Lie to Me (jjk + kth) - Concl...

By veggiekook

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Jeon Jungkook ganhava a vida fodendo mulheres ricas, no sentido literal da palavra. O sexo com o homem era o... More

L is for Liar
I is for Innocent
E is for Eager
T is for Tantalizing
O is for Oblivious
M is for Maniacal
E is for Euphoric
Interlude: Hyungsik e Taehyung
L is for Lost
I is for Instinctive
E is for Enigmatic
T is for Tight
O is for Ordinary
M is for Misty
E is for Enticing
Interlude: Jungkook e Yugyeom
L is for Listening
I is for Intrigued
E is for Easy
T is for Tasty
O is for Off
M is for Monetary
E is for Enamored
Interlude: Taehyung e Kai
L is for Letal
I is for Inutile
E is for Evoked
T is for Tortuous
O is for Onward
M is for Manipulative
E is for Everlasting
Interlude: Jungkook e Sana
L is for Lucrative
I is for Icky
E is for Edged
T is for Tender
O is for Old
E is for Electric
Interlude: Jungkook e Frank
L is for Lonely
I is for Imprudent
E is for Effervescent
T is for Toxicant
O is for Organismic
M is for Mystical
E is for Earthquake
Interlude: Taehyung e Jungkook
L is for Love
O is for Obliging
V is for Vivid
E is for Enhanced
M is for Mad
E is for Evil
Epilogue: Love Me

M is for Maturity

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By veggiekook

Maturity 

maturidade
1. Efeito ou circunstância da pessoa que se encontra numa fase adulta;

Chicago, 5 anos depois.

– Treinador!  Estão brigando de novo no vestiário. – o garoto entrou afobado na sala, praticamente gritando, esquecendo suas maneiras e não anunciando sua chegada. 

O professor passou a mão pelo cabelo, suspirando cansado. 

– Obrigado, Ten. Mas por favor, bata na porta da próxima vez, está bem? – Pediu com palavras suaves, levantando-se e saindo de trás de sua mesa, fazendo o conhecido caminho até o vestiário masculino.

A briga entre seus dois melhores atletas era contínua e diária. Dylan e Colin eram incrivelmente problemáticos, na mesma medida que eram talentosos. 

Na pista tinham uma rivalidade saudável. Era na vida pessoal que os dois não se suportavam, pelo que o treinador ouvia. 

Quando alcançou o vestiário, pôde ouvir os gritos dos estudantes. 

– Ei, ei. – ele anunciou sua chegada, fazendo toda a confusão parar imediatamente. Os dois atletas que até então estavam agarrados um no outro, em o que parecia ser uma luta greco-romana, separaram-se de maneira abrupta. Dylan, o moreno mais baixo, empurrou Colin para longe, que o olhou cheio de desprezo. 

– Ok. Estou farto disso.

– Treinador, foi ele que começou a… – um deles tentou argumentar.

O homem cortou o garoto, levantando sua mão no ar e negando com a cabeça, demonstrando que não queria ouvir. 

– Eu quero vocês dois toda terça-feira de tarde depois do treino na minha sala. Nós vamos resolver isso, caso contrário terei que tirá-los da equipe. Acreditem, eu não quero isso. Vão, está ficando tarde. Direto para casa de vocês, está bem?

Ele não deu espaço para argumentação ou reclamação, sua voz autoritária ressoando pelos armários e morrendo nos ouvidos dos garotos.

Ninguém queixou-se, mesmo os adolescentes tendo odiado a intervenção. O treinador possuía todo o respeito do mundo por parte deles.

O grupo se dissipou, alguns poucos ficando no vestiário para terminar de organizar os próprios pertences.

Mais tarde, ele foi até a coordenação esportiva da escola informar sobre o acordo com os alunos. Teoricamente, deveria ter pedido a permissão da escola antes. Mas sabia que isso demoraria, e não era muito do seu feitio pedir autorização para o corpo dirigente da escola.

O colégio que lecionava não era… o mais fácil de todos. Harper High School estava entre as escolas mais perigosas do país, e o nível de reprovação nas aulas em geral chegava a mais de 50%. Muitos fatores contribuíam para isso: a área ao redor da escola, o ambiente familiar, a falta de motivação e até o medo.

A conversa com o coordenador do curso claramente não estava indo bem. 

– Jungkook, você não pode educar esses garotos.

Jungkook levantou a sobrancelha, sua face cheia de cinismo. 

– Que coisa, eu achei que a minha função aqui era literalmente essa. Você sabe, sendo professor?

O coordenador do programa o odiava, e constantemente conversavam com tons nada amistosos. Apesar de nunca terem trocado palavras ríspidas diretamente, a forma com que eram proferidas nunca era suave.

– Enfim, sei que a pista de atletismo não está sendo utilizada nesse horário, então estou só avisando que os garotos vão estar treinando. Até amanhã, senhor – E, apesar da formalidade, Jungkook usava de ironia para dirigir-se a ele.

Jungkook preparou suas coisas para ir embora. De alguma forma sempre acabava ficando além do seu horário, pois sempre tinha trabalho para fazer. Quando pensava que a semana seria tranquila, aparecia alguma viagem para a equipe ir à uma competição e terminava trabalhando o dobro.

Saiu do prédio, o frio do início de noite o fazendo apertar o seu casaco contra o corpo. 

Deu alguns passos e parou, um grupo de garotos que parecia estar rodeando algo lhe chamando a sua atenção. 

Grunhiu baixinho, sabendo que isso nunca significava algo bom naquela região.

Aproximou-se da confusão, e logo perceberam sua presença. Era a segunda vez no dia que apartava uma briga, parecia, pois a postura de todos ali gritava que era isto que estava acontecendo.

Entretanto, Jungkook percebeu que não era seus alunos ali quando os três (quatro? era difícil ver na escuridão) garotos viraram em sua direção. Nunca tinha visto os rostos, apesar de aparentemente serem estudantes. 

Não estavam ao redor de algo, mas alguém. E esta feição sim era familiar para Jungkook. Ten, um de seus alunos, o garoto que havia lhe chamado mais cedo para apartar a confusão, estava sentado no chão de concreto e seu nariz sangrava como se fosse uma cachoeira.

Jungkook não era enorme, mas seus músculos tinham ficado mais definidos nos últimos anos. Afinal, havia voltado a treinar com seriedade. Além disso, tinha uma aura intimidadora, principalmente quando apertava os olhos como estava fazendo.

– Saiam daqui. – disse, curto. O frio da noite fez com que uma fumaça saísse de seus lábios ao falar.

Dois deles estavam mais do que dispostos a sair da da frente de Jungkook. O terceiro, entretanto, não cooperou.

– Ele nos roubou. Ele mereceu a surra que tomou.

– Eu disse… – Jungkook aproximou-se do que lhe falava, e ao que parecia era o líder do grupo. Agarrou-o pelo colarinho – Para sair... – seu rosto ficou a centímetros do mais jovem. – Agora.

Isso fez o efeito desejado. Jungkook nem sequer ameaçara de chamar a polícia: seria um chamado em vão, pois não havia patrulha naquela região.

Jungkook abaixou-se, ficando na altura de Ten. Ajudou-o a levantar-se e caminhar até um banco na entrada na escola, onde a iluminação era um pouco melhor. Ficaram em silêncio.

Examinou o rosto dele com cuidado. Ten tinha as feições suaves e era o aluno mais magro do time de atletismo. Era dedicado, mas custava ficar acima da média de pontos da equipe pois, apesar de ser leve, não tinha muita força. O sangue em seu rosto dava um contraste horrível.

O seu nariz estava quebrado, Jungkook constatou.

– Como posso contatar seus pais? 

– Eu não tenho pais, treinador. – o garoto respondeu, sua voz elevada, diferente de como costumava dirigir-se a Jungkook. Era seu estudante mais respeitoso e seu estouro dizia muito sobre como sentia-se naquele momento.

Jungkook sabia que não adiantava palavras. Pensou se perguntava ao garoto quem era seu responsável, mas pelo que entendia da situação, achou que não era o que o garoto gostaria fazer. 

Quem quer que fosse o seu cuidador, se ele tinha um, não parecia estar no rol de pessoas confiáveis para o estudante. 

Jungkook chegaria em casa tarde novamente. 

– Vamos, eu vou te levar para o hospital.

***

Dr. Kim, os exames do paciente do 403 estão prontos, pediram para que eu entregasse para o senhor. 

Taehyung aproximou-se da recepcionista com um sorriso, pegando os papéis que ela lhe entregava.

– Obrigado. Você poderia me avisar quando o Mark chegar? Preciso falar com ele a respeito dessa cirurgia. Estou esperando isso para terminar o meu turno, na verdade. – Taehyung sorriu quadrado, apesar do evidente cansaço que sentia. Estava naquele turno há mais de quarenta horas.

Todos no hospital sabiam que era impossível dizer não para aquele sorriso.

– Claro, Doutor. Eu mando uma mensagem no seu pager.

– Você me salvou. – Taehyung agradeceu, o sorriso não deixando seu rosto.  – Vou estar na sala de descanso.

Assim que chegou no aposento, jogou-se no sofá. Estava exausto, tendo pego um turno muito maior do que gostaria. Mark estava atrasado novamente, o que fez seu trabalho no hospital estender-se, pois necessitava esperá-lo para ir embora.

Uma batida na porta o fez endireitar-se. 

– Kim, você poderia olhar esse paciente para mim?  – Era o supervisor da equipe médica a qual Taehyung fazia parte. 

Não deveria estar na alçada de Taehyung, visto que este já tinha encerrado todos os seus procedimentos do dia (dos dias). Mas o supervisor não costumava pedir, e sim demandar. 

Taehyung pegou o prontuário.

Ten Evans. Sexo masculino, quinze anos. Fratura no nariz causada por uma briga na escola. Possivelmente necessitaria uma cirurgia.

Parecia simples suficiente. Taehyung passou a mão no rosto, tentando remover o cansaço. Levantou-se e ajeitou seu jaleco.

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