Your Favourite Boy | ✓

By fefacarvalhox

15.8K 1.3K 920

Maeve Walsh tinha a vida dos sonhos em Nashville. Era popular, capitã das líderes de torcida, namorava o cara... More

your favourite boy
chapter one
chapter two
chapter three
chapter four
chapter five
chapter six
chapter seven
chapther eight
chapter ten
chapter eleven
chapter twelve
chapter thirteen
chapter fourteen
chapter fifteen
chapter sixteen
chapter seventeen
chapter eighteen
chapter nineteen
chapter twenty
chapter twenty one
chapter twenty two
chapter twenty three
chapter twenty four
chapter twenty five
chapther twenty six
chapther twenty seven
chapter twenty eight
chapter twenty nine
chapter thirty
chapter thirty one
chapter thirty two
chapter thirty three
chapter thirty four
chapter thirty five
chapter thirty six
chapter thirty seven
chapter thirty eight
chapter-thirty nine
chapter forty
chapter forty one
chapter forty two
chapter forty three
chapter forty four
chapter forty five
chapter forty six
chapter forty seven
chapter forty eight
chapter forty nine
chapter fifty
agradecimentos

chapter nine

372 34 10
By fefacarvalhox


— Ah, Ethan, qual é?! – Mason resmungava atrás de mim – Eu tenho vinte anos, quase vinte e um.

— Se o Mason for, eu também vou – Juliet comunicou de braços cruzados no meio da sala

— Nenhum de vocês vai. Vocês não têm idade para entrar em um bar, e além do mais, vai estar lotado de universitário bêbado lá.

— A Maeve vai estar lá – Aidan retrucou

— Eu serei mais uma universitária bêbada – a garota respondeu enquanto descia as escadas.

     Todos na sala direcionaram os olhos para ela, inclusive eu. Ela estava linda. O vestido preto não tinha decote apenas uma torsão no tecido e as laterais da cintura deixavam a pele a mostra, o vestido batia na metade de suas coxas, nos pés haviam tênis brancos e apoiada ao seu antebraço estava sua jaqueta preta, sempre. O contraste ideal entre o sexy e confortável. Já eu, optei pelo bom e velho jeans, camiseta e tênis.

— Você está muito linda, eu amei esse batom vermelho – Juliet comentou com animação

— Está muito bonita, Maeve

— Obrigada, Marc – Maeve sorriu para meu pai – Podemos?

—Claro – dito isso, peguei as chaves do meu carro e enfim saímos do apartamento.

     Passava da uma da manhã quando a Maeve simplesmente sumiu com o Scott, o Running Back do time de futebol americano da faculdade. Eu estava encostado no balcão quando vi os dois se beijando, eu sei não deveria, mas aquilo me causou uma sensação estranha.

— Chama ciúme – disse Becky

— Não, obvio que não, Becky, eu estou com a Sarah e eu gosto muito dela – tratei de dizer

— Bom, desde que o mundo é mundo, isso se chama ciúme. – deu de ombros

     O bar estava cheio, mas ainda conseguia observar todo o local. Os jogadores estavam nas mesas de sinuca rodados de garotas. Charlise estava com Greg em um canto, Robert estava conversando com Chloe em outro canto e Becky continuava ao meu lado com um sorriso completamente debochado nos lábios.

— Eu só não achei que ele fazia o tipo dela – expliquei o que fez a garota rir

— Bom, pelo que ela me disse, ela não iria investir em tipo hoje. Ela veio aqui para comemorar a libertação da vagina dela, e ela está neste momento libertando muito mais coisa do que a vagina

— Eu não precisava ouvir isso

— Bom, o Scott é bem gostoso e dizem que ele tem um pau lindo - comentou

— Becky – repreendi

— Qual é?! Ninguém nunca te disse que você tem um belo pau? - apoiou os cotovelos sobre o balcão

— Se ninguém disse, eu posso dizer – Susane disse ao meu lado

— Valeu, Susane, mas eu passo

— Sua garota não está aqui? – rodou os olhos pelo local – Eu posso fazer isso por ela

— Eu estou com a Sarah, Susane. – esclareci

— Uma pena, baby, mas, você sabe onde me encontrar – piscou um dos olhos antes de se afastar com um copo de Gin Tônica na mão

     Ouvi a risada de Becky atrás de mim mas preferi ignorá-la quando vi Charlise se aproximar.

— Você viu a Maeve? – perguntou antes de pedir outro drink a Becky

— Eu a vi saindo com o Scott há uns minutos – a garota a minha frente sussurrou "isso" e fez uma breve comemoração

— Finalmente aquela garota vai experimentar paus de verdade

— Eu não sabia que o pau do Shan era de mentira – zombei e ela empurrou meu ombro

— Você me entendeu, Ethan. Ela passou dois anos transando com um cara que era bem meia boca na cama e ainda traiu ela

— Ela me disse que eles não estavam namorando

— E não estavam, mas eles eram fixos, se ele queria transar com outras pessoas, ao menos tivesse avisado pra Mae fazer o mesmo. – justificou – Mas eu acho que ele sabia que ela iria achar gente melhor que ele na cama e não queria perder a foda fixa – deu de ombros

— Mas ele perdeu no final das contas

— Exatamente – a garota de cabelos encaracolados sorriu – Mas, e você, está com essa cara por quê?

— Ele está com ciúmes da Maeve – Becky disse assim que entregou o drink de Charlise

— É sério? – me encarou

— Não

— Sim – a loira afirmou

— Becky, não – a olhei – Eu só me preocupo com ela – justifiquei

— Ah, como você é fofo, Ethan – Char apertou minhas bochechas enquanto eu revirava os olhos – Pode ficar tranquilo, minha garota sabe o que faz, apesar de ter um nível um tanto alto de álcool no corpo dela, ela não vai cometer o mesmo erro duas vezes.

— E que erro é esse? Ela fez esse mesmo comentário, mas não me disse o que é – comentei, mas Charlise apenas começou a se afastar

— Isso, só ela vai poder te contar – disse antes de me dar as costas e ir até Greg.

     Voltei meus olhos a Becky que imediatamente disse:

— Não olhe pra mim, eu sei bem menos do que você – pausou – Alias, estamos cheios para uma quarta-feira, véspera de ação de graças, não?!

— Acho que a galera deixou para viajar amanhã

— E você, não vai viajar?

— Não, meu pai e meus irmãos estão aqui – dei um gole na minha cerveja

— E porque não os trouxe?

— Meus irmãos são todos menores de vinte e um

— Ei, finalmente – a voz de Maeve invadiu meus ouvidos antes dela passar o braço pelo meu pescoço – Onde estava? – se sentou na banqueta ao lado da minha

— Aqui, a noite toda

— Ui, alguém não está de bom humor – torceu o nariz – Becky, a última tequila da noite para mim – pediu

— Por que a última? – a loira quis saber

— Eu já bebi o suficiente e já libertei a minha vagina, quero minha cama. – explicou antes de virar a tequila

— Eu vou fechar o bar em meia hora, se quiser esperar – comentei

— Eu estou morta – debruçou sobre o balcão

— Tem um sofá lá no escritório, quer ficar por lá até que eu feche?

— Eu adoraria – respondeu com os olhos fechados

— Maeve – chamei-a

— Oi – pulou na banqueta abrindo os olhos rapidamente

— Vem – segurei sua mão e a puxei levemente para me acompanhar até o andar de cima.

     Ao entrarmos no escritório, Maeve se jogou sobre o sofá e da forma que seu corpo caiu no mesmo, ele ficou. Preferi trancar a porta para não correr o risco de alguém encontra-la dormindo e bom, prefiro não dizer.

     Quando voltei ao salão do bar, vi Scott conversando em uma roda com outros caras e instintivamente meus pés me encaminhavam até eles, mas no meio do caminho, Robert me parou.

— Nem pense – disse com uma mão no meu peito

— Você nem sabe o que eu ia fazer – tirei sua mão do meu peito de forma brusca

— Eu não sei, mas imagino. – se colocou em minha frente – Ethan, você nem sabe sobre o que o cara tá falando, não vai arranjar confusão

— Eu não ia – resmunguei

— Ia sim. Eu conheço você há três anos, cara. Relaxa, se tem uma coisa que a Maeve não precisa é de alguém pra proteger ela – Robert estava certo em alguns pontos

— Certo. – bufei – Eu vou fechar em vinte minutos. – avisei-o e me afastei.

    Cerca de meia hora depois o bar estava vazio. Eu e Becky demos uma geral no salão e tão logo eu já estava de volta ao escritório tentando acordar Maeve.

— Maeve – acariciei seu cabelo e a mesma não se moveu – Maeve – chacoalhei seu ombro e então a morena deu um pulo no lugar antes de levantar a cabeça e abrir os olhos lentamente – Vamos? – a garota apertou os olhos e os abriu lentamente.

— Pra onde? – elevou o corpo e apoiou nos cotovelos

— Pra casa – ofereci minha mão e a mesma segurou-a se levantando

— Que horas são? – a voz da garota soava embriagada, eu só não sabia se era de sono ou da quantidade de álcool em seu sangue

— Quase 3 da manhã – respondi assim que a mesma se sentou no banco do passageiro.

     Os olhos castanhos esverdeados da garota se arregalaram quando ela me olhou.

— A gente vai acordar todo mundo

— Não vamos, pode ficar tranquila

— Sua irmã está dormindo, eu vou acordar ela – a entonação assustada de Maeve me fazia rir

— Ela não vai se importar – tentei tranquiliza-la, mas não foi muito eficaz visto que ela se manteve preocupada em acordar minha família.

     Quando chegamos no apartamento, meus irmãos estavam dormindo no sofá-cama da sala, como eu esperava. Maeve me esperou para subir até o andar de cima. E depois de escovarmos os dentes e ajudar Maeve a tirar a maquiagem com lenços. – Quase a deixei cega, confesso.

— Boa noite, Maeve – seguro seu rosto e deposito um beijo em sua testa

— Boa noite, espero que sua irmã não me mate – sorriu

— Ela não vai – garanti antes de entrar no meu quarto e depois de um rápido aceno da garota, fecho a porta do meu quarto e me deito no colchão, adormecendo com facilidade.

     Os preparativos para o jantar estavam a todo vapor. Papai estava cuidando do peru, Juliet gostava de fazer sobremesas, por isso ela estava responsável por fazer a torta de abóbora com maçã. Aidan e Mason cuidavam dos molhos enquanto eu e Maeve ficávamos com os legumes e o purê de batatas.

— Qual deles vai seguir na cozinha? – Maeve sussurrou a pergunta me fazendo olhá-la

— Juliet, com certeza. – afirmei – Todos nós gostamos da cozinha, mas Juliet é a única de nós que tem o brilho nos olhos igual ao do meu pai. Mason já está fazendo faculdade voltado a tecnologia, é bem a cara dele – ela riu do comentário – Aidan ainda não sabe o que fazer apesar de estar no último ano.

— Meu irmão também só decidiu o que faria depois de entrar na Belmont. Ele fez um ano de estudos gerais e depois de um incidente com o amigo dele ele decidiu que faria Direito para poder ajuda-lo. – havia um pouco de antipatia na voz da garota ao falar do irmão.

     Antes que eu pudesse responder algo, o celular da garota sinalizou uma mensagem e logo a mesma o pegou. Alguns segundos depois ela colocou o telefone na orelha.

— Porque eu não estou sabendo? – Maeve parecia surpresa com algo e depois de ouvir o que a pessoa do outro lado disse, ela se virou para mim – Ethan, quanto tempo faz que você não pega suas correspondências? – ponderei por um tempo

— Duas semanas, eu acho, porque?

— Está explicado! Eu vou pegar, mas... Como ela sabe meu endereço? – suas sobrancelhas se uniram ao ouvir o que a pessoa do outro lado dizia – Mas é claro que você passaria, mas você sabe o endereço como, Charlise? – a garota então ergueu seus olhos até mim quando Charlise provavelmente disse que eu a passei o endereço daqui. – Certo, eu vou buscar e depois a gente se fala. Eu amo você.

     Ao tirar o telefone da orelha e pousa-lo sobre a mesa, Maeve voltou seus olhos para mim.

— Onde fica a caixa do correio?

— Eu vou com você – disse limpando as mãos no pano e deixando os legumes de lado.

     Avisei meu pai que voltaria logo e levei Maeve até o térreo, onde ficavam as caixas do correio, assim que a abri e tirei as cartas de dentro, notei uma diferente, ao puxá-la havia o nome de Maeve em letras cursivas.

— Acho que é isso que estava esperando – mostrei o envelope e ela pegou-o abrindo em seguida.

     Meus olhos curiosos correram até o papel, a garota notou meu interesse e leu-o em voz alta.

"Afrodite e Eros convidam para a cerimônia em comemoração aos 25 anos de união. A realizar-se no dia trinta e um de dezembro de dois mil e dezoito, às cinco da tarde no The Barn at Faith Farms, Tennesse."

— Seus pais vão se casar, de novo?

— É o que parece – disse ela com os olhos cravados no convite

— O que é esse papel? – perguntei assim que o notei. A garota pegou o mesmo e leu-o com os olhos

— Só pode ser brincadeira – resmungou entredentes

— O que?

— Minha mãe marcou aulas de canto para mim. Eu começo segunda – revirou os olhos

— Aulas de canto? – ela assentiu – Pra quê?

— Aqui ela diz que é para eu e o meu irmão cantarmos enquanto ela entra na cerimônia. – colocou o papel entre o dedo indicador e o do meio — E você está convidado – passou por mim direcionando-se ao elevador.

     Eu tranquei a caixa do correio e a acompanhei com as outras cartas na mão.

— Eu estou? – indaguei assim que parei ao seu lado dentro do cubículo que nos levaria até o andar do nosso apartamento

— Parece que sim... Você vai conhecer a incrível Nahville – havia ironia em seu tom – Viajamos no dia 27 – avisou assim que as portas do elevador se abriram.

Continue Reading

You'll Also Like

59.3K 3.4K 30
❤️🔥 Romance 🔥❤️ . O tempo pode ser bom, mas machuca. Apesar de ter sido abusada sexualmente na infância, Amélia enfrenta todos seus problemas com...
159K 16.6K 36
[Este livro não retrata a realidade nua e crua das favelas, é apenas uma história fictícia com o intuito de entreter] Após passar 72 horas como refém...
7.3K 751 15
Holly Demie é uma mulher que vive a vida como bem entender. Uma exibicionista nata que adora a sensação de ser desejada e cobiçada. Respeitada e Int...
108K 11.3K 43
A vida de Luara nem sempre foi um "mar-de-rosas". A morte de seu pai, as brigas e humilhações de sua mãe, o suicídio e a depressão e ainda por cima q...