lhe deu acesso ao jogar a cabeça para trás. Jungkook mordiscou o ponto em que o brinco encontrava o lóbulo da orelha de Taehyung, extraindo dele um gemido alto.

Jungkook aumentou o ritmo da masturbação. A mente de Taehyung começou a desligar, o prazer nublando todo o resto do mundo. Subiu e desceu com o seu corpo, tentando acompanhar o ritmo que Jungkook ditava, tentando aumentar a fricção.

Taehyung usou as coxas de Jungkook para apoiar o peso do seu corpo, suas mãos atrás de si. Precisava de ancorar-se, pois seu corpo todo tremia.

– E-eu amo suas coxas, Jungkook. – disse, sofregamente. Jungkook aumentou a velocidade, e Taehyung continuou com suas palavras sem grande coerência, mas recheadas de luxúria . – O seu corpo todo m-me deixa louco. Fico pensando… Pensando o dia todo em você me tocando assim, nos seus dedos em volta de mim, dentro de mim…

Jungkook aumentou o ritmo. Estava muito, muito perto, incrivelmente perto para alguém que já tinha alcançado o orgasmo mais cedo. Porém, se por ego ou porque já tinha gozado sozinho naquela noite, queria que Taehyung fosse primeiro.

– Goza pra mim, Tae. Vamos, seja bom para mim.

Taehyung obedeceu, jogando uma das mãos contra a janela do carro, a sua espinha curvando-se.

O suor no vidro fez com que mão ficasse marcada. Taehyung sorriu divertido, lembrando da famosa cena em Titanic.

Jungkook parecia ter lembrado da mesma coisa, sorrindo brevemente, pois ainda estava perdido na masturbação.

Sabendo que Taehyung devia estar sensível após o orgasmo, Jungkook passou a movimentar a mão apenas contra o próprio pênis. Taehyung tinha melado sua mão completamente, e o gozo servia como lubrificante.

Taehyung olhou fixamente para a cena. Era a coisa mais erótica que já presenciara em toda sua vida, o pênis de Jungkook marcado pelo seu orgasmo, ele o espalhando por todo o comprimento daquela maneira. Não demorou para que alcançasse seu clímax.

Suas respirações estavam descompassadas. Precisando trazer mais ar para dentro do carro, Jungkook abriu um pouco do vidro. Seus dedos sujaram o botão, a bagunça arrancando risos de ambos.

Não tinha nenhum lenço de papel, por isso Jungkook pegou uma camisa dobrada dentro de uma mochila no banco de trás. Sempre andava com um par de roupas extras, não sabendo quando fosse precisar.

Limpou-os o máximo que pôde. As roupas teriam que ir para a máquina de lavar o mais rápido possível, pois já estavam grudadas.

Vestiram-se, mas Taehyung não saiu de seu colo, lhe dando um abraço, querendo o contato.

– Eu acho que não sou muito o que você esperava… Eu sou um pouco indiscreto? – Taehyung disse, um sorriso em sua voz. Mas a verdade era que estava inseguro em relação a isso, pensando que talvez estivesse sendo atrevido demais para Jungkook.

– E qual o problema em ser assim? Quer dizer que você sabe o que gosta.

– Mas antes eu era menos... Você sabe, mais acanhado. E você gostava de mim assim.

– Como eu não poderia gostar como você é agora, Tae? Você é uma delícia, tudo que você faz é uma delícia. – afirmou, subindo e descendo as mãos pelos braços de Taehyung, uma ação que nem ele mesmo percebia que executava. – Qualquer homem seria o mais sortudo do mundo. Eu acho que já lhe disse isso uma vez, e repito agora.

Taehyung o abraçou mais forte, grato pelas palavras, sussurrando para Jungkook as suas próximas.

– Nunca foi assim com ninguém. Nem de perto.

Jungkook engoliu em seco, reconhecendo os sentimentos de mais cedo.

– Ainda assim, eu tenho ciúmes, mesmo sabendo que não é o meu direito. – Jungkook confessou.

Taehyung afastou-se para olhar o namorado nos olhos.

– Eu me sinto estranhamente possessivo em relação a você também. Quando eu penso em todas as pessoas que vieram antes e depois de mim, é inevitável… Racionalmente eu também sei que não é correto ter esse sentimento.

– Se isso servir para aliviar o seus pensamentos. – Jungkook inclinou-se para a frente, depositando um selinho na bochecha corada de Taehyung. – Não teve ninguém depois de você.

***

– Como você está? E o Yoongi? – Taehyung mirava o seu teto, seu rosto marcado pelas risadas que dava no telefone junto ao amigo.

– Estamos bem, bem. Morando juntos há o que? Uns 9 meses?

– Ah, o bebê está prestes a nascer então!

Você é tão engraçado, Taehyung. – Jimin falou, fingindo irritação. Taehyung podia praticamente vê-lo rolando os olhos.

– Eu tento.

Continuaram a rir das histórias do outro. Conversavam praticamente toda semana, pois apesar da distância sempre tentavam manter o maior contato que podiam.

– E a procura por trabalho?

– É exaustivo. – Taehyung suspirou, deitando-se de lado na cama, seu rosto afundado no travesseiro. Buscava consolo no objeto macio: apenas citar o trabalho lhe causava estresse. – Eu não sei o que eu estava pensando quando decidi simplesmente sair daquele jeito. Acho que eu não devia ter sido tão precipitado.

– É óbvio que devia. Tae, você estava super cansado de fazer o trabalho de todo mundo. Logo você vai encontrar outra coisa, eu tenho certeza.

Taehyung agradeceu o otimismo. Então, se preparou para jogar a bomba na conversa.

– Tem uma coisa que eu não te contei…– Taehyung roeu sua unha do indicador, sua expressão apreensiva. Sentou-se na cama, a cena quase cômica por causa de seu cabelo amassado apontando para todas as direções.

– Está tudo bem? Aconteceu algo?

– Está sim… Er, você lembra do Jungkook?

Ouviu apenas estática. Então, a voz duvidosa de Jimin.

– O babaca que tirou a sua virgindade? Se for esse, eu lembro.

Taehyung soltou uma risada nervosa, roendo suas unhas com mais afinco.

– Er, ele mesmo. – Taehyung tentou manter sua voz estável, apertando mais o telefone contra seu ouvido. – Então, eu o encontrei esses dias. Nós nos encontramos no hospital. Ele é professor, e um de seus estudantes tinha quebrado o nariz. Acho que em uma briga na escola.

Jimin surpreendeu-se com a escolha de Jungkook pela profissão: era realmente uma virada de 360 graus em relação ao que ele fazia antes. Ainda, pelo relatos antigos de Taehyung, lembrava-se que Jungkook era alguém que dava muita importância para o dinheiro. Ser professor não era o que trazia mais rentabilidade.

– Vocês chegaram a conversar?

– Mais do que isso. Nós meio que estamos saindo?

– Vocês estão o quê? – A voz de Jimin ressou pelo telefone, o grito sendo de indignação.  

Taehyung riu da reação, sabendo que a surpresa era mais do que válida.

– Saindo. Nós ainda nos gostamos muito, e.... Eu sinto que ele é genuíno, entende?

Jimin não conseguia confiar que o outro tinha mudado tanto assim. E mesmo que fosse o caso, não achava que Taehyung deveria envolver-se com ele romanticamente.

– Tae, eu me lembro como você ficou depois de tudo aquilo. Eu quero confiar nessa sua decisão, eu só… É difícil não ficar preocupado.

– Eu entendo, se fosse o contrário eu me sentiria desse jeito também.

Ficaram em silêncio. Nada precisava ser dito, pois sabiam quais eram as suas opiniões, sabiam que elas divergiam. E não guardavam ressentimento por isso: somente o tempo poderia trazer maior solidez para o relacionamento entre Taehyung e Jungkook, e somente com essa solidez seria possível vencer a mágoa que Jimin sentia pelo que ocorrera com Taehyung anos atrás.

***

Era uma segunda-feira, e sabendo que não teria que ficar até mais tarde na escola, Jungkook convidara Taehyung para sair. Taehyung estava com o seu carro naquele dia, pois tinha usado-o para se deslocar entre duas entrevistas em hospitais que tivera. Assim, combinaram que ele deixaria Jungkook no trabalho e também o buscaria para irem até o restaurante escolhido juntos.

Nenhum evento extraordinário ocorrera durante a manhã. Durante a tarde, entretanto, fora diferente.

Ten tinha chegado até a sala de Jungkook ao lado de um desconhecido.

– Treinador, esse é meu irmão, T.J.

O primeiro pensamento que passou na cabeça de Jungkook foi: estranho. Era a primeira vez que via o irmão de Ten, pois o mesmo não havia sequer aparecido na cirurgia do irmão caçula aquela vez. Agora, ele acompanhava o irmão sem que nada assim o pedisse, aparentemente.

Ele era talvez poucos centímetros mais baixo que Jungkook. Tinha o cabelo preto e uma feição que incialmente não chamaria a atenção, se não fosse pela testa um pouco mais avantajada que a média.

– É um prazer. – Jungkook disse, estendendo a sua mão.

O irmão de Ten apenas balançou a cabeça em um sinal afirmativo, não retribuindo o gesto.

– Igualmente. Agora vamos, Ten.

– T.J! Não seja assim, ele é meu professor.– o menino reclamou, mas o mais velho não lhe deu atenção. Ten virou-se para Jungkook, um sorriso largo e orgulhoso em seu rosto. – Ele veio dar um jeito naqueles garotos que me bateram, Sr. Jeon.

Jungkook não queria assumir coisas, mas o 'dar um jeito' era suficiente para uma preocupação válida. Iria perguntar o que aquilo significava quando a porta de seu escritório abriu novamente.

– Ah, me desculpe, não sabia que tinha companhia. – Taehyung disse tímido, fazendo menção de voltar de onde vinha e fechar a porta. Jungkook o interrompeu.

– Imagina, Tae. Pode entrar. T.J, esse é Taehyung, o médico que fez a cirurgia do seu irmão.

Taehyung aproximou-se, sorrindo para o familiar de Ten amigavelmente. Fez o mesmo que Jungkook, estendendo a mão.

O rosto até então inexpressivo de T.J modificou-se para um de desconforto. Seu cenho franziu-se levemente, e ele inclinou a cabeça para baixo, como se quisesse se esconder. Um gesto sutil, mas perceptível o suficiente para Jungkook.

– Ah, esse garoto com certeza fez um estrago no nariz. – Taehyung tentou quebrar o gelo, o gesto em vão.

–Dr. Kim! O que faz por aqui? – o estudante perguntou, sorrindo de orelha à orelha. Tinha grande admiração por todos os homens presentes na sala.

Todos ali eram um espelho do que queria ser. O irmão por ser sua figura paterna, forte e responsável pela casa. O professor por ser amado por todos, ser inteligente e atlético. O médico por ter uma grande carreira e presença.

– Eu vim só dar uma carona para Jungkook. Ele está sem carro. – Taehyung explicou, não inteiramente, não sabendo como classificar seu relacionamento com Jungkook para os outros (mesmo querendo chamá-lo de namorado para todos os ventos).

– Vamos, Ten. – T.J chamou, a voz impaciente, já virando-se para sair.

Foram embora sem mais cerimônias, Ten virando-se ao menos para dar um aceno de despedida.

Jungkook levantou a sobrancelha comunicando-se silenciosamente com Taehyung a sua indignação pelo comportamento de T.J. Negando com a cabeça, Jungkook voltou-se para suas coisas na mesa, organizando seus pertences para sair.

Taehyung segurou a risada, lembrando da atitude do homem de testa larga.

E então, um flash de uma imagem surgiu na sua mente. Ele arregalou os olhos, um tremor correndo por todos os seus membros. Jungkook estava de costas para ele, também pronto para deixar a sala, então não via todo o medo estampado nos olhos castanhos.

Taehyung pegou em seu braço abruptamente, virando-o para si. Ao fitá-lo, Jungkook alarmou-se.

– Taehyung? Está tu-

– Jungkook, eu acho… – Taehyung agarrou o bíceps de Jungkook com mais força. Tentou respirar, mas o seu peito parecia que estava queimando, tal era o nervosismo. – Eu acho que o irmão de Ten é o homem que estava me seguindo aquela vez.

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